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11 Setembro 2025
Tópico: Política
A quem serve a fantasia de uma vitória ucraniana?
Editor / William Schryver — 26 Agosto 2022

Não é vocação destas páginas olhar para a guerra na Ucrânia pelo lado estritamente militar. O artigo a que damos divulgação, contudo, embora centrado nas operações militares, permite abordar questões de natureza política que nos parecem de primeira importância. Uma das quais é esta: não estando à vista, nem sendo plausível, uma vitória dos ucranianos na guerra, por que razão insistem Zelensky e os seus apoiantes ocidentais (EUA, Nato, UE) em recusar negociações com a Rússia e em afirmar que o conflito só terminará com a expulsão completa das tropas russas?
Amnistia Internacional: uma denúncia incómoda
Editor / Batko Milacic — 14 Agosto 2022

A comunicação social passou como gato sobre brasas pelo relatório da Amnistia Internacional que denuncia crimes de guerra cometidos pelo exército ucraniano. De facto, o documento não só revela as violações do direito humanitário do lado ucraniano como, por essa via, coloca em causa a acusação — até agora inteiramente unilateral — acerca dos alegados crimes cometidos pela parte russa. Não admira pois que o relatório, divulgado a 4 de agosto, tenha sido rapidamente remetido a um completo esquecimento.
Onde não dominam, os EUA criam o caos
Manuel Raposo — 10 Agosto 2022

Enquanto se declaram dispostos a prolongar a guerra na Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, os EUA dedicam-se a criar novos focos de tensão em diversos pontos do mundo, num propósito de ameaça e exibição de força. Três acontecimentos o revelam: a visita a Taiwan da congressista Nancy Pelosi, a terceira figura do Estado, desafiando a China; a instigação das autoridades do Kosovo contra a população sérvia, provocando a República Sérvia e a Rússia; e o assassinato de um líder da Alcaida no Afeganistão, com o objectivo de manter o governo dos talibãs debaixo de fogo.
Mais uma guerra?
Editor / Sara Flounders — 6 Agosto 2022

O artigo que divulgamos, centrado na visita de Pelosi a Taiwan, põe o foco no facto de o poder norte-americano estar a criar condições para um confronto militar com a China na região do Pacífico. Ao mesmo tempo, mostra as razões de competição económica que levam os EUA a provocar a China e a colocar o mundo um passo mais à frente no caminho da guerra. Não se pode desligar estes acontecimentos nem do conflito na Ucrânia, em que o Ocidente empenha esforços para debilitar a Rússia, nem das decisões tomadas na recente cimeira da Nato, em Madrid, na qual os EUA manifestaram abertamente o propósito de estender o seu braço armado até ao Extremo-Oriente.
O estado da nação: omissões de um debate
Urbano de Campos — 28 Julho 2022

António Costa e o Governo saíram por cima no debate parlamentar sobre o estado da nação. Não foi difícil. Apesar de todas as críticas, as diversas oposições não beliscaram o nervo da situação presente: a calamidade que atinge as classes trabalhadoras em resultado da crise económica e da guerra. Com efeito, não é “o país” em geral — como se tornou cómodo dizer na linguagem de consenso das lides parlamentares — que é fustigado, mas sim as classes mais pobres, mais penalizadas e mais desprezadas da sociedade.
Cimeira da Nato: marco histórico, diz o governo
Manuel Raposo — 10 Julho 2022

A cimeira da Nato, realizada em Madrid em final de Junho, não podia ser mais explícita sobre o papel da Aliança na defesa dos interesses dos EUA. A unanimidade que dela saiu não esconde o facto de as decisões aprovadas serem em tudo ditadas pelos propósitos norte-americanos de combater a influência crescente da China e da Rússia, arrastando para mais essa aventura os aliados que se deixarem levar.
Ponto de mira
Os valores do Ocidente
Editor — 3 Julho 2022
Os dirigentes europeus e norte-americanos esforçam-se por apresentar a guerra na Ucrânia como uma frente de batalha pelos valores democráticos e de liberdade, e até morais, do Ocidente. Zelenski e as tropas ucranianas estariam a “defender-nos” de uma vaga de obscurantismo e de autoritarismo vinda do Leste, protagonizada pelo regime russo de Putin e, de forma mais dissimulada, pelo regime chinês de Xi Jinping. Depois de terem tornado a guerra praticamente inevitável, é sob esta capa que justificam o esforço para prolongar o conflito, avisando as populações de que terão de suportar todos os sacrifícios durante o tempo que for necessário.
Um olhar sobre o próximo pós-guerra
Manuel Raposo — 20 Junho 2022

Ao mesmo tempo que anunciam repetidamente supostos fracassos militares da Rússia, e até a possibilidade de uma vitória da Ucrânia, os porta-vozes da propaganda Ocidental proclamam aquilo que consideram ser um ganho “estratégico” decisivo e de carácter permanente: a unidade do bloco de forças constituído em torno dos EUA. E exemplificam com o alargamento da Nato aos escandinavos, a (quase) unanimidade das sanções contra a Rússia e a (quase) consonância de esforços no apoio militar aos ucranianos. Olhada mais de perto, contudo, esta unidade não é exactamente como a mostram.
EUA, Reino Unido: mate-se o mensageiro
Editor / Consortium News — 13 Junho 2022

O calvário de Julian Assange prossegue nas prisões do Reino Unido, sob ameaça de extradição para os EUA. A decisão de o colocar ou não nas mãos da polícia norte-americana está agora dependente da ministra britânica do Interior Priti Patel depois de os tribunais terem primeiro negado e depois autorizado a extradição. A questão está assim plenamente no campo político, nada de bom se augurando tendo em vista a ligação, unha com carne, do governo britânico com o poder norte-americano.
Ponto de mira
Voltemos a falar de fome
Editor — 1 Junho 2022
De Bruxelas, António Costa manifestou-se “preocupado” com o nível “elevadíssimo” da inflação em Portugal, relacionando a situação com o “preço elevado que toda a Europa está a pagar” pela guerra. Sublinhou que o factor principal do aumento dos preços é o custo da energia. Costa tinha acabado de sair duma reunião com os seus pares europeus em que foi aprovado o corte das importações de petróleo russo, decisão esta que de imediato causou nova subida dos preços da energia a nível mundial.