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Tópico: Liberdades
Um auto-retrato da direita
Manuel Raposo — 20 Janeiro 2021

Quatro dias depois da invasão do parlamento norte-americano por uma multidão de desordeiros fascistas açulados pelo ainda presidente Trump, Paulo Portas, comentando na TVI os acontecimentos, comparou os manifestantes a “okupas” sem respeito pela “propriedade alheia”; e, esticando os paralelismos, exclamou: “Eu só pensei na Revolução Francesa, quando vi aquilo”.
Elogio do cerco à Constituinte
António Louçã — 7 Janeiro 2021

Quarenta e cinco anos depois daquele memorável 12 de novembro de 1975, já correram rios de tinta para vilipendiar os operários da construção civil que, fartos de serem despachados com promessas vãs, cercaram a Assembleia Constituinte reivindicando um aumento de salários razoável.
Hoje, graças à invasão do Capitólio, podemos apreciar o contraste entre um proletariado consciente e a populaça desembestada das milícias fascistas.
Os crimes do SEF. A excepção e a regra
Urbano de Campos — 21 Dezembro 2020

Todo o arco do poder e adjacências, do Chega ao PCP, adoptou o mesmo critério de julgamento a respeito do assassinato cometido no aeroporto de Lisboa por agentes do SEF: há que salvar a honra das instituições. O SEF é, assim, apresentado como um cabaz de excelente fruta, apenas manchado por umas quantas maçãs podres, de acordo com a imagem consagrada para estas ocasiões.
Como Macron abre o caminho a Le Pen
António Louçã — 5 Dezembro 2020

A lei concebida pelos apaniguados do presidente francês, para garantir a impunidade dos polícias mais enraivecidos, não vai arrancar uma bandeira das mãos da extrema-direita, como é suposto fazer. Vai, pelo contrário, colocar Marine Le Pen na posição de dirigente que tem ideias boas e originais, e Macron na posição do imitador que vem depois pôr em prática essas ideias.
Terror de Estado: uma ferramenta ‘normal’
Manuel Raposo — 28 Novembro 2020

Em Janeiro passado, o general iraniano Qassim Suleimani foi assassinado às ordens de Trump, com o aplauso e a cooperação de Israel. Ontem, um cientista iraniano, Mohsen Fakhrizadeh, especialista em energia nuclear, foi morto numa emboscada na região de Teerão. A longa experiência da CIA e da secreta israelita em assassinatos selectivos, a estreita cooperação entre Trump e Netanyahu, a cumplicidade entre os EUA, Israel e a Arábia Saudita, as ameaças e provocações constantes de todos eles ao Irão, a natureza da actividade de Fakhrizadeh — não deixam dúvidas sobre quem são os mandantes e os beneficiários do crime.
Entender o declínio do imperialismo EUA
Editor / Richard D. Wolff — 19 Novembro 2020

A vitória de Joe Biden nas presidenciais norte-americanas, desejada e festejada por quase toda a União Europeia, corre o risco de esconder um facto nada desprezável: Donald Trump conquistou em 2020 mais 10,5 milhões de votos do que 2016. Dos cerca de 24 milhões de votantes a mais que foram às urnas em 2020 (na que foi considerada a maior votação de sempre das presidenciais norte-americanas), pouco menos de metade optou por Trump. Isto mostra que a ascensão de Trump (e sobretudo do trumpismo) não foi fruto do acaso, e comprova — para lá da personagem e do seu desconcerto — que a política por ele preconizada e praticada nos últimos quatro anos tem uma larguíssima base de apoio entre a população norte-americana.
Moderadamente fascista?
António Louçã — 11 Novembro 2020

O acordo do PSD com o Chega nos Açores podia ter sido desautorizado pela direcção nacional do PSD, mas não foi. E podia ter sido logo aplaudido pelo chefe do Chega, mas também não foi. O PSD não via problemas nenhuns em ficar refém da extrema-direita, a extrema-direita é que punha condições para aceitar o PSD como refém. Quem se fez caro foi o Chega e quem se ofereceu pela primeira oferta foi o PSD. Logo aqui se entende quem está ao ataque e quem procura passar entre os pingos da chuva.
Ponto de mira
As eleições nos Açores como amostra
Editor — 6 Novembro 2020
As eleições regionais nos Açores mostraram, uma vez mais, a tendência para a diminuição do peso relativo das forças do chamado bloco central PS-PSD. Na verdade, a perda da maioria absoluta que mantivera o PS à frente do governo regional (menos 7 pontos) não foi compensada pelo fraco crescimento do PSD (mais 3 pontos). Neste caso, porém, a deslocação do eleitorado dirigiu-se, quase exclusivamente, para a direita. A quebra da CDU e a estagnação do BE, por um lado, e o crescimento do Chega, do PPM e da Iniciativa Liberal, por outro lado, assim o mostram.
EUA: Apoiar, consolidar a luta de classes
Editor / John Catalinotto, Workers World — 31 Outubro 2020

As próximas eleições nos EUA colocam as classes trabalhadoras diante de um dilema: ou alhear-se do voto e deixar que Trump ganhe um segundo mandato, ou empenhar-se na derrota de Trump e entregar o poder a um outro representante das mesmas classes dominantes. Mas se este é o resultado inevitável em termos gerais, o caminho que leva a um ou outro dos desenlaces possíveis não é indiferente para a massa trabalhadora, nos EUA e no mundo.
Opressão das mulheres na agenda neofascista
Urbano de Campos — 8 Outubro 2020

O despertar dos novos fascismos vem acompanhado, em todos os continentes, de um recrudescimento de campanhas ideológicas, de propostas políticas, ou mesmo de medidas efectivas de opressão das mulheres. E quando as forças políticas que a tal se propõem são aceites placidamente como fazendo parte do corpo dos regimes democráticos, quando não parceiros de governos, então são as próprias democracias que expõem a sua precariedade, a sua decadência e a sua incapacidade para fazerem barreira ao reaccionarismo mais extremo.