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Tópico: Sociedade
E não se pode exterminá-los?
Carlos Completo — 16 Abril 2009
Há os “capitalistas honestos”. São os que exploram legalmente. Mas nos últimos tempos, temos sabido da vida de muitos “capitalistas desonestos”: os que foram apanhados à margem da lei. Eis algns dados recentes sobre alguns dos da segunda categoria.
Apareceram nas mãos de Rui Machete, guardadas na Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (!), umas actas desaparecidas da Sociedade Lusa de Negócios que, por sinal, importam para averiguar as falcatruas cometidas no BPN.
Uma imagem da nossa miséria colectiva
Manuel Vaz (em Paris) — 14 Abril 2009
Um médico de 72 anos, reformado, assiste em Janeiro de 2009 à reconstituição da morte do seu filho, um ano e meio depois de a polícia lhe ter batido à porta para o informar de que Olivier fora morto por um polícia “que tinha tido de fazer uso da arma”. A justificação da polícia não o convence. Os factos dão-lhe razão, mas a Justiça não se sabe se lha dará.
Denúncia
Estão a pôr a nossa vida em risco
P.S. (*) — 6 Abril 2009
Este é mais um dos numerosos casos que merecem ser denunciados no funcionamento do Serviço Nacional de Saúde. Porque cada caso destes põe em risco a vida de um cidadão.
Utentes sem médico de família
2 Abril 2009
Só na cidade de Lisboa são mais de 100 mil as pessoas sem médico de família. Duplicaram entre 2004 e 2007. Isto deve-se, sobretudo, ao aumento de inscritos nos Centros de Saúde e à diminuição (em 8%) do número de médicos de clínica geral nestes Centros. Igualmente, e no mesmo período, o rácio do número de inscritos por cada médico de clínica geral subiu 14% (passou de 1582 para 1837). Os factos são teimosos, contradizem a propaganda do governo.
“Isto não é uma brincadeira. É o nosso futuro”
Os estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) reuniram-se anteontem, 31 de Março, em assembleia para debater a política no Ensino Superior. Ficaram decididas acções de mobilização e protesto, reivindicando um ensino superior público, gratuito, democrático e de qualidade para todos.
Negócio de submarinos
17 Março 2009
Está a ser investigada a compra de dois submarinos feita quando Paulo Portas era Ministro da Defesa. Há a suspeita de que o CDS-PP tenha recebido comissões ilícitas num valor superior a 20 milhões de euros. Os indícios resultam de escutas de conversas entre Paulo Portas e Abel Pinheiro, no âmbito do caso Portucale (outro caso de corrupção). Assim, o Bloco Central alargado já tem vários casos para a troca: BPN, Freeport, Portucale e Submarinos. Estamos mesmo a ver qual o resultado total: tudo em águas de bacalhau.
Quando não há justiça social, cresce a caridade
Manuel Monteiro — 11 Março 2009
Diz-se que o capitalismo está em crise, mas os capitalistas não estão. As fabulosas fortunas continuam, no essencial, intactas. A crise do capitalismo abate-se, sobretudo, sobre os trabalhadores. O desemprego cresce em ondas avassaladoras. E isto só agora começou. As grandes multinacionais anunciam milhares e milhares de despedimentos para, escudados na crise, se reestruturarem e retomarem os seus lucros fabulosos. No curso da crise surgem novas fortunas, sobretudo fortunas feitas com base na especulação e na miséria de milhões de seres que perdem trabalho e casa.
Sessão-debate sobre a Palestina
10 Março 2009
A Associação Abril convida todos os que se interessam pela situação na Palestina para ouvirem os testemunhos de Berta Macias e Amílcar Sequeira que, recentemente, visitaram a Palestina e Israel em representação do Tribunal Mundial sobre o Iraque – Audiência Portuguesa, integrados numa delegação de que faziam também parte membros do Conselho Português para a Paz e a Cooperação, da CGTP e do Movimento Democrático de Mulheres. Durante a visita, foram estabelecidos contactos com diversas organizações de resistência, tanto árabes como israelitas. A comunicação, seguida de debate, decorre hoje, 11 de Março, às 18.30h, na sede da Associação Abril (R. de S. Pedro de Alcântara, 63-1.ºdto, Lisboa).
A última encarnação de Gustave Courbet
Manuel Raposo — 5 Março 2009
A história da apreensão, pela PSP de Braga, de meia dúzia de livros com uma capa considerada pornográfica teve duas personagens, ambas ridículas, cada uma a seu modo. Uma é a dos moralistas simples, composta por polícias, padres, chefes de família devotos e por aí fora, para quem sexo e mulheres nuas são pornografia – e pornografia apreende-se, esconde-se, elimina-se. Outra é a dos moralistas “cultos”, aquela gente que se considera instruída, que toma conta dos jornais e televisões, e que argumenta que, sendo a pintura de Courbet “Arte”, então não pode ser pornografia.
Não vale muito a pena falar dos primeiros, porque a crítica que lhes foi dirigida pelos segundos se encarregou de mostrar a boçalidade e o reflexo pidesco da investida da PSP.
Mentir à descarada
Como se fabrica “opinião pública”
Manuel Raposo — 26 Fevereiro 2009
O diário de distribuição gratuita Meia Hora deu destaque de primeira página, na sua edição de 2 de Fevereiro, aos 30 anos da revolução no Irão dizendo que o país vive “arredado do convívio (?) das nações” por apoiar “grupos radicais islâmicos” e por andar a enriquecer urânio “à revelia da ONU”. Dias depois, a 17 de Fevereiro, comentava o resultado do referendo na Venezuela dizendo que Hugo Chávez “agora pode ficar no poder até se fartar”. Para o jornalismo praticado pelo Meia Hora os factos não contam.