Tópico: Mundo

Em apoio à Grécia, concentração hoje, dia 29: Largo Jean Monet, Lisboa, 18h30

29 Junho 2015

Um grupo de organizações solidárias com a Grécia convocou para hoje, 29 de Junho, uma concentração de apoio ao povo grego. O apelo denuncia a chantagem exercida sobre o governo grego e reclama “Deixem a Grécia decidir!”. Afirma ainda que a justiça social e o respeito pelos direitos humanos não são compatíveis com a continuação da política de austeridade. O texto, subscrito pela Associação José Afonso, o Congresso Democrático das Alternativas, a Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida, o CIDAC e a ATTAC, termina dizendo : “Pela coragem e dignidade do povo grego, por todos nós. É numa Europa construída pelos seus povos que queremos viver!”


Base das Lajes, local de crime

Pedro Goulart — 23 Junho 2015

LajesA Base das Lajes tem servido claramente, e por diversas vezes, de apoio a numerosos crimes praticados pelo imperialismo norte-americano à escala global. Como exemplos significativos e ainda recentes desta política submissa e cúmplice de Portugal em relação à política dos EUA, destacamos o papel desempenhado pela Base das Lajes no assalto, mortes e destruição do Iraque ou como local de escala de presos torturados pela CIA e polícias congéneres.
Com a recente decisão do governo norte-americano relativa à saída da Base de cerca de mil militares e civis, portugueses e norte-americanos, antes do fim do ano, os EUA prevêem uma poupança anual de cerca de 500 milhões de dólares. Com inevitáveis consequências no abaixamento do rendimento das famílias açorianas, particularmente na Ilha Terceira.


Órfãos do Muro de Berlim?

Por uma Plataforma Comunista — 30 Maio 2015

25ADebates travados em volta do manifesto Enfrentar a crise, lutar pelo socialismo – Uma perspectiva Comunista, têm-nos permitido encontrar bons motivos de polémica em torno das questões que afectam o movimento comunista e a luta dos trabalhadores pelo socialismo. Publicamos neste número um dos temas vindos a lume, que se prende com a avaliação das causas que permitam explicar a aparentemente súbita viragem dos anos 80 — materializada na ofensiva desencadeada pelo capital, na debilidade da resistência do movimento laboral e no apagamento do movimento comunista. Proximamente, daremos sequência à discussão destes temas.


A indignidade dos lacaios

Pedro Goulart — 21 Abril 2015

greececolony_0Após a vitória do Syrisa na Grécia, e a propósito de algumas iniciativas e propostas do governo grego em relação à União Europeia, ficou clara uma das facetas fundamentais desta Europa: o domínio da ditadura do grande capital, actualmente capitaneado pela Alemanha de Merkel e Schauble, assim como a sua posição opressora e agressiva face às classes trabalhadoras e aos povos da União Europeia. Duas significativas declarações do ministro das finanças alemão, Wolfgang Schauble caracterizam a posição arrogante do imperialismo alemão: “Sinto muito pelos gregos. Elegeram um governo que de momento se comporta de maneira bastante irresponsável”. E, após as difíceis negociações no Eurogrupo, feliz com as cedências do Syriza, o senhor Schauble, irónico e vingativo, afirmava: “Os gregos certamente vão ter dificuldades em explicar aos seus eleitores este acordo”.


Manifestação em Frankfurt contra a austeridade

22 Março 2015

18 de Março. Cerca de 10 mil manifestantes coordenados pelo movimento anti-austeridade alemão “Blockupy” estiveram nas ruas da cidade alemã de Frankfurt a protestar contra o nefasto papel desempenhado pelo Banco Central Europeu (BCE) como membro das troikas, referindo em particular o caso da Grécia. Frankfurt foi palco de violentos confrontos entre manifestantes e a polícia por altura da inauguração da nova e luxuosa sede do BCE, que acabaria por custar cerca de 1,3 mil milhões de euros. Os manifestantes atiraram pedras contra as janelas de vários edifícios e contra a polícia, incendiando também contentores de lixo e carros policiais. As forças repressivas usaram jactos de água e gases lacrimogéneos contra os manifestantes. Daqui resultaram numerosos feridos e centenas de detidos.


Prisão de antifascistas no estado espanhol

Pedro Goulart —

NoPasaranEm 27 de Fevereiro último, a polícia do estado espanhol deteve oito jovens, de origens comunistas diversas, que terão combatido no Donbass em solidariedade com a revolta popular contra o regime de Kiev. As detenções agora efectuadas, foram levadas a cabo no âmbito da operação antiterrorista Danko, dirigida pela Audiência Nacional espanhola (em muitos casos, um digno sucessor do Tribunal de Ordem Pública da Ditadura) e realizaram-se em Madrid, Barcelona, Pamplona, Cartagena, Gijón e Cáceres.


Que não se percam os ganhos da luta do povo grego


José Borralho — 16 Março 2015

greciaO primeiro ganho da luta que o povo grego desenvolveu contra a austeridade da Troika, através de dezenas de greves gerais e de fortíssimas manifestações e ocupações combativas, foi o esfrangalhamento dos vendilhões “socialistas” do Pasok, que ficaram reduzidos a um grupo insignificante depois de durante anos terem sido os aplicadores, em conjunto com a direita da Nova Democracia, da política austeritária e de endividamento da Grécia.



O segundo ganho da luta do povo grego foi levar ao poder uma coligação de pequenos partidos que em nome da esquerda apresentaram ao povo um programa anti-Troika, anti-austeridade, em essência anti-potência alemã, que provocou em toda a União Europeia um arrumar de forças do capital: todos ao lado da Alemanha, todos contra a Grécia e contra os seus próprios povos.




Uma “democracia exemplar”

15 Março 2015

O Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou recentemente analisar dois recursos relativos aos maus-tratos infligidos aos detidos em Guantânamo e proibiu a divulgação de imagens. Num dos casos, o ex-preso político sírio Abdul Rahim Abdul Razak al Janko pretendia processar a Administração norte-americana pelos prejuízos decorrentes da forma como foi tratado em Guantânamo durante sete anos. O ex-preso afirmou ter sido sujeito a métodos que o tentavam derrubar, física e psicologicamente, que lhe causaram “grave sofrimento”, citando, entre outros: os anos de isolamento, as longas crises de privação de sono, as “severas agressões”, as ameaças, incluindo contra a sua família, bem como a falta de assistência médica e a “contínua” humilhação e assédio.


A Grécia e a alcateia

António Louçã — 27 Fevereiro 2015

AlcateiaTem que se lhe diga a questão do negociado entre Atenas e Bruxelas. Capitulou o governo grego, ganhou tempo, ganhou um primeiro round no braço de ferro com “as instituições”, como agora se chama a Troika? Cedeu para além do que devia, como afirmou o veterano da resistência Manolis Glezos? Poderiam discutir-se interminavelmente estas interrogações e outras. Mas não é disso que tratam as linhas seguintes.
Já há muito quem tenha notado como as políticas de austeridade passam por cima do corpo moribundo e, qualquer dia, do cadáver das nossas democracias burguesas. Há quem lamente o pequeno sacrifício, há quem o descreva em tom indiferente, e há quem aplauda mais essa vantagem colateral. De todos, ninguém condensou melhor numa só frase o carácter acessório destas democracias do que o inefável Cavaco Silva: os gregos não podem fazer o que querem.


Todo o apoio ao povo grego!

12 Fevereiro 2015

1.
A vitória do Syriza na Grécia significa uma derrota da política de austeridade levada a cabo pela União Europeia.
Pela primeira vez em toda a Europa, desde que o brutal ataque às classes trabalhadoras foi desencadeado em 2010-2011, as forças partidárias que habitualmente representavam as classes dominantes foram derrotadas e afastadas do governo.

2.
O Syriza apresentou-se às eleições de 25 de Janeiro defendendo o fim da austeridade e a melhoria das condições de vida da população trabalhadora e dos mais pobres; e preconizou o alívio do garrote da dívida pública como passo para o desenvolvimento da economia grega.
Fez frente, deste modo, às imposições com que as potências dominantes da UE estrangulam os países economicamente mais débeis e mais dependentes — como são, além da Grécia, Portugal, a Espanha e a Irlanda. Com isso, pôs também em causa as políticas de ataque ao trabalho que, mesmo nos países economicamente mais fortes, degradam as condições de vida da população assalariada.
Foi precisamente por o Syriza ter prometido lutar pelo fim dessas políticas que a maioria dos eleitores gregos lhe deu a vitória. E é pelas mesmas razões que as populações trabalhadoras de UE olham com atenção e esperança o que se vai passar na Grécia.


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