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Tópico: Mundo
EUA ameaçam guerra generalizada
Sara Flounders (*) — 9 Janeiro 2020
Esta nova década inicia-se com ameaças abertas de barbárie por parte dos EUA. Mas, ao mesmo tempo, os sinais que vêm do Médio Oriente (e de outras partes do mundo) dão conta de uma ampla resistência de milhões de pessoas, fartas de tiranias e de más condições de vida. Resistência essa que não parece já episódica e de propósitos limitados, mas que sugere o germinar de novas ondas de lutas de massas de maior alcance. Não sendo, na maioria, expressamente anti-imperialistas e anticapitalistas, têm contudo como alvo objectivo a dominação das grandes potências (nomeadamente os EUA) e o descalabro a que o capitalismo conduziu o mundo. São por isso potencialmente revolucionárias.
Quem se lembrou de banir a imprensa portuguesa na visita de Netanyahu?
António Louçã — 5 Dezembro 2019
À primeira vista, dir-se-ia que se trata de mais um gesto de prepotência imperial ianque-israelita e mais um agachamento de subserviência portuguesa: Netanyahu e Pompeo pedem um país emprestado para se encontrarem, aterram com as suas próprias comitivas de jornalistas amigos, e proíbem os jornalistas indígenas de estarem presentes. Sem podermos prová-lo, diremos que esta aparência engana. A única explicação com alguma lógica para a imprensa portuguesa ser banida é que a ideia tenha vindo do próprio António Costa.
Libertar Lula: um passo para derrubar Bolsonaro
António Louçã — 8 Novembro 2019
Sejam quais forem as sequelas da decisão anunciada pelo Supremo Tribunal brasileiro, uma certeza se impõe: a questão de libertar Lula tem sido única e exclusivamente uma questão política, como o foi também a questão de condená-lo e prendê-lo.
Com a condenação de Lula em ritmo turbo e em tempo recorde garantiu-se que ele não pudesse disputar uma eleição em que todas as sondagens o apontavam como folgado vencedor. Lula tinha de ser condenado para Bolsonaro ser eleito. Agora, era preciso que Lula fosse libertado para o poder da quadrilha Bolsonaro começar a ser seriamente posto em causa.
O Brexit, para além do circo
Manuel Raposo — 23 Outubro 2019
O circo em que se transformou o Brexit é certamente fruto, também, dos conflitos partidários no Reino Unido, das disputas de poder entre Reino Unido e União Europeia e ainda da pressão exercida a partir de fora pelos EUA para romper e enfraquecer a UE. Mas ficar por aí seria ver só a superfície do assunto e trocar as causas com as consequências.
Existe uma real dificuldade em fazer o divórcio entre RU e UE sem grandes perdas para ambos os lados. Porquê? Porque o capital europeu fundiu-se de tal modo nos últimos 50-60 anos que separar a economia do RU da do resto da UE implica provocar rombos enormes no funcionamento dos negócios do conjunto do capital europeu. A “globalização” na Europa deu-se efectivamente, e fazê-la recuar é uma tarefa impossível. É este o nó do problema que tem bloqueado o Brexit.
Barbárie sob bandeira democrática IV
A gaffe nuclear da NATO
Manlio Dinucci (*) — 19 Outubro 2019
É um segredo de Polichinelo. Mas é também um dos desmentidos mais formidáveis da Aliança Atlântica: bombas nucleares estão armazenadas, violando o Direito Internacional, em Itália, na Alemanha, na Bélgica, na Holanda e na Turquia. Por lapso, um membro da Assembleia Parlamentar da NATO reproduziu-o num relatório, prontamente retirado.
Que os EUA mantêm bombas nucleares naqueles cinco países da NATO está há muito comprovado, em especial pela Federação dos Cientistas Americanos (1). No entanto, a NATO nunca o admitiu oficialmente. Mas algo deu para o torto.
Barbárie sob bandeira democrática III
Rand Corporation: como abater a Rússia
Manlio Dinucci (*) — 9 Outubro 2019
As conclusões de um relatório confidencial da Rand Corporation foram tornadas publicas recentemente, num brief [realizado em Maio de 2019]. O documento revela como gerir a nova Guerra Fria contra a Rússia. Algumas recomendações já estão a ser concretizadas, mas esta apresentação sistemática ajuda a compreender o seu verdadeiro objectivo.
O internacionalismo deles
António Louçã — 5 Outubro 2019
Donald Trump é um chauvinista furioso, que sonha em voz alta com fossos cheios de crocodilos para deter os migrantes latino-americanos na fronteira dos Estados Unidos, que arranca as crianças migrantes dos braços das suas mães e que manda abrir fogo para as pernas de quem pede para entrar. Tudo isto não é apenas retórica: o chauvinismo de Trump mata.
Barbárie sob bandeira democrática II
EUA: 20 a 30 milhões de mortes desde 1945
Manlio Dinucci (*) — 4 Outubro 2019
Não é uma análise, nem mesmo uma opinião: é um facto. A “ordem internacional livre e aberta”, promovida desde 1945 pelos Estados Unidos, custou a vida de 20 a 30 milhões de pessoas em todo o mundo. Nenhum presidente, fosse ele qual fosse, conseguiu mudar o ritmo desta máquina da morte.
No resumo de seu último documento estratégico — Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, 2018 (cujo texto completo permanece em segredo) — o Pentágono afirma que “depois da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e os seus aliados instauraram uma ordem internacional livre e aberta para salvaguardar a liberdade e os povos da agressão e da coerção”, mas que “agora esta ordem está a ser minada pela Rússia e pela China, que violam os princípios e as regras das relações internacionais”. Eis uma alteração completa da realidade histórica.
Barbárie sob bandeira democrática I
As sanções matam
Workers World (*) — 30 Setembro 2019
A generalidade das populações dos países Ocidentais vê com indiferença, quando não apoia, as intervenções do imperialismo, norte-americano ou europeu, em qualquer outra parte do mundo. Sejam elas acções militares, sanções económicas, ameaças diplomáticas ou conspirações políticas, directas ou por procuração. Tornam-se assim cúmplices de crimes, de dimensão muitas vezes desconhecida, cometidos contra milhões de pessoas.
Cimeira do Clima em tom de farsa
Urbano de Campos — 25 Setembro 2019
A farsa mundial montada à volta da adolescente sueca Greta Thunberg chegou ao cume com o discurso patético que a jovem fez em Nova Iorque, na Cimeira da Acção Climática. De lágrima teatral e voz embargada, “acusou” os dirigentes mundiais de não fazerem “o suficiente”. Uma reclamação à medidas das conveniências: é preciso que o mundo inteiro acredite que a solução sairá das mãos dos dirigentes mundiais e de dentro do próprio sistema que eles cuidam em manter.