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Tópico: Liberdades
Os filhos ideológicos de Franco e Salazar manifestam-se
Carlos Completo — 1 Novembro 2013
Em Madrid, milhares de pessoas protestaram contra a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem de mandar libertar a antiga militante da ETA Inés del Rio Prada, detida há 26 anos. Esta decisão do Tribunal evidencia que “o que está suspenso no Estado espanhol são os direitos fundamentais, os direitos humanos, e isso foi dito pelo Tribunal de Estrasburgo de forma clara”, declararam fontes afectas aos presos políticos bascos.
Um alerta terrorista
Carlos Completo — 16 Agosto 2013
O alerta contra o perigo de uma ofensiva terrorista lançado pelos EUA de Obama (à semelhança da “descoberta” das armas de destruição maciça no Iraque, nos tempos de Bush), e logo repetido por vários países satélites da potência imperialista, foi, além do mais, uma cortina de fumo criada para justificar o tenebroso programa de vigilância levado a cabo pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA — o PRISM.
O PRISM é um programa secreto que permite entrar em todo o tipo de comunicações (dentro e fora dos EUA) e que gerou forte polémica quando foi denunciado (e bem) por Edward Snowden, actualmente asilado na Rússia.
A democracia levada à letra
Manuel Raposo — 11 Junho 2013
O primeiro-ministro, quase todos os ministros e secretários de Estado, o próprio presidente da República têm sido perseguidos e apupados por todo o país nos últimos meses. As suas intervenções públicas são muitas vezes sabotadas e mesmo impedidas. É a expressão do desprezo da população pelos governantes, do ódio à sua política e, em limite, da sua aversão ao poder. Não são grupos restritos: são trabalhadores, estudantes, jovens, sindicalistas, utentes de serviços de saúde ou de transportes, taxistas. Mesmo se os ajuntamentos contam dezenas de pessoas, eles expressam a opinião de milhões de cidadãos pelo país fora e, por isso mesmo, esses protestos são de facto protestos de massas. Por muito que isso custe à opinião dominante, é o direito à liberdade tomado à letra, é a democracia em acto.
Crime continuado em Guantánamo
Pedro Goulart — 27 Abril 2013
Uma greve de fome, que se prolonga há 60 dias, atinge actualmente mais de metade dos 166 prisioneiros de Guantánamo. E alguns deles já estão a ser alimentados à força. Os prisioneiros combatem pela defesa dos mais elementares direitos humanos, incluindo os religiosos. Um deles, preso há 11 anos sem acusação nem julgamento, é o árabe Shaker Aamer, um prisioneiro de origem britânica. Ele afirmou ao jornal Observer que já tinha perdido um quarto do seu peso desde o início da greve.
Fichar, atemorizar, desmobilizar
26 Fevereiro 2013
Após uma conferência de imprensa promovida pelo movimento Que se Lixe a Troika, à porta do Aeroporto de Lisboa (local de passagem da equipa da troika que regressava a Portugal), e onde foi publicitada a manifestação do próximo dia 2 de Março, uma agente da PSP mandou identificar um membro do Movimento, justificando-se com “ordens superiores”.Nuno Ramos de Almeida identificou-se. Não foi a primeira vez que um elemento do Que se Lixe a Troika foi identificado pela PSP. Também, Mariana Avelãs, após uma conferência de imprensa, a quando da manifestação de 15 de Setembro, foi identificada e, posteriormente, constituída arguida.
Cuidado com os colaboradores da GNR!
Pedro Goulart — 18 Janeiro 2013
“A GNR está a dar formação a civis para que sirvam de interlocutores junto da população. De norte a sul do país já foram formadas cerca de 1700 pessoas, autarcas, padres, agentes de IPSS, que junto das populações vão ajudar a promover acções de sensibilização e prevenção das forças policiais”. Esta informação resulta de recentes declarações do chefe da repartição de programas especiais da GNR, o major Fonseca, à Antena 1. No dizer do major Fonseca, trata-se de uma relação biunívoca entre a GNR e as populações, considerando que os colaboradores locais também fornecerão às forças policiais “informação privilegiada sobre o que se passa nas suas comunidades”.
Paula Montez perseguida
17 Dezembro 2012
“Activista da desobediência civil e da resistência pacífica”, Paula Montez foi constituída arguida na sequência da manifestação de 14 de Setembro, em São Bento. Não tendo sido presa na manifestação, foi posteriormente convocada para se apresentar no DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal), saindo arguida por cometimento de “ofensas à integridade física da PSP”. Com algumas das habituais “provas” das chamadas forças da ordem: fotografias de qualidade duvidosa, onde se vê um braço erguido segurando um objecto (máquina fotográfica), e que, segundo os investigadores, baseados em “denunciantes” (leia-se provocadores), seriam pedras para atirar à polícia.
Mais uma execução impune
10 Dezembro 2012
Amadora, Janeiro de 2009. Elson Sanches, conhecido por “Kuku”, 14 anos, é abatido à queima-roupa por um agente da PSP, na sequência de uma perseguição policial. No julgamento agora realizado nos Juízos Criminais de Lisboa provou-se que: o disparo do agente da PSP provocou a morte de Elson Sanches; esse disparo foi efectuado a 11 cm da cabeça do jovem; Elson não possuía qualquer tipo de arma. Apesar disto, na decisão da juíza de absolver o agente da PSP parece ter pesado mais o facto do assassinato se ter verificado num “bairro perigoso”, assim como a “credibilidade” do testemunho da PSP. Houve aqui preconceito racial? Houve, certamente, mais uma sentença de classe.
Nuno Santos, Luís Castro e Ana Pitas – tudo boa gente
Pedro Goulart — 29 Novembro 2012
Ainda a propósito da manifestação de 14 de Novembro, que terminou com uma brutal carga policial, sabe-se que o inquérito interno da RTP concluiu que Nuno Santos (director de informação da estação) teria autorizado que “a PSP visionasse as imagens num sítio discreto que não no Arquivo”. E agora também se ficou a saber que dois elementos pertencentes a uma unidade secreta da PSP estiveram no gabinete de Luís Castro, subdirector da RTP (e com a presença de alguns membros da Direcção de Informação), a visualizar as imagens captadas durante a manifestação.
O 14 de Novembro e o aparelho repressivo de Estado
Carlos Completo — 19 Novembro 2012
“Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.” Bertolt Brecht
Em anterior artigo de Urbano de Campos ficou expressa a posição do Mudar de Vida no apoio à Greve Geral de 14 de Novembro. A grande dimensão por esta assumida e o seu significado apareceram, contudo, por iniciativa própria dos jornalistas ou a mando dos seus chefes, ofuscados na comunicação social pelos acontecimentos da parte final da concentração de São Bento. Apesar de não estar de acordo com a acção de alguns dos manifestantes (embora uns pudessem estar sinceramente revoltados e, outros, provavelmente, não passarem de vulgares provocadores policiais), que dedicaram grande parte do seu tempo a atirar pedras à polícia fardada, considero dever repudiar fortemente a actuação das forças repressivas.