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Greve geral / Manifestação
21 Março 2012
No dia da greve geral (este 22 de Março) a CGTP promove em Lisboa uma manifestação que se inicia às 14h00, entre o Rossio e S. Bento.
Mais tarde, às 16h00, a Plataforma 15 de Outubro convoca um desfile, também entre o Rossio e S. Bento, seguido de uma assembleia popular.
Editorial
Os mitos patronais e a crua realidade
Todo o apoio à greve geral
20 Março 2012
As confederações patronais parecem querer inaugurar um novo discurso: “Não falemos de crise, falemos do futuro”. Concordante, o ministro das Finanças procura animar a malta com prognósticos de recuperação económica para 2013.
Mas a realidade vai-se impondo: a Peugeot-Citroën de Mangualde encerrou um turno de laboração e mandou para a rua 350 trabalhadores de uma assentada; a Carris vai reduzir as carreiras e com isso despede 100 motoristas (além de aumentar os passes sociais); a construtora Soares da Costa foi autorizada pelo governo a despedir 940 trabalhadores (mesmo depois de ter ultrapassado o limite legal para o efeito); a privatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo põe em risco os seus 600 trabalhadores; no Arsenal do Alfeite, praticamente inactivo, teme-se igualmente pelos postos de trabalho; dezenas de milhares de empregados da indústria hoteleira e de operários da construção civil estão ameaçados de despedimento por falência das empresas.
Esta é a realidade que o discurso dos patrões e do governo não pode mudar, mas quer disfarçar.
O silêncio vale ouro
20 Março 2012
Nogueira Leite falava, falava – foi para a CGD, calou. Catroga, gritava, gritava – veio a EDP, silenciou. Por favor, arranjem um tacho ao beato reaccionário, neoliberal, João César das Neves. Já não suporto a suas evangélicas súplicas! FB
Lugares guardados
20 Março 2012
Luís Amado, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo Sócrates e defensor do “choque neoliberal” já foi recompensado com a nomeação para chairman do Banif…
Pedro Passos Coelho confessa estar a aprender com a troika, tal como a troika está a aprender com ele. Se o seu governo cair pela destruição do país, já tem emprego garantido, ao contrário do exército de desempregados, pobres e indigentes que irá deixar como rasto. FB
Síria: um testemunho de Damasco
Bawsat / MV — 18 Março 2012
A campanha dos EUA e da União Europeia contra a Síria está no auge. Cientes do que sucedeu no caso recente da Líbia com a aprovação de sanções pela ONU, a China e a Rússia decidiram desta vez não ir atrás de norte-americanos e europeus, impedindo assim uma intervenção militar com o aval das Nações Unidas. Mas as potências imperialistas não desistem e fazem tudo para impulsionar a acção armada contra o regime sírio, concretamente fornecendo material de guerra aos rebeldes. A par disso, levam a cabo a indispensável demonização do regime, tal como nos casos antecedentes do Iraque e da Líbia. O testemunho seguinte, uma carta enviada de Damasco e publicada no blogue Spectrum, lança alguma luz sobre o caso.
Ironias da crise
Despolarização, fim do crescimento global, rebeliões periféricas, crise ideológica
Jorge Beinstein / MV (*) — 16 Março 2012
Pegando em dois factos aparentemente sem relação – a revolta árabe de 2011 e o desastre nuclear de Fukushima no Japão – o economista Jorge Beinstein mostra que ambos decorrem da corrida desenfreada do capitalismo industrial às fontes de energia. Num caso, condenou o Japão a atapetar o seu território, de alto risco sísmico, com uma multidão de centrais nucleares sem controlo eficaz; noutro caso, converteu o mundo árabe numa área subdesenvolvida consagrada à extracção intensiva e ao transporte de petróleo.
“O mundo burguês anterior aos colapsos económicos de 2007-2008”, diz o autor, “encaminhava-se eufórico e triunfalista para um variado leque de crises (energéticas, financeiras, sociais, ambientais, políticas, etc.) cuja convergência dava sinal da proximidade de um ponto de inflexão decisivo, de passagem rápida para uma época turbulenta”. É desta mudança que Beinstein procura captar o sentido.
Solidariedade com Falcão Machado
15 Março 2012
João Falcão Machado, membro da Plataforma 15 de Outubro e que informou o Governo Civil da realização de uma das duas manifestações ocorridas em 24 de Novembro último, foi constituído arguido pela PSP, por “crime” de desobediência civil. Isto, a pretexto de que tal manifestação contrariou a lei vigente, que, aos dias de semana, só permite manifestações a partir das 19 horas e esta se terá iniciado às 15. Com tais medidas, as forças repressivas pretendem intimidar os militantes, visando desmobilizar as lutas do movimento de massas contra as medidas de austeridade impostas pela troika e pelo governo do patronato. Não nos deixemos intimidar!
Nove anos depois da invasão
Os efeitos da guerra suja no Iraque
Cristina Meneses — 15 Março 2012
Por ocasião do 9.º aniversário da invasão do Iraque pela coligação liderada pelos EUA, o Tribunal-Iraque (Audiência Portuguesa) organiza, no próximo dia 17 de Março, uma sessão pública no Centro Arte e Recreio, em Guimarães – Capital Europeia da Cultura.
Dois resistentes iraquianos, Mundher Adhami e Haifa Zangana, apresentarão depoimentos sobre o assassinato de professores e cientistas iraquianos e sobre os efeitos do uso de armas proibidas pelos ocupantes. Eis alguns dados referentes aos crimes de guerra cometidos nos últimos nove anos que serão debatidos na sessão de Guimarães.
O bispo manda-chuva
14 Março 2012
“Noutros tempos já se teriam levantado súplicas ao céu a implorar a graça da chuva”, mas “parece que os crentes não se fazem ouvir e a maioria da população não acredita na providência divina, mas somente na previdência de Bruxelas”, disse António Vitalino Dantas, bispo de Beja, a respeito da seca. O bispo refere ainda que “as recomendações de Jesus no evangelho e de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima, pedindo oração e sacrifícios pela conversão dos pecadores e pela paz no mundo, não encontram eco nos nossos ouvidos”. Razão têm “os crentes”: apesar da fezada de Assunção Cristas e dos lamentos de Vitalino Dantas, percebem que a providência divina pode menos que o anticiclone dos Açores.
Austeridade mata
Não foram apenas o frio e a gripe os responsáveis pelo elevado número de mortes em Fevereiro
Pedro Goulart — 14 Março 2012
O aumento anormal da taxa de mortalidade em Fevereiro teve, certamente, outras razões para além da gripe e do intenso frio que se fez sentir neste mês. O Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA) salientou que em duas semanas (na terceira e quarta de Fevereiro) houve mais de 6000 mortos, número muito superior (mais 1000 óbitos) à média verificada nesta altura do ano. E a Associação de Médicos de Saúde Pública afirmou recear que a subida das taxas moderadoras, o aumento das despesas com medicamentos e o agravamento da situação económica das famílias pudessem igualmente ser responsáveis pelo excesso de mortalidade.
