Arquivo: Agosto 2023

A importância da cimeira dos BRICS

Editor / Rui Lourido — 30 Agosto 2023

Mais de 40 países manifestaram interesse em integrar os BRICS

Os meios ocidentais tentaram por todos os processos, e desde há longos meses, diminuir a importância da cimeira dos BRICS realizada há uma semana na África do Sul. Uma informação objectiva, porém, dá conta de que os países do chamado Sul Global reunidos em Joanesburgo deram um passo importante no sentido de se libertarem da tutela do ocidente imperialista, congregando-se para estabelecer relações de colaboração que lhes permitam não apenas prescindir, mas também rejeitar as instituições internacionais que os têm sujeitado à eterna condição de países dependentes.


Os limites da globalização imperialista

Editor / Domenico Moro — 17 Agosto 2023

A tendência globalizadora do capital verificada nas últimas três décadas parece abeirar-se de um limite

O artigo seguinte, do italiano Domenico Moro, procura realçar as contradições que crescem presentemente no mundo capitalista em resultado da guerra económica movida pelos EUA contra a China, seu principal competidor. A divisão que está em marcha entre os dois colossos arrasta para um ou outro lado economias e países de todo o globo, apontando para a formação de dois campos económicos opostos e em confronto político.


JMJ: um encontro de bons espíritos

Manuel Raposo — 11 Agosto 2023

Abusos: um assunto que a Igreja quer tratar à porta fechada

Mesmo os que hoje se dizem não crentes ou ateus fizeram coro com os prosélitos da Igreja Católica nos elogios rasgados ao “êxito” da Jornada Mundial da Juventude. Personagens como João Soares (que alardeia ser ateu, republicano e socialista), ou Marcelo Rebelo de Sousa (que exibe a sua condição de fiel católico e não pode esconder o passado fascista e colonialista) coincidiram, babados, nos encómios à Igreja e a “Sua Santidade”.


Lucros da banca e moral oficial

Urbano de Campos — 1 Agosto 2023

Fraude no BES valeu 12 mil milhões. Ricardo Salgado acusado de 65 crimes. Veremos que justiça vai ser feita

Os lucros da banca que actua em Portugal, revelados nos últimos dias, deram aos meios de comunicação oportunidade para veicular uns quantos reparos moralistas. O moralismo consistiu nisto: manifestar uma espécie de comiseração para com o cidadão comum, aflito para pagar as contas, ao mesmo tempo que se justificava a opulência da banca como coisa absolutamente impoluta e inelutável. Como quem nos diz: “Temos pena, mas são estas as regras do jogo”.