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Arquivo: Dezembro 2007
Repressão sobre os imigrantes na Coreia do Sul
Indymedia (adaptação) — 8 Dezembro 2007
Em 27 de Novembro, três funcionários do Sindicato dos Migrantes da Coreia do Sul (SMCS) foram presos à saída de casa ou do emprego. A direcção do SMCS tem sido um alvo preferencial da intensificação geral da repressão do governo sobre os imigrantes indocumentados naquele país. Desde Agosto, cerca de 20 membros e funcionários foram detidos pelas autoridades. Reside na Coreia do Sul cerca de 1 milhão de estrangeiros, calculando-se que 230.000 deles sejam trabalhadores sem documentos. Atraídos pelo “sonho coreano”, o número de trabalhadores imigrantes na Coreia do Sul não pára de crescer. Como a política de imigração tem sido incapaz de encontrar soluções legais, o governo resolveu recorrer à brutalidade das detenções e das deportações.
Sobranceria da União Europeia na cimeira com África
M. Raposo — 7 Dezembro 2007
Como a hostilidade grosseira do ministro Luís Amado contra Robert Mugabe não chegou para afastar o presidente do Zimbabué da cimeira UE-África, a dra Ana Gomes (PS) chegou-se à frente com declarações mais bombásticas. Segundo ela, bom número de dirigentes africanos não deveriam estar na cimeira mas sim na prisão, por despotismo e violação de direitos humanos.
O concerto a duas vozes do governo português e dos seus roncadores é patente nestes episódios e reflecte a cínica e sobranceira posição da UE nas suas relações com a África.
Mineiros mexicanos entram no quinto mês seguido de greve
Indymedia (adaptação) —
Estão em greve há cinco meses os 1.200 operários da Mina de Cobre de Cananea (Sonora, México), a maior mina de cobre do México e uma das maiores do mundo. O Sindicato dos Trabalhadores das Minas e da Metalurgia, que os representa, reivindica o respeito pelas condições de saúde e de segurança na mina. Cananea tem um longa história de lutas laborais, entre as quais se destacam a greve de 1906 que contribuiu para desencadear a Revolução Mexicana e uma greve muito dura em 1999 que terminou com a derrota dos trabalhadores. A maior parte do cobre extraído na mina é exportado para os Estados Unidos, onde é utilizado na indústria de equipamentos electrónicos.
Armas de urânio na agenda da ONU
A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou ontem (ver nosso artigo com apelo do Tribunal-Iraque) uma resolução que exprime preocupação com os “efeitos do uso de armas e munições com urânio empobrecido” e decide incluir o tema na sua agenda de 2008. A resolução foi aprovada por 136 votos, contra 5 (EUA, Israel, Reino Unido, Holanda e República Checa) e 36 abstenções, entre estas a de Portugal. A França, que antes votara contra, não participou na votação. O governo de Sócrates ignorou, assim, as posições dos portugueses que lhe exigiam a modificação do sentido de voto. (Ver www.banthepleteduranium.org Texto da resolução: http://www.un.org)
Sevilha: centro social resiste ao despejo
Cândido Guedes —
No bairro sevilhano de Pumarejo, às 8 da manhã de 29 de Novembro, jovens activistas ofereceram resistência não violenta à força policial enviada pelas autoridades para desalojar o Centro Social “Casas Viejas”, instalado numa antiga fábrica que há cinco anos fora por eles ocupada e recuperada para actividades sociais, de luta e culturais.
Democrática ditadura
6 Dezembro 2007
Em entrevista publicada – significativamente, a 25 de Novembro – no Diário de Notícias, Mário Soares faz rasgado elogio à política “determinada” e “corajosa” de Sócrates, e aconselha-o – “agora” – a “dialogar com o mundo do trabalho”. Ao mesmo tempo, declarando-se “chocado” com o modo “como as desigualdades sociais se agravam nos últimos tempos”, Soares diz que “tem de se lutar contra isso”.
Não faz mais do que transmitir ao jovem Sócrates a receita de um velho oportunista, mestre da arte de governar à direita piscando o olho à esquerda.
Não há uma Europa, há duas
Em contraste com as solenidades e os rituais políticos dos governantes, a Europa dos trabalhadores e dos povos está em efervescência, numa sucessão de greves, manifestações, ocupações e revoltas.
Em Itália grita-se “não a um governo berlusconista sem Berlusconi”. Em França, Sarkozy encontra uma firme oposição popular às suas “reformas”. Estudantes universitários e secundários ocupam centenas de escolas e universidades em França, Grécia e Itália. Ferroviários alemães exigem consideráveis aumentos de salário e paralisaram a economia do país durante vários dias. A juventude pobre e marginalizada dos subúrbios de Paris – para onde são segregadas as famílias de origem imigrante, discriminadas, subempregadas e diariamente agredidas pela polícia – reage violentamente à morte de dois jovens durante confrontos com a polícia. Em Portugal, a greve geral da Função Pública, a 30 de Novembro, segue-se à grande manifestação de 18 de Outubro.
Quatro encontros MV em Novembro
5 Dezembro 2007
No mês de Novembro, tiveram lugar quatro sessões públicas de apresentação do Mudar de Vida e de debate político. A 1, em Coimbra (ja noticiada), a 22, em Lisboa (Grémio Lisbonense), a 23, no Pinhal Novo (SFUA) e a 24, em Aljustrel (Centro de Cultura Libertária). Estas sessões tiveram o apoio de colectividades que encontram na colaboração com o MV a oportunidade de discutir temas políticos ou assuntos de interesse local.
A velha toupeira
João Bernardo —
A propósito do «pauzinho na engrenagem», de que falava o desenho de Manuel da Palma no nº 2 do Mudar de Vida, lembrei-me de que sabotagem provém de uma palavra francesa, sabot, que significa tamanco. Era o calçado dos operários no começo do capitalismo, isto se tinham alguma coisa para pôr no pé, e como os tamancos eram de madeira e as engrenagens daquela época não eram muito fortes, quando o tamanco caía, a máquina parava, e o trabalhador ganhava assim algum tempo, sobre o tempo de trabalho que tinha de vender ao patrão.
Imperialismo devolve afegãos aos talibãs
José Mário Branco —
Um relatório do Senlis Council (um centro de estudos pró-ocidental que integra a Rede de Fundações Europeias) revela que os talibãs já contam com presença permanente em 54% do território do Afeganistão, exercendo um significativo controlo psicológico e ganhando cada vez mais legitimidade aos olhos dos afegãos. A questão já não é se chegarão a Cabul, mas “quando e de que forma”.