Arquivo: Novembro 2010

“Crise” da Coreia made in Washington

Workers World / MV (*) — 29 Novembro 2010

hillary-coreia-do-sul.jpgSempre que uma “crise” a respeito da Coreia aparece de repente nos meios de comunicação dos EUA, a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) é apontada como culpada, e como tendo-a originado com alguma atitude irracional. Os factos, ou aquilo que a eles conduziu, são totalmente desprezados. Foi o que sucedeu com o caso ocorrido nos últimos dias. É verdade que a Coreia do Norte bombardeou a ilha de Yeonpyeong em 23 de Novembro. Mas o que aconteceu antes disso?


Solidariedade com a Palestina

28 Novembro 2010

O MPPM promove uma sessão pública evocativa do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina (29 de Novembro, 21 horas, na Casa do Alentejo, Lisboa). Intervenções de Maria do Céu Guerra, Carlos Almeida e Adel Sidarus, da direcção do MPPM, e do embaixador Mufeed Shami, representante diplomático da Palestina. Em 29 de Novembro de 1947, a ONU aprovou a criação, na Palestina, de dois estados, um árabe e um judaico. Só o estado judaico foi constituído. Passados 30 anos, a ONU adoptou nova resolução em que proclamou o 29 de Novembro como Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, convidando governos e organizações a cooperar na solução do problema da Palestina.


Projecto para Abril e Maio

Na sede do núcleo do norte da Associação José Afonso (dia 29, às 21h30), será dado o pontapé de saída ao projecto “Ocupar Abril, tomar de assalto o mês de Maio”, proposto pela AJA-N. Pretende-se com a iniciativa encher os meses de Abril e Maio de 2011 com actividades descentralizadas que celebrem datas, eventos, acontecimentos, homens, mulheres, factos, épocas, etc., que tenham contribuído para o desenvolvimento da humanidade, para tornar o mundo mais livre, mais justo, mais fraterno e solidário. O núcleo da AJA convida pessoas e organizações a estarem presentes na reunião, ou a apoiarem a ideia da forma que entenderem, para que o projecto possa ser partilhado o mais amplamente possível.


França: uma população em estado de alerta

François Pechereau — 27 Novembro 2010

grevefrance2.jpgDesde a aprovação da lei do presidente Sarkozy relativa à alteração das reformas, a participação nas movimentações de protesto tornou-se menos importante. E, no entanto, há muito tempo que não se via em França uma mobilização de massas tão importante. Cada dia de manifestação reunia milhões de pessoas (até três milhões no auge dos protestos): as fábricas bloqueadas, as refinarias e postos de combustíveis fechados, o lixo não recolhido, as pontes e os pontos estratégicos das cidades cortados.
Os grevistas conseguiram, desde há alguns anos, utilizar técnicas eficazes, quase cirúrgicas, de intervenção, que – com muito poucos recursos – bloquearam o país muito rapidamente.


O crivo

26 Novembro 2010

As brutais medidas anti-sociais do Orçamento do Estado para 2011 foram aprovadas pela desavergonhada partidocracia PS/PSD. Não houve, portanto, chantagem entre o PS e o PSD. Houve sim, mais uma vez, uma chantagem de ambos contra a maioria do sacrificado e explorado povo português. As monstruosas medidas anti-sociais de Sócrates e Passos Coelho vão ter dois crivos: a Assembleia da República, primeiro, e a revolta popular, depois… FB


Todo o apoio à greve geral!

24 Novembro 2010

portinari_a_greve.jpg1. Passo a passo, o patronato e o poder vão impondo aos trabalhadores mais pobreza: menos emprego, menores salários, mais baixo poder de compra, pior saúde, pior educação, menos apoios sociais.

Uma sociedade que promete um futuro pior que o presente não serve!
O capitalismo mostra-se incapaz de responder às necessidades de progresso da população – em Portugal, na Europa e no mundo. É esta a lição principal a tirar do marasmo da economia e das crises sucessivas que, de ano para ano, afundam as condições de vida dos trabalhadores.
O progresso, sob o capitalismo, é hoje uma miragem. Aos trabalhadores interessa um sistema económico e uma organização social de onde sejam banidos o lucro, a exploração do trabalho, a apropriação privada da riqueza – os verdadeiros causadores das crises e da degradação da vida social.


Sair do beco

23 Novembro 2010

O movimento para a greve geral de 24 de Novembro ganha peso, com greves parciais e adesões de diversos sectores. Pode vir a ser o maior protesto de sempre. Mas é preciso dizer que a falta de resultados práticos dos inúmeros protestos já realizados desmoraliza muitos trabalhadores, que não vêem o rumo político do país mudar. O que tem faltado às múltiplas greves e manifestações não tem sido a força para reclamar mudanças políticas – tem sido a força para as impor.

Os trabalhadores parecem, assim, prisioneiros de uma alternativa sem saída: um PS que já mostrou o que pode fazer pelo patronato, mas que ensaia agora uma máscara “de esquerda” diante das propostas radicais do PSD; e um PSD mensageiro declarado de políticas que visam sem rebuço o empobrecimento dos assalariados.
Este ciclo vicioso só existe enquanto não houver força da parte dos trabalhadores para recusarem pagar a crise e oporem-se de forma maciça às imposições patronais. É para começar a criar esta força que a greve geral será importante.


O regabofe

22 Novembro 2010

Foi dito que 630 mil portugueses estão com dívidas aos bancos. Porque é que o Banco de Portugal e o ministério das Finanças não divulgam a evasão fiscal e as dívidas da banca ao Estado? Se o Banco Central Europeu empresta dinheiro à banca a 1%, porque é que a banca empresta depois a Portugal a mais de 6%? É a especulação capitalista defendida pela partidocracia PS/PSD/CDS. Os serventuários do capitalismo sabem que a execução do orçamento para 2011 vai ser uma fraude porque o sistema financeiro não vai pagar os impostos devidos ao Estado. FB


Um longo lastro de razões para a greve geral

Urbano de Campos —

greve_geral.jpgDe repente, alguém inventou que “vivemos acima das nossas posses” e que se torna por isso “urgente fazer sacrifícios” – e a ideia fez carreira. Os destinatários exclusivos destas mensagens são os trabalhadores, a quem se exige mais produção com menores salários e menor consumo – para que as empresas, diz-se, sejam mais “competitivas” e possam “de futuro”, assim se promete, criar novos empregos.
Tudo isto assenta numa mentira: o capitalismo está em crise porque não consegue vender tudo o que produz; a competição entre capitais aumenta por isso mesmo, levando as empresas a quererem lucrar mais com menos gastos e com menos mão-de-obra, agora e no futuro. O fito das políticas de “sacrifícios” é, pois, o de embaratecer à bruta a força de trabalho e o seu resultado é o empobrecimento da massa trabalhadora assalariada.


“Poucas expectativas” sobre a nova estratégia

Manuel Raposo — 20 Novembro 2010

lajescimeira.jpgEm declarações feitas à Lusa em 13 de Novembro, o Comandante Operacional dos Açores, tenente general Alfredo Cruz, manifestou “poucas expectativas quanto ao novo conceito estratégico da NATO” porque “a sua principal razão de ser, um inimigo, desapareceu”, desde o fim do Bloco de Leste e a dissolução do Pacto de Varsóvia.


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