Tópicos
- Aos Leitores (20)
- Breves (968)
- Cartas (44)
- Cultura (42)
- Economia (157)
- Editorial (76)
- Efeméride (51)
- Liberdades (519)
- Mundo (893)
- País (1371)
- Política (1377)
- Sociedade (260)
- Trabalho (449)
- Tribuna (15)
- Ver-Ouvir-Ler (37)
Links
Número de consultas:
(desde 7 Outubro 2007)
Última actualização do site:
18 Novembro 2025
Tópico: Mundo
Colômbia ameaça países vizinhos
16 Março 2009
Juan Santos, ministro da Defesa do presidente colombiano Uribe e candidato à Presidência da República da Colômbia, afirmou recentemente o direito das forças armadas colombianas intervirem militarmente na Venezuela e no Equador. Isto, a pretexto de perseguir “grupos armados terroristas”, (FARC?) o que, segundo o ministro, seria “um acto de legítima defesa”. Esta doutrina defendida por Juan Santos, e que é seguida pelo imperialismo norte-americano, obteve o apoio das forças armadas colombianas, que contam hoje com mais de 400 mil militares. Na Venezuela e no Equador estas afirmações já provocaram uma justa indignação.
A China é banca dos EUA
Carlos Simões —
Em Fevereiro, Hillary Clinton esteve na China na última paragem da sua viagem ao Oriente. No encontro com os líderes chineses, a secretária de estado norte-americana garantiu o financiamento do programa de retoma económica dos EUA e iniciou uma nova fase nas relações entre os EUA e esse país.
Como dantes
15 Março 2009
Na sua primeira visita a Israel, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton defendeu a criação de um Estado palestiniano como medida “inevitável” para acabar com o “conflito no Médio Oriente”. Reafirmou, ao mesmo tempo, o apoio “firme e duradouro” dos EUA a Israel. Como a origem do conflito no Médio Oriente é Israel, como as agressões aos países vizinhos têm sido apoiadas pelos EUA, como os EUA financiam e armam Israel – as palavras de Clinton não dizem nada de novo.
Greve geral vitoriosa em Guadalupe
13 Março 2009
Depois de 44 dias de greve geral, o LKP (União Contra a Exploração, agrupamento de 49 organizações, partidos e sindicatos) assinou um acordo com os representantes do Estado francês, terminando o movimento de protesto. As principais reivindicações foram vitoriosas: 200 euros de aumento para os salários mais baixos e uma baixa no preço dos bens e serviços essenciais. Guadalupe é um arquipélago das Caraíbas, com 450 mil habitantes e faz parte dos departamentos franceses na América. Também na Martinica, igualmente nas Caraíbas, uma greve geral por idênticas razões já dura há mais de um mês.
Prisões privadas e acumulação
6 Março 2009
Na Pensilvânia, EUA, os juízes Ciavarella e Conahan, que estão a ser julgados por corrupção, num processo que ainda decorre, consideraram-se culpados por terem recebido 2,5 milhões de dólares dos proprietários de prisões privadas, em troca da condenação à prisão de cerca de 2 mil crianças que, muitas vezes, nem sequer tinham acesso a qualquer advogado. A privatização das prisões nos EUA nas últimas décadas transformou o que era encargo do Estado num chorudo negócio capitalista alimentado com dinheiros públicos. Pelos vistos, tanto aos proprietários das prisões, como aos juízes, não faltou a tal iniciativa privada tão necessária à acumulação de capital e de riqueza pessoal.
Contra o apartheid israelita
John McDermott, professor de História canadiano, participa numa sessão pública contra o apartheid israelita a realizar na Faculdade de Ciências de Lisboa, hoje, 6 de Março, às 15 horas. Será projectado o filme Wadi Funkin, a aldeia cercada. A semana internacional contra o apartheid israelita foi iniciada há três anos na Universidade de Toronto, Canadá, alcançando enorme repercussão em universidades de todo o mundo. Um exemplo recente foi o cancelamento de um intercâmbio de estudantes entre as universidades de São Paulo, Brasil, e Tel-Aviv, Israel. O responsável internacional do PT brasileiro justificou a decisão pelo parentesco entre o apartheid israelita e o apartheid sul-africano.
Independentistas bascos votaram nulo
5 Março 2009
Depois de a “Justiça” do estado espanhol ter proibido todas as candidaturas independentistas do País Basco, grande parte do eleitorado destas correntes decidiu-se pelo voto nulo, seguindo a orientação dos independentistas de esquerda da proibida D3M e da ETA. O resultado está à vista. Para além de mais de 30% de abstenções, os votos nulos que, em 2005, foram apenas 4 mil, subiram agora para 100 mil! São, pelo menos, 100 mil bascos excluídos da participação política legal no seu país! Mas, entre nós, os médias do sistema preferem dar relevo ao decréscimo de votos no Partido Nacionalista Basco, ao aumento dos votos dos partidos espanholistas e esconder os votos nulos e o seu significado.
Obama, apoiante da pena de morte
António Louçã — 1 Março 2009
No seu discurso de 25 de Fevereiro, Barack Obama distanciou-se enfaticamente da prática da tortura que a quadrilha Bush-Cheney-Rumsfeld vinha assumindo com toda a desfaçatez. O encerramento do centro de tortura de Guantánamo parece um sinal concebido para reforçar essas categóricas garantias verbais do novo presidente. Fica por observar o que fará Obama doutros centros de tortura, como o de Bagram, no Afeganistão, e até onde responsabilizará os torcionários e seus mandantes, que durante a administração anterior praticaram a tortura sem peias nem escrúpulos.
Flores de Gaza, lucro de Israel
Carlos Simões — 13 Fevereiro 2009
Após 20 meses de bloqueio, Israel permitiu a exportação para a Europa de 25 mil cravos provindos de Gaza. Desde a eleição, em Junho de 2007, do movimento Hamas para governo da autoridade palestiniana que Israel e Egipto, com o apoio dos Estados Unidos da América e da União Europeia, impuseram uma proibição à entrada e saída de bens da Faixa de Gaza. Alimentos, combustível e medicamentos, sejam mercadorias ou ajuda humanitária, são inspeccionados e confiscados na fronteira. Durante a breve trégua do Outono de 2008, Israel permitiu movimento de bens, mas o seu volume manteve-se abaixo de 3% dos valores de 2007.
“Viva Palestina”
Para Gaza, com amor
Rita Moura — 11 Fevereiro 2009
Um mês depois do genocídio em Gaza, o trio terrorista – Livni (que levou a cabo o último massacre), Netanyahu (que a criticou por ter terminado o ataque cedo demais), e Lieberman (que pretende negar cidadania aos israelitas árabes) – ganhou as eleições em Israel. Os cidadãos israelitas, na sua maioria, mostraram mais uma vez que são pela guerra em vez da paz, pela morte em vez da vida.