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Tópico: Mundo
Repressão em Marrocos
7 Junho 2010
Em 4 Junho, a polícia de Casablanca arrombou a porta do apartamento de Zineb El Rhazoui, jornalista e co-fundadora do Movimento Alternativo para as Liberdades Individuais, que se encontrava na companhia de Ali Amar, jornalista, antigo director do Journal Hebdomadaire (proibido em Janeiro) e autor do livro Mohammed VI, le grand malentendu. Os agentes transportaram os dois jornalistas à Prefeitura da Polícia onde os submeteram a longo interrogatório. O processo contra Zineb El Rhazoui faz menção ao consumo de vinho e à presença de um preservativo em sua casa. Ambos foram libertados, mas Ali Amar foi convocado a apresentar-se posteriormente na Perfeitura.
Concentrações hoje em Lisboa e Porto
1 Junho 2010
Mais de duas dezenas de organizações convocam para hoje, dia 2, às 18 horas, frente à embaixada de Israel em Lisboa (Rua António Enes, 16), nova concentração de repúdio pelo ataque das tropas israelitas à “Frota da Liberdade” cometido na madrugada de segunda-feira. Será entregue na embaixada uma posição conjunta de condenação do crime e exigindo a punição do estado de Israel. O texto reclama ainda a libertação dos activistas sequestrados, o levantamento do cerco a Gaza e o fim da ocupação da Palestina. Também no Porto haverá uma concentração, à mesma hora, na Praceta Palestina, na Rua Sá da Bandeira, acima do Bolhão. Protestos semelhantes estão marcados por todo o mundo ao longo da semana.
Marinha israelita faz banho de sangue no mar de Gaza
31 Maio 2010
O Comité de Solidariedade com a Palestina divulgou um comunicado em que denuncia o massacre cometido esta manhã pela marinha israelita contra barcos que levavam ajuda humanitária à população palestiniana da Faixa de Gaza. Também a Comissão Nacional de Apoio ao Tribunal Russell para a Palestina tomou posição pública. O crime está a provocar protestos em todo o mundo e estão a ser convocadas manifestações junto das delegações diplomáticas israelitas. No nosso país, várias organizações apelam a uma concentração junto da embaixada israelita em Lisboa, hoje às 17h30. Para já, aderiram o Comité de Solidariedade com a Palestina, MPPM, Tribunal-Iraque, SOS Racismo, Pagan, Colectivo Mumia Abu Jamal, Fórum pela Paz. Outras organizações estão a ser contactadas ao mesmo tempo que se solicita a todas as pessoas que convoquem amigos e conhecidos por todos os meios.
Garzón, um herói dos direitos humanos?
A. Chalmeta, Diagonal / Pedro Goulart — 25 Maio 2010
Recentemente, no Estado espanhol, foram dirigidos poderosos ataques contra o juiz Baltazar Garzón, por este ter tentado investigar os crimes cometidos durante a ditadura franquista. Parte da esquerda espanhola e dos movimentos sociais mobilizaram-se a seu favor, tentando defendê-lo das manobras judiciais da direita (que visavam afastá-lo) e assumindo-se em apoio das vítimas do franquismo. No país vizinho, houve diversas manifestações e petições de intelectuais em sua defesa, mas considerando apenas este lado da acção do “juiz estrela”. Também, na mesma linha, surgiu em Portugal uma petição a seu favor. Entretanto, Garzón era suspenso das suas funções pelo Conselho Geral do Poder Judiciário.
Sahara Ocidental
13 Maio 2010
Em 30 de Abril, o Conselho de Segurança da ONU adoptou uma resolução em que reafirma o mandato da sua Missão para um Referendo no Sahara Ocidental, bem como todas as suas anteriores resoluções sobre o tema. Esta reafirmação constitui uma resposta directa aos prolongados intentos e tergiversações de Marrocos destinados a desviar o processo de paz dos seus objectivos e que são a organização de um referendo de autodeterminação, que permita ao povo saharaui eleger livremente o seu futuro. Assim, o Conselho reafirma a natureza da questão saharaui como um problema de descolonização, que deve ser resolvido na base da aplicação do direito à autodeterminação dos povos.
O capital financeiro e a incapacidade dos governantes mundiais
Pedro Goulart — 12 Maio 2010
Apesar das evidentes responsabilidades do sector financeiro (mais claras com o início do desmoronamento financeiro mundial nos EUA, em Março de 2007) no agudizar da crise mundial do capitalismo, os banqueiros e os seus homens de mão têm conseguido, apesar do tempo já decorrido, evitar que lhes seja retirada parte significativa do poder e dos lucros do sector. A acumulação obcecada de capital financeiro tem-se mostrado claramente mais forte do que aquilo que pretenderiam fazer alguns governantes mundiais a favor de uma “regulação racional” do sistema. E a situação continua a manter-se – veja-se o que actualmente se passa na Europa, nomeadamente com Portugal, com as agências de rating servindo de veículo a uma forte especulação financeira.
A Swift trabalha de espia para os EUA
Manuel Raposo — 9 Maio 2010
À conta da “ameaça terrorista”, os EUA vasculham, diariamente, 15 milhões de transacções bancárias feitas por cidadãos em 8 mil bancos de todo o mundo. Os dados são geridos pela empresa Swift e incluem os nomes das pessoas (emissários e destinatários) e os comentários escritos que eventualmente acompanhem as transacções. A Swift é uma empresa privada com sede na Bélgica e uma sucursal nos EUA.
O petróleo do Iraque nos negócios de Tony Blair
P / ON / Cristina Meneses — 7 Maio 2010
O grande sócio de George Bush na invasão do Iraque não queria que se soubesse que estava a beneficiar da guerra que ele ajudou a promover. Mas a entidade pública à qual os ex-detentores de altos cargos devem comunicar as suas actividades comerciais decidiu divulgar a informação, contra a vontade de Blair. A revelação é feita pelo diário espanhol Público e transcrita pelo site www.other-news.info.
Blair foi contratado em Agosto de 2008 pela UI Energy Corporation (UIEC) “como assessor de um consórcio de investidores” dirigidos pela empresa sul coreana, a troco de uma quantia não revelada. A UIEC detém participações em vários contratos de exploração de petróleo concedidos pelo governo curdo sem autorização das autoridades iraquianas.
Levantamento popular no Quirguistão derrubou governo aliado dos EUA
Manuel Raposo (*) — 5 Maio 2010
Milhares de pessoas arriscaram a vida, e dezenas foram mortas, num levantamento popular que derrubou o poder no Quirguistão, uma ex-república da URSS. O regime tinha estreitas relações com os EUA. O presidente deposto, Kurmanbek Bakiyev, tomou o poder em 2005 através de uma “revolução da Túlipa” promovida pelas potências do Ocidente. Uma das maiores bases militares dos EUA foi, então, instalada no país para apoio à guerra contra o Afeganistão. Só em Março, perto de 50 mil tropas dos EUA passaram pela base de Manas.
Novo impulso na luta contra a guerra?
MV/A.N.S.W.E.R. — 3 Maio 2010
No dia em que se completaram sete anos sobre a invasão do Iraque (20 de Março), milhares de pessoas convergiram para a Casa Branca na Marcha 20 de Março sobre Washington – a maior manifestação anti-guerra desde o anúncio, feito pelo presidente Obama, da escalada da guerra no Afeganistão. Dezenas de autocarros deslocaram-se de, pelo menos, 44 cidades em 19 estados. Os manifestantes desfilaram exigindo “E.U.A fora do Iraque e do Afeganistão já”, “Palestina Livre”, “Reparações para o Haiti” e “Não às sanções contra o Irão”, bem como “Dinheiro para empregos, educação e saúde”. Manifestações idênticas realizaram-se em outras cidades do país.