Tópicos
- Aos Leitores (20)
- Breves (968)
- Cartas (44)
- Cultura (42)
- Economia (157)
- Editorial (76)
- Efeméride (51)
- Liberdades (519)
- Mundo (893)
- País (1371)
- Política (1377)
- Sociedade (260)
- Trabalho (449)
- Tribuna (15)
- Ver-Ouvir-Ler (37)
Links
Número de consultas:
(desde 7 Outubro 2007)
Última actualização do site:
18 Novembro 2025
Tópico: Mundo
Nove anos depois da invasão
Os efeitos da guerra suja no Iraque
Cristina Meneses — 15 Março 2012
Por ocasião do 9.º aniversário da invasão do Iraque pela coligação liderada pelos EUA, o Tribunal-Iraque (Audiência Portuguesa) organiza, no próximo dia 17 de Março, uma sessão pública no Centro Arte e Recreio, em Guimarães – Capital Europeia da Cultura.
Dois resistentes iraquianos, Mundher Adhami e Haifa Zangana, apresentarão depoimentos sobre o assassinato de professores e cientistas iraquianos e sobre os efeitos do uso de armas proibidas pelos ocupantes. Eis alguns dados referentes aos crimes de guerra cometidos nos últimos nove anos que serão debatidos na sessão de Guimarães.
Estado espanhol: milhão e meio nas ruas
13 Março 2012
Muitos milhares de trabalhadores (milhão e meio segundo os sindicatos) manifestaram-se dia 12 em dezenas de cidades do Estado espanhol, contra a brutal reforma das leis laborais que o patronato e o governo de Mariano Rajoy querem impor às classes trabalhadoras. As manifestações, convocadas pelas centrais sindicais Comisiones Obreras e UGT, foram fortemente participadas em Madrid, Barcelona, Valência, Bilbau, Sevilha e várias outras cidades. As mesmas centrais sindicais, que apelaram à mobilização dos trabalhadores para a greve geral marcada para o próximo dia 29, exigiram ainda que o governo se sente à mesa das negociações, condição sem a qual não se disporão desmarcar a projectada greve.
Protestos por toda a Espanha
Manuel Raposo —
No último dia de Fevereiro, realizaram-se manifestações em mais de 20 cidades espanholas em apoio aos estudantes de Valência e em protesto pelos cortes nos orçamentos das escolas e universidades.
Cerca de uma semana antes, uma manifestação de estudantes em Valência foi brutalmente reprimida pela polícia. As imagens das cargas policiais e as declarações do chefe da polícia tratando os manifestantes como “inimigos” indignaram a população valenciana e de todo o país.
Solidariedade com os trabalhadores e o povo grego
23 Fevereiro 2012
Os trabalhadores e o povo grego têm dado significativas lições de combatividade na luta contra as opressoras e humilhantes medidas/imposições das burguesias europeias. A sua luta merece a nossa admiração e solidariedade. Mas não nos parece que as lágrimas de crocodilo derramadas por alguns subscritores de um Manifesto dito solidário com o povo da Grécia, onde pontificam Mário Soares, Almeida Santos e Ana Gomes, possam confundir-se com a solidariedade dos trabalhadores e do povo português. Pelas responsabilidades/cumplicidades desta gente na exploração e opressão dos trabalhadores e dos povos europeus, designadamente dos portugueses.
Dito
2 Fevereiro 2012
A democracia depende da igualdade, o capitalismo da desigualdade. Numa democracia, os cidadãos chegam à praça pública com um voto cada; numa economia capitalista, os participantes chegam ao mercado com talentos e recursos desiguais e saem do mercado com recompensas desiguais. Nem a desigualdade é um simples efeito lateral do capitalismo. Uma economia capitalista não pode operar sem ela. H. W. Brands, historiador norte-americano contemporâneo (in American Colossus).
A metade pobre dos EUA
Fred Goldstein, WW / MV — 28 Janeiro 2012
Em Novembro último, o New York Times publicou os dados sobre a pobreza nos EUA, baseados num novo método de cálculo, e avançou que 100 milhões de pessoas, uma em cada três, eram pobres. O número foi chocante. No mês seguinte, a Associated Press revelou que 150 milhões, cerca de uma em cada duas pessoas, era pobre ou “quase pobre”. Isto foi ainda mais chocante. É da relação entre o aumento da pobreza e o crescimento capitalista que fala o artigo de Fred Goldstein, publicado em 21 de Dezembro no jornal Workers World.
Guantânamo, dez anos depois
20 Janeiro 2012
São 171 os detidos que ainda permanecem em Guantânamo. “A maioria deles, diz Victor Nogueira, da Amnistia Internacional, com uma situação indefinida, sem acusação nem julgamento. No limite, podem passar toda a vida presos. Foram detidos e transportados de forma ilegal, torturados e não têm acesso a justiça”. Só uma hipocrisia criminosa pode silenciar o que se passou nos últimos 10 anos com estes presos, a pretexto de que os EUA seriam uma democracia. Um regime que criou a prisão de Abu Ghraib, que construiu e mantém Guantânamo e que massacrou centenas de milhares de pessoas no Iraque e no Afeganistão não pode ser um regime recomendável. Na campanha eleitoral para a presidência que agora começou, o tema de Guantânamo é passado em silêncio, num acordo tácito entre democratas e republicanos. Não é isto um sintoma de que muita da política de Bush criou raízes?
Em apoio de Jorge dos Santos
7 Dezembro 2011
Depois de uma primeira batalha ganha, com a decisão de um tribunal de Lisboa de não o extraditar para os EUA, Jorge dos Santos (George Wright) terá de passar por segunda prova, uma vez que as autoridade norte-americanas recorreram da decisão. Na próxima 6.ª feira, 9 de Dezembro, na livraria Ler Devagar / Lx Factory, em Lisboa, realiza-se um acto de solidariedade, promovido pela Plataforma Guetto, com a finalidade de divulgar a causa e a situação de Jorge dos Santos e angariar fundos para pagar as despesas legais. Haverá um concerto com diversos participantes e um debate a partir das 21h30 com Ana Benavente, António Pedro Dores (ACED) e um membro do Colectivo Mumia Abu-Jamal.
Os indignados de hoje
9 Novembro 2011
Por todo o mundo há manifestações de cidadãos indignados contra o impune e especulativo sistema financeiro e a globalização selvagem capitalista. Nenhum complexo político-policial e militar vai travar este movimento crescente. A indignação manifestada por milhões de cidadãos já não é uma esperança, é uma certeza. Os indignados de hoje serão os revolucionários de amanhã que vão criar um mundo novo e uma humanidade melhor. FB
A arte da guerra
Manlio Dinucci / MV —
Concluída a Operação Protector Unificado – mesmo se a NATO «continua a vigiar a situação, pronta para ajudar em caso de necessidade» – foi aberta na Líbia a corrida ao ouro entre as empresas ocidentais, incluindo as mais pequenas. Estas posicionam-se ao lado das poderosas companhias petrolíferas e bancos de investimento dos Estados Unidos da América e da Europa, que já ocuparam posições-chave. O Ministério dos Negócios Estrangeiros Italiano comprometeu-se a «facilitar a participação das pequenas e médias empresas Italianas na construção da Líbia liberta». Em Trípoli já se encontrava uma delegação de 80 empresas francesas e o ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, tinha solicitado as empresas britânicas «a fazer as malas» e correr para a Líbia.