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Tópico: Mundo
Justiça para o Iraque
Cristina Meneses — 26 Novembro 2013
Passados mais de dez anos sobre a violenta ocupação do Iraque, juntaram-se em Lisboa, entre 11 e 13 de Outubro, nas instalações da Biblioteca-Museu República e Resistência, cerca de 30 membros da rede de organizações e de activistas que, em diversos países, dá continuidade ao trabalho desenvolvido pelo Tribunal Mundial sobre o Iraque. Em três dias, foram trocadas informações e travados frutuosos debates sobre a situação no mundo árabe e no Iraque. Duas das sessões foram abertas ao público e realizou-se ainda um concerto de canções aramaicas na Sé de Lisboa, com o músico iraquiano Behnam Keryo e o português António Pinto.
A espionagem e o bom aluno
António Louçã — 12 Novembro 2013
Sucedem-se as revelações sobre a espionagem da NSA. Os alvos não foram apenas governos considerados hostis, mas também amigos tão estimados como os governos da Alemanha, da Itália, da França, de Espanha. Não se procurava, portanto, informações úteis na chamada luta antiterrorista, mas também aquelas que fossem úteis às multinacionais norte-americanas, para torná-las mais “competitivas” contra as concorrentes europeias. Não espiavam apenas a CIA e a NSA, mas também os serviços alemães, que entregavam aos colegas ianques informações sobre os concidadãos alemães, os serviços franceses, os italianos e os espanhóis que faziam exactamente o mesmo sobre os seus concidadãos.
Os filhos ideológicos de Franco e Salazar manifestam-se
Carlos Completo — 1 Novembro 2013
Em Madrid, milhares de pessoas protestaram contra a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem de mandar libertar a antiga militante da ETA Inés del Rio Prada, detida há 26 anos. Esta decisão do Tribunal evidencia que “o que está suspenso no Estado espanhol são os direitos fundamentais, os direitos humanos, e isso foi dito pelo Tribunal de Estrasburgo de forma clara”, declararam fontes afectas aos presos políticos bascos.
Faleceu o general Giap, herói da guerra do Vietname
6 Outubro 2013
Estratega militar e herói da resistência, comunista, o general Vo Nguyen Giap faleceu agora, com 102 anos. Giap ficou célebre não só pela sua arte na direcção da guerra revolucionária, como ainda pela famosa obra “Guerra do Povo, Exército do Povo”. Em 1954, conduzia o povo vietnamita a uma grande vitória sobre os colonialistas franceses em Dien Bien Phu. E, posteriormente, orientava uma longa, desproporcionada e heróica luta contra centenas de milhares de soldados do general Westmoreland e dos seus enormes meios bélicos, derrotando-os. Em 1973, finalmente, os agressores imperialistas americanos viam-se obrigados a abandonar o Vietname.
Outra vez em nosso nome, não!
Tribunal-Iraque — 1 Setembro 2013
A vez da Síria
Com o mesmo argumento “humanitário” de defesa das populações e com falsificações tiradas a papel químico, foram desencadeados os ataques à Jugoslávia (1999), ao Afeganistão (2001), ao Iraque (1991 e 2003), à Líbia (2011).
Assad, o presidente sírio, será, assim, o segundo Kadafi, o terceiro Saddam, o quarto Bin Laden e o quinto Milosevic.
EUA, França e Reino Unido preparam ataque à Síria
Declaração do Tribunal-Iraque — 31 Agosto 2013
As ameaças proferidas nos últimos dias pelos dirigentes norte-americanos, britânicos e franceses não deixam dúvidas de que está em marcha um ataque militar à Síria por parte destas potências. De novo se invoca a vontade da “comunidade internacional”, ou seja, a cobertura legal da ONU para levar a cabo o crime. Mas ao mesmo tempo vão-se ouvindo vozes de que a intervenção tem de ir por diante, com ou sem apoio das Nações Unidas. Antes mesmo de os inspectores da ONU chegarem a qualquer conclusão acerca das acusações sobre o uso de armas químicas, os EUA, seguidos pelos seus cães de fila em França e no Reino Unido, dão como culpado o regime de Damasco. Ou seja, a decisão está tomada, haja ou não provas. Lembram-se do Iraque?
Guerra suja!
José Borralho — 30 Agosto 2013
Sim, todos sabemos que o mundo actual se divide em interesses antagónicos que são provocados pela existência de classes que lutam entre si. Esta verdade geral contraria a tese de que a harmonia das classes vigoraria no mundo moderno, e aí está o recurso à guerra, uma vez mais, para nos lembrar que vivemos na época do imperialismo em crise, disposto a tudo para manter a sua hegemonia sobre os povos.
Dizia Clausewitz que “A guerra é pois um acto de violência destinado a forçar o adversário a submeter-se à nossa vontade.”
Um alerta terrorista
Carlos Completo — 16 Agosto 2013
O alerta contra o perigo de uma ofensiva terrorista lançado pelos EUA de Obama (à semelhança da “descoberta” das armas de destruição maciça no Iraque, nos tempos de Bush), e logo repetido por vários países satélites da potência imperialista, foi, além do mais, uma cortina de fumo criada para justificar o tenebroso programa de vigilância levado a cabo pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA — o PRISM.
O PRISM é um programa secreto que permite entrar em todo o tipo de comunicações (dentro e fora dos EUA) e que gerou forte polémica quando foi denunciado (e bem) por Edward Snowden, actualmente asilado na Rússia.
Às ordens da CIA
9 Julho 2013
O avião do Presidente boliviano Evo Morales, que se dirigia de Moscovo (onde participou num fórum de países produtores de gás) para La Paz, foi impedido pelo governo português (e por vários outros governos europeus) de sobrevoar Portugal e aterrar em Lisboa, devido a “considerações técnicas”, que não foram explicadas. Esta decisão (que viola as leis internacionais sobre tráfego aéreo) implica todo o governo português, incluindo Paulo Portas que, mesmo demitido das funções de ministro dos Negócios Estrangeiros, não teve pejo de ceder a esta pressão do imperialismo norte-americano.
Na verdade, o avião presidencial boliviano foi proibido de ingressar nos espaços aéreos da França, da Itália e de Portugal, por suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden — que denunciou a espionagem de cidadãos dentro e fora dos EUA e que hoje procura asilo político — estivesse a bordo.
Às ordens da CIA
5 Julho 2013
O avião do Presidente boliviano Evo Morales, que se dirigia de Moscovo (onde participou num fórum de países produtores de gás) para La Paz, foi impedido pelo governo português (e por vários outros governos europeus) de sobrevoar Portugal e aterrar em Lisboa, devido a “considerações técnicas”, que não foram explicadas. Esta decisão (que viola as leis internacionais sobre tráfego aéreo) implica todo o governo português, incluindo Paulo Portas que, mesmo demitido das funções de ministro dos Negócios Estrangeiros, não teve pejo de ceder a esta pressão do imperialismo norte-americano.
Na verdade, o avião presidencial boliviano foi proibido de ingressar nos espaços aéreos da França, da Itália e de Portugal, por suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden — que denunciou a espionagem de cidadãos dentro e fora dos EUA e que hoje procura asilo político — estivesse a bordo.