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22 Agosto 2025
Tópico: Mundo
Única maneira: deter os assassinos israelitas pela força
Editor / Tarik Cyril Amar — 22 Agosto 2025

Apesar de todas as condenações que correm mundo e das promessas de reconhecimento do estado palestiniano, Israel continua a sua obra de aniquilação em Gaza e na Cisjordânia. Porquê? Porque não teve, até agora, de enfrentar uma força militar capaz de travar os assassinos instalados em Telavive. Porque continua a ter o pleno apoio do imperialismo norte-americano. Porque a recente indignação dos dirigentes europeus não anula a colaboração que prestaram e continuam a prestar aos genocidas com o argumento do “direito de defesa” e com a criminalização dos manifestantes que apoiam a causa palestiniana.
O novo despertar da esquerda árabe
Editor / Hamzah Rifaat — 8 Agosto 2025

As brutais campanhas militares dos EUA e de Israel no Médio Oriente nos últimos dois anos conseguiram enfraquecer a resistência na Palestina, no Líbano e na Síria. Mas até que ponto podem imperialistas e sionistas falar de vitória? Uma avaliação completa da situação actual tem de levar em conta a reacção política de fundo que tais campanhas estão a gerar no mundo em geral, no mundo árabe e muçulmano em particular e na própria sociedade israelita – e que efeitos próximos isso vai ter em toda a região.
Israel: dos mitos à realidade
Editor / Shlomo Sand — 26 Julho 2025

O texto que reproduzimos, do historiador israelita Shlomo Sand, foi publicado originalmente em 2009 no jornal francês Le Monde Diplomatique, e resumia os argumentos de um seu livro recém-publicado intitulado “Como foi inventado o povo judeu”. Só por si, o título desmente uma das fábulas contemporâneas mais persistentes à sombra da qual as barbaridades mais inumanas têm sido cometidas. Na verdade, sendo o judaísmo uma questão de fé religiosa, faz tanto sentido falar de um “povo judeu” como faria falar de um “povo cristão” ou de um “povo budista”. No entanto, é na base desta invenção que o Estado de Israel, suportado por todo o Ocidente imperialista, justifica a sua existência.
NATO e UE empurram-nos para a guerra
Manuel Raposo — 17 Julho 2025

As últimas semanas deram a conhecer mais um capítulo do avassalamento da Europa perante o imperialismo norte-americano. Os 5% de despesas militares exigidos por Trump aos membros da NATO, mais o compromisso dos europeus de sustentarem a guerra na Ucrânia comprando material militar aos EUA, mais as tarifas aduaneiras impostas às exportações europeias significam a completa submissão da Europa aos desígnios norte-americanos.
Irão: serviço combinado Trump-Netanyahu
Manuel Raposo — 14 Junho 2025

Uma vez mais, o “direito de defesa” concedido a Israel pelo Ocidente imperialista revela o que é na realidade: o direito ao terror de Estado, ao assassinato selectivo, ao massacre de populações civis, à violação do direito internacional e humanitário e à impunidade diante das instituições internacionais.
Quando concedido a respeito de Gaza, a pretexto dos ataques de 7 de outubro, resultou em 60 mil mortos e centenas de milhares de feridos, levou à destruição física completa de um território habitado por mais de dois milhões de pessoas, permitiu o uso da fome como arma de guerra, conduziu ao genocídio e à limpeza étnica assumidos com todas as letras.
Uma admissão pública da degradação moral do Ocidente
Editor / Roger Waters — 20 Maio 2025

Roger Waters, compositor e músico inglês que integrou os Pink Floyd, tem sido uma das vozes mais sonoras pela causa da Palestina. Na sua denúncia dos crimes israelitas não poupa palavras: Israel é um estado pária, protegido pelos EUA, que comete, à vista de todos, descarados crimes de guerra, genocídio, limpeza étnica, em mais de 75 anos de existência.
Na mensagem em vídeo que transcrevemos, Waters apela de forma vigorosa à luta pela causa palestina. “Por nossa parte”, garante, “não seremos silenciados, este coro é um coro global e não nos vamos embora”.
A derrocada do Ocidente
Editor / O Comuneiro — 22 Abril 2025

A agitação que, visivelmente, abala o mundo tem raízes fundas. Uma, é a derrota do Ocidente na Ucrânia, implicitamente reconhecida pelo principal promotor da guerra, os EUA. Outra, mais determinante ainda, é a decadência que, vinda de dentro, fruto de um capitalismo caduco, mina a hegemonia, aparentemente imbatível, que o imperialismo até há pouco exerceu sobre o mundo.
Uma visão russa da viragem operada nos EUA
Editor / Dmitry Trenin — 27 Março 2025

O texto que reproduzimos, originalmente publicado na revista russa Profil e em Russia Today, tem o interesse de mostrar o pensamento que norteia a elite dirigente da Rússia em face da viragem operada pelo governo Trump. Um compreensível tom de optimismo sobressai dos argumentos de Dmitry Trenin: a vitória militar, a resistência económica, a unidade política interna da Federação Russa e o alargamento dos seus apoios externos estão de facto na base da mudança operada nos EUA. Mas não há propriamente triunfalismo nas palavras de Trenin, por boas razões.
O tamanho da derrota
Manuel Raposo — 4 Março 2025

Os políticos europeus que apostaram tudo na guerra da Ucrânia, na cauda dos EUA, entraram em completo desnorte com a viragem personificada por Donald Trump. Chefes de governo e comentadores de serviço insinuam que uma espécie de loucura atinge a nova administração norte-americana, não excluindo alguns – entre os mais apatetados, claro – a hipótese desesperada de Trump ser um agente de Putin…
EUA, UE: a guerra como sobrevida
Manuel Raposo — 8 Fevereiro 2025

O mesmo indivíduo que um dia acusou os portugueses de esbanjarem os subsídios da União Europeia “em mulheres e vinho”, veio há pouco exigir que os gastos militares do país (como de todos os membros da NATO) passem de 2% para 5% do PIB. Disse mesmo, sem qualquer rebuço, com a soberba de um colonizador, que esse acréscimo de despesa deveria ser conseguido à custa das pensões, da saúde pública e da educação. O personagem, Mark Rutte (*), era então primeiro-ministro da Holanda e é agora secretário-geral da NATO.