Tópico: Cultura

Concerto de tributo a José Afonso

18 Julho 2013

A Associação José Afonso (AJA) e a Reitoria da Universidade de Lisboa promovem, com o apoio do SPGL, no próximo dia 20 de Julho, um concerto assinalando os 50 anos da primeira edição de Os Vampiros. O concerto realiza-se na Aula Magna, em Lisboa, pelas 21h, e conta com a participação de Rogério Pires, Sérgio Caldeira, Pedro Syroh, José Fanha, o grupo Ensemble VOCT, Rui Pato, João Afonso, Manuel Freire, Luis Pastor, Lourdes Guerra, Pedro Fragoso e Francisco Fanhais.


O capitalismo num beco sem saída

Manuel Raposo — 10 Dezembro 2012

O Capitalismo num Beco Sem Saída (*) é o expressivo título de um livro, publicado este ano nos EUA, que analisa a presente crise do capitalismo mundial de um ponto de vista marxista. Centrado sobretudo na situação dos EUA, o livro mostra o significado da destruição de emprego e da sobreprodução numa era de alta tecnologia e grande produtividade do trabalho. Uma obra que, a partir da actualidade, aborda não apenas os aspectos económicos da crise mas também os movimentos sociais e políticos que ela está a gerar.
O autor, o norte-americano Fred Goldstein, colabora no jornal Workers World e publicou em 2008 uma outra obra, Capitalismo de Baixos Salários (**), em que aponta os efeitos do novo imperialismo globalizado e de alta tecnologia na luta de classes nos EUA.


Homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira

24 Agosto 2012

Dia 2 de Setembro, no Porto, nos Jardins do Palácio de Cristal, às 18h, é prestada homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, num espectáculo gratuito. A CulturePrint promove o Concerto e  apresenta o livro “Provas de Contacto”, com testemunhos sobre os dois Amigos Maiores que o Pensamento, compilando textos de Manuel Alegre, Alípio de Freitas, Francisco Duarte Mangas, João Pedro Mésseder, José Duarte, Regina Guimarães, Júlio Cardoso e Manuel Freire. No concerto participam: Coro dos Amigos Maiores, Frei Fado del Rei, Maestro António Victorino de Almeida, Miguel Leite e Os Contracorrente.


Para que não se percam os frutos da civilização

Manuel Raposo — 26 Julho 2012

A crise do mundo capitalista martiriza em primeiro lugar e acima de tudo o proletariado. Mas começou também a atingir os privilégios das chamadas classes médias, o principal sustentáculo do poder nos países mais desenvolvidos. Que significado tem esse facto para o declínio das sociedades capitalistas e que efeitos políticos traz para a luta de classes? A crise capitalista põe a nu o processo de exploração em que assenta toda a sociedade e revela a natureza de classe dos valores e das instituições burguesas – Estado, democracia, violência. Como pode, então, o comunismo marxista propor ao proletariado a saída do círculo de giz do capitalismo? São as questões colocadas nesta última parte da intervenção feita no congresso Marx em Maio.


Para que não se percam os frutos da civilização

Manuel Raposo — 12 Julho 2012

Se, como vimos nos capítulos anteriores, se verifica um bloqueio da acumulação capitalista e se a sociedade burguesa entrou numa fase senil, como se explica que não cresça, neste mundo em crise, o movimento revolucionário? As enormes mutações sociais no proletariado mundial; a dissolução ideológica do marxismo revolucionário no século XX, acompanhando o longo estertor da revolução soviética; e a ausência de um claro ataque político às bases do sistema capitalista – não sendo todas, serão seguramente algumas das razões desse impasse.


Para que não se percam os frutos da civilização

Manuel Raposo — 5 Julho 2012

Nesta segunda parte da intervenção feita no congresso Marx em Maio realça-se a posição das correntes marxistas que mostram as raízes da actual crise mundial. Em vez de culparem o “neoliberalismo”, ou a financeirização do capital, como se a crise tivesse origem numa qualquer deriva ideológica das classes dominantes ou num entorse do capitalismo – aquelas correntes mostram a crise como resultado do próprio crescimento capitalista. É esse crescimento que, contraditoriamente, provoca a queda da taxa de lucro do capital e o declínio de todo o sistema.


Para que não se percam os frutos da civilização

Manuel Raposo — 24 Junho 2012

Realizou-se de 3 a 5 de Maio deste ano, na Faculdade de Letras de Lisboa, um congresso designado Marx em Maio – Perspectivas para o século XXI, por iniciativa do Grupo de Estudos Marxistas daquela Faculdade. Foi uma importante ocasião para trazer o pensamento marxista a debate, sobretudo considerando a crise mundial que o capitalismo atravessa e a necessidade de reerguer a luta anticapitalista.
A intervenção que tive oportunidade de fazer será publicada por partes. Nesta primeira parte lembra-se como Karl Marx encarava o combate às contradições do capitalismo e defende-se a ideia de que a actual crise é uma radiografia do estado terminal a que chegou a civilização burguesa. Limitá-la às suas manifestações económicas é um dos vícios que bloqueia o crescimento de um movimento revolucionário.


Aldina Duarte por Manuel Mozos

30 Janeiro 2012

Aldina Duarte, Princesa Prometida, é um cúmplice e excelente documentário de Manuel Mozos centrado sobre a vida desta importante fadista dos nossos dias. No documentário, além de nos brindar com a força telúrica da sua voz, Aldina Duarte expõe-se como uma mulher consciente e corajosa, que não esquece as suas raízes e assume publicamente uma opção de classe. Mesmo que possa persistir alguma ingenuidade da artista (afirmado por uma espectadora no debate que se seguiu à passagem do documentário na Malaposta), tal é largamente compensado pelo humanismo e generosidade que Aldina tem revelado ao longo de algumas das suas entrevistas.


Celebrar Zeca e Adriano

26 Janeiro 2012

O movimento Amigos Maiores que o Pensamento, com mais de 460 adesões individuais e 120 colectivas, escolheu as escadas da Casa da Música, no Porto, para arrancar com a celebração da vida e obra de José Afonso e Adriano Correia de Oliveira. Na passada terça-feira, ouviram-se os bombos do grupo Ritmo de Fogo, seguidos da actuação dos Canto D’Aqui. “José Afonso e Adriano Correia de Oliveira foram exemplos de cidadania política, cultural e social. Tinham uma capacidade de intervenção indiscutível que, ainda hoje, pode e deve servir de estímulo para todos quantos não abdicam das causas da liberdade e da dignidade humana”, lê-se no Manifesto do movimento. Consulta o site.


Festa SOS Racismo

5 Dezembro 2010

Para comemorar o seu 20.º aniversário, o SOS Racismo organiza de 7 a 10 de Dezembro uma festa contra o racismo sob o tema “Um planeta muitas culturas”, com um vasto programa de música (Tito Paris, João Afonso, Couple Coffee, Maria Viana, entre muitos outros) e ainda cinema, teatro, fotografia, performances, poesia, literatura, exposições. As diferentes iniciativas decorrem na Cinemateca Portuguesa (dia 7) e no Clube Ferroviário, em Santa Apolónia (nos restantes dias).