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Portucale & Companhia
Porque não são julgados os ex-ministros?
Carlos Completo — 3 Fevereiro 2011
Abel Pinheiro, ex-dirigente do CDS-PP e arguido no processo Portucale, falou aos jornalistas à saída da primeira sessão do julgamento do processo Portucale. Afirmou ter sido “apenas um mensageiro” de um pedido ao ex-ministro do Ambiente Nobre Guedes para assinar o despacho que permitia o abate de mais de dois mil sobreiros, em Benavente. Acrescentou, ainda, que essa função de mensageiro “era perfeitamente legítima” e que “estava a exercer funções públicas atribuídas pela comissão executiva do partido”, da qual fazia parte.
“Hoje Battisti, amanhã tu”
1 Fevereiro 2011
É uma canção de apoio à não extradição de Cesare Battisti, da autoria de Manuela de Freitas e José Mário Branco, em que intervêm diversos cantores e músicos: Aldina Duarte, Amélia Muge, Camané, Duo Diana & Pedro, Duo Virgem Suta, Fernando Mota, João Gil, Jorge Moniz, Jorge Ribeiro, José Mário Branco, Luanda Cozetti, Norton Daiello, Paulo de Carvalho, Pedro Branco, Tim, José Peixoto e Paulo Curado. Pode ser vista e ouvida em http://passapalavra.info/?p=35123
AJA-Norte debate guerra colonial
1 Fevereiro 2011
No dia em que passam 50 anos sobre a revolta conduzida por patriotas angolanos do Movimento Popular de Libertação de Angola (em 4 de Fevereiro de 1961, em Luanda), com ataques a uma prisão, ao quartel da polícia e à Emissora Oficial de Angola – desencadeando-se, assim, a Guerra Colonial – a secção do Norte da Associação José Afonso inicia um ciclo de debates e análises sobre os factos e sobre uma época que marcaram a sociedade portuguesa. Contactos: ajanorte@gmail.com / Rua do Bonjardim 635, 1.º Trás, Porto.
Tunísia, Egipto...
Sinais de viragem
O que dizem aos trabalhadores europeus as revoltas populares no mundo árabe?
Manuel Raposo — 31 Janeiro 2011
Pelo sétimo dia consecutivo, o Egipto está a ser abalado pelos protestos de milhares de pessoas que, nas ruas das principais cidades, exigem a queda do regime liderado há 30 anos por Hosni Mubarak. Este movimento de massas segue-se aos protestos iniciados na Argélia e depois da Tunísia, e que se ramificaram, em grau por enquanto menor, à Jordânia e ao Iémen. De facto, todos os 22 países do mundo árabe, que cobrem a costa sul do Mediterrâneo e parte do nordeste de África e se estendem até ao Próximo Oriente estão a ser tocados por esta gigantesca revolta popular que põe em causa as bases de regimes políticos e de sistemas sociais que pareciam até há pouco inabaláveis.
Missão sindical europeia no Sahara Ocidental
30 Janeiro 2011
Uma delegação de sindicatos europeus composta por oito centrais sindicais de Espanha, Euskadi, Galiza, França, Itália e Portugal, deslocou-se a El Aiun, capital do Sahara Ocidental, entre os dias 23 e 25 de Janeiro. Durante a visita, a delegação constatou a falta de liberdades políticas, sociais e sindicais da população e dos trabalhadores e trabalhadoras saharauis e expressou a sua solidariedade com o povo saharaui, exigindo que se respeite o seu direito à autodeterminação através da realização do referendo reconhecido em inúmeras resoluções das Nações Unidas e reiteradamente não cumpridas pelo reino de Marrocos.
A propósito da candidatura de Alegre
Dialéctica e tabuada
António Louçã — 28 Janeiro 2011
Na aritmética elementar, dois e dois são quatro. Mas a luta de classes obedece a leis que relevam da dialéctica, e não da aritmética. Nela – a luta – , dois e dois podem ser menos de quatro, mas também podem ser mais de quatro. Há somas que subtraem e há somas que multiplicam.
Vem este arrazoado a propósito das eleições que, sendo embora filhas bastardas da luta de classes e seus reflexos distorcidos, obedecem mais às leis da dialéctica do que às regularidades da tabuada. As eleições presidenciais de 23 de Janeiro são uma confirmação estrondosa disso mesmo.
Libertem Cesare Battisti
Pedro Goulart — 27 Janeiro 2011
Em 30 de Dezembro último, como aqui informámos, o presidente Lula recusou extraditar o perseguido político italiano Cesare Battisti e concedeu-lhe asilo no Brasil. Fê-lo contra a opinião das forças mais conservadoras e reaccionárias do país, onde se encontram parte dos elementos do Supremo Tribunal Federal. Hoje, apesar da decisão de Lula da Silva, este Tribunal continua a manter arbitrariamente Battisti na prisão (para entregá-lo ao estado italiano?).
Na linha daquilo que temos feito no MV contra a repressão – informação, denúncia e solidariedade – divulgamos aqui alguns extractos de uma carta de Cesare Battisti, de 18 de Janeiro, dirigida aos companheiros que têm lutado pela sua libertação.
Um sinal vindo de África
27 Janeiro 2011
Depois da Argélia, a revolta social da juventude da Tunísia alastra pela África do Norte (Egipto) e pela península arábica (Iémen). Um aviso sério para as autocracias vendidas e submetidas à globalização capitalista. FB
Direita unida
22 Janeiro 2011
Não se sabe bem se foi por terem notícia de sondagens favoráveis a Cavaco que os líderes do PS começaram já a falar da futura “cooperação institucional” entre governo e presidência (Sócrates em Castelo Branco, Santos Silva em Matosinhos, Alberto Martins em Vila Real); ou se são as sondagens que reflectem o facto evidente de a direcção do PS preferir a vitória de Cavaco. Seja como for, não escapa a ninguém que, se o candidato da direita unida ganhar à primeira volta, isso se ficará a dever à parte do eleitorado socialista que integra essa direita e que se exprime tanto pela voz de vários dos dirigentes cimeiros do PS como pelo silêncio de outros tantos.
A “família socialista”
21 Janeiro 2011
Manuel Alegre reagiu à facada nas costas que lhe deu Correia de Campos dizendo “já estar à espera”, pelo facto de ele (Alegre) defender o Serviço Nacional de Saúde e o ex-ministro não. Mas isso ilude a questão fundamental: Correia de Campos, que é um dirigente político cimeiro do PS, exprime não apenas uma posição pessoal mas a de uma corrente do próprio PS. Se Alegre nunca foi um exemplo de oposição consistente à política de Sócrates, o acordo que agora o amarra à direcção do PS obriga-o ainda mais a optar por um silêncio comprometido e a ver em posições como a de Correia de Campos simples particularidades pessoais dentro da “família socialista”.