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9 Janeiro 2025
Arquivo: Fevereiro 2022
A quem interessa a guerra na Europa?
Manuel Raposo — 20 Fevereiro 2022
Neste momento, os acontecimentos na Ucrânia estão envoltos pela nuvem de fumo que caracteriza a propaganda de guerra. As posições oficiais destinam-se não a esclarecer os factos e o andamento das negociações, mas a anular os argumentos adversários e a cativar a opinião pública para um dos lados da contenda. É preciso ir às origens do conflito, agora extremado, para se perceber o papel de cada um dos contendores, o que cada um deles pretende e até onde pode ir.
As alavancas do sr. Ventura
Urbano de Campos — 12 Fevereiro 2022
A polémica em torno do Chega — se tem ou não direito a um vice-presidente da Assembleia da República — só é útil para avaliar o comportamento dos restantes partidos diante do renascente fascismo. No plano formal não existe qualquer questão: o Chega pode, pelo regimento da AR, propor quem quiser; e os deputados têm o direito de recusar os candidatos do Chega. Isto bastaria para pôr um ponto final na questão. Mas não.
Aos leitores
Editor —
António Louçã cessou a sua colaboração regular no Mudar de Vida. Desde o início da publicação, participou nestas páginas com os seus textos, primeiro de forma esporádica, depois em ritmo regular todos os meses. Ficam agora separados, amigavelmente, os nossos caminhos.
Ganhou a direita, não nos iludamos
Editor — 2 Fevereiro 2022
A vitória esmagadora do PS passa por ser uma vitória da esquerda só porque travou, para já, o assalto da direita ao governo. O esvaziamento do BE e do PCP, o desaparecimento do PEV, o crescimento da extrema direita nas figuras do Chega e da IL parecem detalhes que o sucesso de António Costa deixa na sombra. Os números, porém, dizem outra coisa (1).
O conjunto da direita (PSD, CDS, IL, Chega) arrecadou, em termos líquidos, 549 mil votos mais do que em 2019. A esquerda parlamentar (PS, PCP, BE, PEV, Livre, PAN) teve, também em termos líquidos, quase 36 mil votos a menos. Em balanço geral, a vantagem da esquerda, que em 2019 foi de 1.142.000 votos, baixou para 557 mil. O número de votantes aumentou quase 336 mil (excluindo brancos e nulos), a maior fatia dos quais terá votado à direita.