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Arquivo: Setembro 2011
Crise e decadência da burguesia
António Louçã — 27 Setembro 2011
Uma das características deste túnel é a de não se lhe ver luz alguma no fundo. Os muito crédulos consolam-se ainda com a ideia de que tantos crânios reunidos em cimeiras – G-7, G-20, FMI, BCE, eurocratas – alguma solução devem ter na manga. Mas também os muito crédulos precisam de acreditar em algo que ninguém vê – nem eles. Para nós, muito descrentes nos sábios burgueses, as soluções não se vêem porque não existem: é sempre difícil encontrar um gato numa sala às escuras, principalmente quando nenhum gato lá está.
MANIFESTAÇÃO 1 OUTUBRO
26 Setembro 2011
Contra o empobrecimento e as injustiças.
Lisboa 15h, do Saldanha aos Restauradores.
Porto 15h, da Pç dos Leões à Pç da Batalha
Nada de conflitos
25 Setembro 2011
Disse João Proença, líder da UGT, que “Portugal só ficará melhor se conseguir evitar conflitos sociais” (Diário Económico, 29 de Agosto). Pelos vistos, o ataque aos assalariados por parte do capital e dos seus governos – reduções salariais, corte de pensões e de subsídio de desemprego, despedimentos, precariedade, piores condições de trabalho, revogação das protecções legais do trabalho – não são para João Proença marcas de um conflito social. Só há conflito social se forem os trabalhadores a reagir ao nível que a situação exige. Isto mostra bem como Proença e a UGT encaram a luta sindical.
Transparência
24 Setembro 2011
Sobre a transparência do Estado… porque é que o governo não revela o valor da dívida soberana, quando e quem a contraiu e o nome detalhado dos credores? FB
A operação líbia e a crise do imperialismo
Manuel Raposo — 23 Setembro 2011
Sarkozy e Cameron foram há dias a Bengazi festejar a vitória da operação militar contra a Líbia. Repetiram a vanglória de Bush quando, no convés de um porta-aviões, deu por finda a guerra no Iraque, corria Maio de 2003. Repetiram também a promessa de ajudar a caçar Muamar Khadafi, tal como Bush fizera a respeito de Saddam Hussein. Afinal, no Iraque, as coisas apenas tinham começado; e o assassinato de Saddam nada resolveu. Também na Líbia, seja qual for a evolução imediata dos acontecimentos, as coisas não vão ficar como parecem estar agora.
E não é da área…
11 Setembro 2011
“Não sou da área política do Governo, mas a situação do País é de tal modo grave que devemos ser cuidadosos na apreciação do papel dos governantes e, portanto, dar-lhes algum tempo”. Afirmações do psiquiatra Daniel Sampaio ao Diário de Notícias, em 1 de Agosto. Não passa pela cabeça de Daniel Sampaio que, aqueles a quem ele pede que se dê tempo, são os mesmos, e representam os mesmos interesses, que levaram o país ao estado em que está. O doutor Sampaio pode não ser da “área” do PSD/CDS, mas é da área um pouco mais ampla do PS/PSD/CDS. Daí o seu “cuidado”.
Cães de fila
10 Setembro 2011
“Estava muito mal impressionada com Passos Coelho, achava que ele era chocho; que não tinha carisma nem o killer instinct que um político precisa. Mas estou muito surpreendida, no sentido positivo, com ele e com o governo”. Afirmações de Maria Filomena Mónica, jornalista, escritora, historiadora e socióloga, ao Diário de Notícias, em 5 de Agosto.
Afastar a ideia perigosa
9 Setembro 2011
“Os ricos já perderam grande parte das suas fortunas na crise da Bolsa. (…) Dificilmente haverá consenso técnico e ainda menos coragem política [para as alterações fiscais incidirem em todas as outras fontes de riqueza, incluindo o património]. O que se espera, por isso, é apenas uma alteração do IRS que, se não der grandes contributos ao combate ao défice, ao menos servirá para afastar a ideia perigosa de que a crise está a ser paga pelos suspeitos do costume”. Editorial do Público de 26 de Agosto.
NATO Não
8 Setembro 2011
Vão realizar-se hoje, dia 8, às 12 e às 14 horas, concentrações frente à residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento. Convocadas pelas duas plataformas que protestaram contra a cimeira da NATO realizada em Portugal em Novembro passado (a Pagan e a Paz Sim! Nato Não!), a acção visa condenar a presença em Lisboa do secretário-geral da NATO Anders Rasmussen.
Tumultos
6 Setembro 2011
Passos Coelho alertou que não se deve confundir o direito à manifestação e à greve com “aqueles que pensam que podem incendiar as ruas” e trazer “o tumulto” para o país. O primeiro-ministro falava então em Campo Maior, durante a sessão de encerramento das Festas do Povo. Com este aviso, talvez Passos Coelho esteja a seguir os conselhos do seu mentor Ângelo Correia, ex-ministro da Administração Interna que, na altura, ficou conhecido pela sua famosa “Insurreição dos pregos”. Falando assim, o primeiro-ministro pretende intimidar os trabalhadores e os militantes políticos, ameaçando-os com as forças repressivas, praticando, de facto, terrorismo de estado contra os opositores do governo.