Arquivo: Novembro 2011

Os indignados de hoje

9 Novembro 2011

Por todo o mundo há manifestações de cidadãos indignados contra o impune e especulativo sistema financeiro e a globalização selvagem capitalista. Nenhum complexo político-policial e militar vai travar este movimento crescente. A indignação manifestada por milhões de cidadãos já não é uma esperança, é uma certeza. Os indignados de hoje serão os revolucionários de amanhã que vão criar um mundo novo e uma humanidade melhor. FB


A arte da guerra

Manlio Dinucci / MV —

security_libia.jpgConcluída a Operação Protector Unificado – mesmo se a NATO «continua a vigiar a situação, pronta para ajudar em caso de necessidade» – foi aberta na Líbia a corrida ao ouro entre as empresas ocidentais, incluindo as mais pequenas. Estas posicionam-se ao lado das poderosas companhias petrolíferas e bancos de investimento dos Estados Unidos da América e da Europa, que já ocuparam posições-chave. O Ministério dos Negócios Estrangeiros Italiano comprometeu-se a «facilitar a participação das pequenas e médias empresas Italianas na construção da Líbia liberta». Em Trípoli já se encontrava uma delegação de 80 empresas francesas e o ministro da Defesa do Reino Unido, Philip Hammond, tinha solicitado as empresas britânicas «a fazer as malas» e correr para a Líbia.


À bomba

7 Novembro 2011

Na Líbia (como no Iraque e no Afeganistão) a democracia é imposta à bomba. Na Europa usam a coacção financeira para a limitar e até para a proibir. Quando é que a troika vai dar ordem à NATO para bombardear os povos que não aceitam a escravidão moderna das brutais medidas de austeridade? FB


De novo em apoio de Gaza

Mais uma flotilha (“Ondas de liberdade para Gaza”), composta por dois barcos, que estava a caminho de Gaza, foi interceptada pela marinha de guerra israelita. Os civis a bordo do “Tahrir” e do “Saoirse”, de vários países, tentaram de novo quebrar o cerco ilegal imposto por Israel a 1,6 milhões de palestinos de Gaza. Repetiu-se assim o que sucedera no verão passado com uma outra flotilha, a maior parte dela detida pelas autoridades gregas que actuaram em conluio com o governo de Tel Aviv. Agora, uma vez mais, as forças israelitas violaram o direito internacional em total impunidade e com a complacência das potências ocidentais.


Greve geral: um salto em frente ou apenas mais uma?

Manuel Raposo — 4 Novembro 2011

greve-geral24nov.jpgNo final de uma reunião do CC do PCP (16 de Outubro), Jerónimo de Sousa afirmou a necessidade de os trabalhadores responderem às medidas do governo com uma “forma superior de luta” e apontou a realização de uma greve geral. Inteiramente de acordo. Mas, como nos últimos anos não têm faltado lutas, manifestações, greves e mesmo greves gerais – sem que isso tenha feito recuar o ataque patronal – tem de se colocar esta pergunta: uma greve geral para exigir o quê? Será isto que decidirá se a greve geral marcada para 24 de Novembro vai ser de facto uma forma superior de luta – concretamente, situar-se um degrau acima das lutas até agora levadas a cabo – ou vai ser apenas mais uma.


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