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Arquivo: Novembro 2011
Emergência social
29 Novembro 2011
O plano (tão cinicamente) chamado de Emergência Social não é para combater a pobreza mas sim para a institucionalizar através da caridade e do assistencialismo hipócrita. FB
De bandeja
25 Novembro 2011
Depois da entrega em bandeja do BPN ao BIC por 40 milhões (custou mais de 4 mil milhões!) seguiu-se a venda da Groundforce da TAP à belga Aviapartner por 3 milhões (que tinha custado 30 milhões). Enquanto o governo anda a vender Portugal aos bocados quase a custo zero, as pequenas empresas, que empregam 80% dos trabalhadores, agonizam sem financiamento bancário e acossadas pelo terrorismo fiscal. FB
Um bobo no Ministério da Economia
Pedro Goulart —
No quadro do debate do Orçamento do Estado para 2012, Álvaro dos Santos Pereira declarou na Assembleia da República, como as televisões, rádios e jornais do regime amplamente confirmaram, que “2012 irá certamente marcar o fim da crise. Será o ano da retoma para o crescimento gradual em 2013 e 2014”. Fez esta afirmação, apesar de já terem sido conhecidas na semana anterior as projecções da Comissão Europeia para a economia portuguesa, que indicam uma recessão de 3 por cento e uma taxa de desemprego de 13,6 por cento, em 2012. Contudo, quatro horas depois, o ministro da Economia de Passos Coelho, recuava, afirmando: “não anunciei o fim da crise. O que disse é que 2012 será o princípio do fim da crise”.
Para mudar de rumo
23 Novembro 2011
A crise do capitalismo assola a Europa e o mundo. Os trabalhadores europeus são os nossos primeiros aliados. Solidariedade e apoio são indispensáveis para reforçar a luta comum. Foi o que os comunistas gregos disseram ao colocar no alto da Acrópole a exortação “Povos da Europa, levantem-se!” Não foi só um pedido de ajuda, foi um apelo à união europeia dos trabalhadores. Cabe aos trabalhadores portugueses corresponder à chamada.
Para mudar de rumo
22 Novembro 2011
Resistir ao aumento da exploração significa atacar os ganhos do capital; não há terceira via. O capital só sabe combater a crise aumentando a exploração. O trabalho terá de reagir da única maneira eficaz: reclamando medidas que empurrem os custos para cima do capital. Só assim o movimento de resistência acumulará força para travar a ofensiva do poder.
Para mudar de rumo
21 Novembro 2011
O patronato quer reduzir os assalariados à condição de pobres sem direitos. Esta política precisa de resposta à altura: uma resposta anticapitalista. À cabeça da resistência têm de estar os mais sacrificados – o operariado e os demais trabalhadores assalariados. É essa a primeira condição para que o movimento de protesto não se limite a pedir benevolência ao governo e ao patronato, coisa a que eles serão surdos enquanto não se sentirem em perigo.
Mais de um milhão de desempregados
19 Novembro 2011
Segundo o economista Eugénio Rosa, a política da troika, seguida pelo governo PSD/CDS (e apoiada pelo PS), no sentido de “tranquilizar os credores”, está a fazer disparar o desemprego, tendo a taxa oficial, no 3.º trimestre deste ano, subido para 12,4% (dados do INE). Ora, somando a este desemprego oficial os “inactivos disponíveis” e o “subemprego visível” (também dados do INE), obtemos uma taxa de desemprego real da ordem dos 18%, verificando-se assim, actualmente, que há mais de um milhão de trabalhadores efectivamente desempregados.
Ir mais alto
18 Novembro 2011
Muitas camadas sociais são atingidas pela crise e pelas medidas terroristas do poder. Mas isto não ilude uma questão de base: as classes capazes de conduzir a luta a patamares superiores são as classes por condição anticapitalistas, o operariado e os demais trabalhadores assalariados. Essa é a primeira condição para que o movimento de protesto não se limite a pedir benevolência ao poder (governo e capital), coisa a que ele será surdo enquanto não se sentir em perigo.
Para ser eficaz, o movimento de resistência tem de levantar exigências que firam os interesses capitalistas. São elas que podem despertar o empenho de classe dos trabalhadores e levá-los a reagir em maior número e com mais energia.
Resistir ao aumento da exploração significa atacar os ganhos do capital; não há terceira via. Se o capital só sabe combater a crise aumentando a exploração, então o trabalho terá de reagir da única maneira consentânea: reclamando medidas que empurrem os custos para cima do capital. Só assim o movimento de resistência acumulará força para travar a ofensiva do poder.
Dito
14 Novembro 2011
“Como importa acima de tudo não ser privado dos frutos da civilização, das forças produtivas adquiridas, é preciso quebrar as formas tradicionais nas quais elas foram produzidas.” Karl Marx, Miséria da Filosofia.
Imprensa, delusão (*) e poder
António Poeiras — 13 Novembro 2011
Todos sabemos como operam os grupos que controlam o poder político quando querem agir contra alguém ou impor uma decisão que sabem não merecer a adesão imediata das populações que governam: lançam-se numa campanha onde todos os meios são usados, da imprensa à publicidade institucional, e, ao fim de algum tempo, a decisão que se quer tomar deixa de ser controversa, podendo mesmo ser desejada e exigida. É assim para tornar fácil o despedimento dos funcionários públicos, aprovar sem problemas os cortes na saúde e na educação, mascarar o trabalho escravo (trabalho obrigatório sem remuneração, como quer o governo português), isolar Hugo Chávez, bombardear a Líbia, reprimir uma manifestação ou tornar natural a nomeação de um regente que tutela um governo fantoche (veja-se a proposta do novo pacote de austeridade para a Grécia).