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Arquivo: Abril 2008
Greve na British Petroleum: um «dia triste»?
João Bernardo — 30 Abril 2008
Em protesto contra as alterações introduzidas no sistema de reformas, cerca de 1.200 trabalhadores da única refinaria de petróleo da Escócia iniciaram a 27 de Abril uma greve de 48 horas, que obrigou a British Petroleum (BP) a fechar o oleoduto por onde passa 30% da produção diária de petróleo no Mar do Norte. Tratou-se da primeira paralisação de uma refinaria britânica em mais de 70 anos.
FERVE e Precários-Inflexíveis calados no “Prós e Contras”
João Pacheco, jornalista, membro dos Precários-Inflexíveis —
Foi divertido ir ao programa “Prós e Contras” de segunda-feira. Passo a explicar: fui convidado a ir ao dito programa, para falar em nome dos Precários-Inflexíveis. Quando cheguei ao local (Casa do Artista, na Pontinha) conduziram-me aos camarins e disseram-me, numa escada de acesso, que afinal não iria falar. Havia muita gente para intervir e a apresentadora teria decidido que falaria apenas um dos representantes de um dos movimentos anti-precariedade, no caso o movimento FERVE (Fartos/as d’Estes Recibos Verdes).
Não foi no Tibete
27 Abril 2008
Foi ali no País Basco. Dia 26 de Abril, quando a esquerda independentista basca pretendia comemorar o 30.º aniversário do Herri Batasuna, as autoridades autonómicas (antecipando-se mesmo às de Madrid) proibiram a manifestação. A polícia basca carregou repetidamente sobre os manifestantes que gritavam contra o PNV (Partido Nacionalista Basco) e o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol, no governo) e a favor da independência do País Basco. Desta repressão policial, num estado europeu, resultaram mais alguns militantes presos e outros feridos.
Democracia de alterne ou a caixa negra do regime
Rui Pereira —
Com alguma nostalgia, por ocasião dos 30 anos do 25 de Abril de 1974, apareceu nas ruas de várias cidades, pintada, a frase: “Em Novembro, é de Abril e Maio que me lembro”. Desconheço se esta poesia anónima do século XXI terá porventura um autor identificável. Mas conheço a natureza da sua origem. E esta é o sentido de uma possibilidade, não direi perdida, mas deixada por realizar, por conhecer. Como poderia ter sido Portugal, se em vez do rumo de Novembro, tivesse trilhado o de Abril e Maio?…
As lutas das mulheres e do proletariado rural
Pedro Goulart —
Aquilo que, em Portugal, ficou conhecido como Reforma Agrária foi, fundamentalmente, o produto de duras lutas levadas a cabo pelos assalariados rurais do Alentejo e do Ribatejo. E foi, inquestionavelmente, uma das grandes conquistas alcançadas pelos trabalhadores portugueses após o 25 de Abril de 1974.
“Exército de azul e capacetes”
Cândido Guedes —
A geração do 25 de Abril de 1974 viveu os tempos em que o grande referencial das lutas de massas eram as “fortalezas operárias”, concentrações de grandes empresas fabris com milhares de proletários, onde se situava o núcleo da luta de classes e de onde iam saindo militantes e quadros revolucionários. Essa imagem de força, de organização e de determinação caracterizou muitas greves e manifestações imponentes.
A Comunicação Social extinguiu a classe operária
26 Abril 2008
Na SIC-Notícias, a 4 de Abril, Mário Crespo abriu o noticiário das 21h com os despedimentos da Delphi e Yazaki Saltano, duas fábricas de componentes para automóveis, referindo que tinham sido despedidos cerca de 500 e 400 funcionários e «colaboradores» nas duas fábricas.
Mário Crespo e senhores jornalistas: caracterizem-me sociologicamente um «colaborador» a nível da relação social de trabalho. O funcionário pertence à administração, à contabilidade; o operário, a operária, à fabrica e estão na linha de produção e montagem tanto no automóvel como no têxtil. Sejamos claros e deixemo-nos de colaboracionismos…
Com o fim do império
Cinco anos após a invasão pelos EUA há um genocídio de um milhão e duzentas mil pessoas, mais o dobro de refugiados. A economia destruída, a fome, a miséria, a ausência de direitos humanos serão julgadas quando Bush, Blair, Aznar, Berlusconni e Barroso entre outros forem condenados, com o fim do império e uma nova ONU.
Fernando Barão
O Povo deve decidir em mais questões
Partindo do principio que democracia é um sistema político em que a autoridade emana do povo, termos o direito de voto uma vez de 4 em 4 anos é pouco e irreal pois muitos desses votos são dirigidos para o menos mau em vez de uma verdadeira convicção. O povo deve ter a oportunidade de poder decidir nas pequenas e grandes questões.
Juntos temos muita força
Pois é camaradas, a corrupção em Portugal era para ser levada a sério, mas quem está à frente na luta contra a a corrupção são os grandes tubarões da política. Não estão interessados porque eles têm todos culpa no cartório. Basta ver os ordenados e pensões vitalícias desses senhores que é quem está à frente nas grandes empresas públicas, semipúblcas e privadas. Os patrões salazaristas são os mesmos de agora e há os novos ricos que andam de mãos dadas com quem sempre exploraram, os trabalhadores. Já é hora de dizer chega a esses senhores. Nós todos juntos temos muita força, exemplo dos professores. Temos de erradicar do nosso seio todos aqueles que enriquecem com a força do nosso trabalho e a nossa miséria.
Florival Cordeiro