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Tópico: Mundo
Missão sindical europeia no Sahara Ocidental
30 Janeiro 2011
Uma delegação de sindicatos europeus composta por oito centrais sindicais de Espanha, Euskadi, Galiza, França, Itália e Portugal, deslocou-se a El Aiun, capital do Sahara Ocidental, entre os dias 23 e 25 de Janeiro. Durante a visita, a delegação constatou a falta de liberdades políticas, sociais e sindicais da população e dos trabalhadores e trabalhadoras saharauis e expressou a sua solidariedade com o povo saharaui, exigindo que se respeite o seu direito à autodeterminação através da realização do referendo reconhecido em inúmeras resoluções das Nações Unidas e reiteradamente não cumpridas pelo reino de Marrocos.
Libertem Cesare Battisti
Pedro Goulart — 27 Janeiro 2011
Em 30 de Dezembro último, como aqui informámos, o presidente Lula recusou extraditar o perseguido político italiano Cesare Battisti e concedeu-lhe asilo no Brasil. Fê-lo contra a opinião das forças mais conservadoras e reaccionárias do país, onde se encontram parte dos elementos do Supremo Tribunal Federal. Hoje, apesar da decisão de Lula da Silva, este Tribunal continua a manter arbitrariamente Battisti na prisão (para entregá-lo ao estado italiano?).
Na linha daquilo que temos feito no MV contra a repressão – informação, denúncia e solidariedade – divulgamos aqui alguns extractos de uma carta de Cesare Battisti, de 18 de Janeiro, dirigida aos companheiros que têm lutado pela sua libertação.
Um sinal vindo de África
Depois da Argélia, a revolta social da juventude da Tunísia alastra pela África do Norte (Egipto) e pela península arábica (Iémen). Um aviso sério para as autocracias vendidas e submetidas à globalização capitalista. FB
Caso Battisti em debate
12 Janeiro 2011
Sábado, 15 de Janeiro, às 15h, no Teatro Comuna (Pr. Espanha, Lisboa), realiza-se uma sessão de solidariedade com Cesare Battisti, exigindo a libertação deste preso político italiano, detido no Brasil. Apesar de Lula da Silva ter decidido não extraditar Battisti e conceder-lhe asilo, o Supremo Tribunal Federal brasileiro mantém-no preso, naquilo que pode ser uma manobra dilatória para, posteriormente, o devolver a Itália, como não cessam de exigir Berlusconi e o poder judicial italiano. A sessão é promovida pela Comissão de Defesa de Cesare Battisti e conta com a participação, entre outros, de Diana Andringa, José Mário Branco, Leandro Vichi, José Nuno de Matos e João Bernardo. Comparece.
Lula recusou extradição de Battisti
3 Janeiro 2011
No último dia do seu mandato, em 30 de Dezembro, Lula da Silva recusou a extradição do perseguido político italiano Cesare Battisti e concedeu-lhe asilo no Brasil. Em artigo recente do MV tratávamos deste caso, que pode ainda não estar acabado, dada a perseguição reaccionária que lhe movem o Estado e o governo italianos, que continuam a exigir a sua extradição. Apesar de o Tribunal Federal brasileiro ainda ir apreciar o caso em Fevereiro, é de crer que a decisão de Lula seja a definitiva. De saudar a vitória de Battisti e de todos aqueles que se empenharam nesta luta. Mas, também, a não esquecer a natureza política daqueles que, à esquerda, e conhecendo-a, se mantiveram silenciosos.
A que se deve o interesse pela Índia?
Rahul Menezes — 28 Dezembro 2010
Em apenas dois meses, Novembro e Dezembro deste ano, a Índia recebeu a visita dos mais altos dirigentes das principais potências mundiais. Depois do presidente dos EUA, em Novembro, seguiram-se o presidente francês em começo de Dezembro e, em meados do mês, o primeiro-ministro chinês e o presidente russo. Se recuarmos até Julho, há ainda a somar o primeiro-ministro britânico.
Em qualquer dos casos, as agendas estavam preenchidas com vultuosas propostas de acordos comerciais, de venda de centrais nucleares e de armamento – tudo sustentado em promessas de apoio à pretensão da Índia de vir a ser membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. O que torna a Índia tão interessante?
Dois anos após o massacre de Gaza
27 Dezembro 2010
Grupos de cidadãos e diversas organizações (entre as quais o Comité de Solidariedade com a Palestina e o Tribunal-Iraque) assinalam hoje, dia 27, os dois anos do mortífero ataque a Gaza levado a cabo pelas tropas israelitas, que provocou perto de milhar e meio de mortos palestinianos. Para o efeito, terá lugar em Lisboa uma concentração, às 18h30, no Largo de S. Domingos, junto ao Rossio. A iniciativa pretende expressar solidariedade com o povo da Palestina e condenar o apoio do governo português à ocupação dos territórios palestinos e ao apartheid israelita.
Amigos e aliados
25 Dezembro 2010
O jurista suíço Dick Marty, denunciou em relatório, solicitado pelo Conselho da Europa, o tráfico de órgãos humanos, retirados a prisioneiros sérvios liquidados com bala na cabeça. O tráfico foi praticado (pelo menos entre 1999 e 2000) pelo chamado Exército de Libertação do Kosovo. O seu dirigente, o actual primeiro-ministro kosovar Hashim Thaçi, é apontado como o chefe desta máfia, que se estendia à Albânia. O ELK e Thaçi foram apoiados pelos EUA e pela União Europeia, com o fim de separar o Kosovo da Sérvia, e dados como legítimos representantes dos albaneses kosovares. O Kosovo, como a Albânia, é hoje um território sem lei dominado por máfias e por bases militares da NATO e dos EUA.
Ao menos isso, também
24 Dezembro 2010
Richard Holbrook, diplomata dos EUA, morreu de problema cardíaco. Evidenciou-se no conflito dos balcãs, nas negociações em que a União Europeia e os EUA promoveram o desmembramento da Jugoslávia (1995). A sua estirpe de canalha revelou-se em pleno em 1999 como portador de um ultimato a Belgrado para que a Sérvia retirasse do Kosovo e aceitasse a devassa do seu território pelas tropas da NATO. Meses antes, os EUA e o Reino Unido sabotaram as conversações de paz (Rambouillet, França) impondo sucessivamente aos sérvios condições inaceitáveis, mantidas secretas. Argumentando com a “recusa” sérvia, a NATO bombardeou a Jugoslávia. Holbrook era agora emissário de Obama no Afeganistão e Paquistão.
Ao menos isso
Jorge Videla, o principal responsável pela ditadura argentina (1976-83), foi condenado a prisão perpétua. Tratou-se da segunda condenação, depois de o presidente Menem o ter amnistiado da primeira, em 1985, numa decisão considerada inconstitucional. Em sete anos, a ditadura militar fez desaparecer 30 mil pessoas, consideradas “marxistas” e “subversivas”. Muitas delas foram atiradas de aviões para o mar. Rapto e tráfico de crianças filhas de prisioneiros foram também prática corrente dos militares. Milhares de argentinos saudaram a condenação aos gritos de “assassino”. Tal como as ditaduras chilena (1973-89) e brasileira (1964-85), os tiranos argentinos tiveram o apoio e a colaboração dos EUA.