Arquivo: Janeiro 2009

“Israel não actua em meu nome”

Manuel Raposo — 31 Janeiro 2009

p1000437_reduz.jpgSociólogo e professor universitário, Alan Stoleroff é cidadão norte-americano e português. Faz parte de uma corrente, ainda minoritária, de judeus que combatem o sionismo e que recusam contribuir para a legitimação da ocupação da Palestina e do papel de Israel no Médio Oriente. “A única esperança de saída para a situação”, afirma, “é o fim da ocupação, a unidade palestiniana, a negociação com todas as forças representativas do Povo Palestiniano e a criação de um Estado Palestiniano”.


Porto debate Palestina

30 Janeiro 2009

Decorre este sábado, dia 31, no Porto, um debate sobre a Palestina no Sindicato dos Seguros, Rua do Breyner. Participam Randa Nabulsi, representante da Autoridade Palestiniana; Fernando Maurício do CPPC; o jornalista Rui Pereira; e Emílio Rubio, da Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência. A sessão unitária é promovida pelas seguintes organizações: Associação José Afonso/Norte, BE, Frente Anti-Racista, JCP, MDM, Movimento Humanista, PCP, Porto com Cuba, Casa Viva, STAL/Porto, Terra Viva, Tribunal-Iraque, União dos Sindicatos do Porto, UNICEPE e Universidade Popular do Porto. Defendendo uma Palestina Livre, a convocatória afirma que “Esta agressão acabou, mas a guerra não terminou”.


Greve geral em França

A greve geral em França, dia 29, promovida pelos principais sindicatos, foi um protesto contra o desemprego (já este ano foram despedidos mais de 100 mil trabalhadores, no país), contra o ataque aos serviços públicos e contra o dinheiro gasto para salvar os grandes empresários e banqueiros (lá como cá), em detrimento de quem vende a sua força de trabalho. Na greve participaram muitos milhares de trabalhadores dos transportes públicos, dos aeroportos, das escolas e universidades, dos hospitais e correios, da indústria automóvel, dos bancos, rádios e televisões. Numerosas manifestações realizaram-se por todo o país, envolvendo cerca de um milhão e meio de trabalhadores.


Vinho roubado

29 Janeiro 2009

O embaixador israelita na Grécia enviou em Dezembro a Theodoros Pangalos, deputado grego, três garrafas de vinho de boas-festas. Pangalos devolveu-as dizendo: “Reparei que o vinho que me enviou foi produzido nos Montes Golã. Desde criança ensinaram-me a não roubar e a não aceitar coisas roubadas. Não posso, pois, aceitar o presente e tenho de devolvê-lo. O seu país ocupa ilegalmente os Montes Golã que pertencem à Síria, de acordo com a lei internacional. Espero que Israel encontre segurança dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas, mas também espero que o seu governo cesse de praticar a política de punição colectiva aplicada em escala maciça por Hitler e os seus exércitos”.


A crise – e os pretextos que a crise dá…

Pedro Goulart —

qimonda.jpgA parte mais significativa dos trabalhadores que estão a ficar sem emprego não são “classe média”, mas sim operários. Nem são apenas trabalhadores de fraca qualificação, como alguns pretendem, mas também em grande parte trabalhadores qualificados. Na dezena e meia de casos que abaixo apontamos, todos recentes, entre 4 500 e 5 000 trabalhadores, na maioria operários fabris, foram ou estão em risco de desemprego.


Madame Boutin, deixe-se de tretas

François Pechereau —

droitaulogement_72dpi.jpgTodos os Invernos voltam as palavras dos políticos sobre as mortes dos sem-abrigo. O então candidato às presidenciais Nicolas Sarkozy declamava com grande convicção que, caso fosse eleito, mais ninguém seria obrigado a dormir na rua, num prazo de dois anos. Passado este tempo somos forçados a constatar que ainda se morre nas ruas das grandes cidades francesas…


Linda bandeirinha

TM / Tiago Lança — 27 Janeiro 2009

cimg3144bandeira_72dpi.jpg“Uma bandeira voava por Lisboa. Subiu sobre o Camões, deu uma cambalhota sobre os fios do eléctrico, endireitou-se, subiu e desceu o Chiado. Por baixo estavam cerca de 1400 pessoas a gritar “Palestina Vencerá”. Era um por cada morto palestiniano no morticínio do ano novo de 2009. Neste Sábado não se quis esquecer que a trégua israelita é uma mentira para encobrir um genocídio.”
TM

“Sábado de manhã fui passear.
Fui até à Bijou para tomar café. Passei pela bandeira palestiniana no Camões, mas
preferi andar, andar célere, porque fazia frio, e ir parando só para desenhar.
A minha cabeça, protegida por um boné marroquino, só se preocupava em captar o que a circundava.


País Basco: detidos 8 independentistas

O Estado espanhol, através do juiz Baltasar Garzon, colocou em “detenção preventiva” 8 militantes independentistas que procuravam formar uma lista concorrente às eleições locais de 1 de Março. Segundo Garzon, os factos apontados aos 8 militantes “poderiam constituir um delito de participação em organização terrorista”. Dada a ilegalização do Batasuna, as duas novas organizações independentistas que pretendem concorrer às eleições no País Basco são a Askatasuna (“Liberdade”) e D3M (Democracia 3 000 000). A engenharia jurídica do “democrático” Estado espanhol está a tentar retirar qualquer hipótese de luta legal aos independentistas bascos.


Rumo a uma sociedade nazi?

26 Janeiro 2009

É conhecido como nos “democráticos” EUA há regras tão rígidas para determinadas questões – já não falando na perseguição a comunistas e a “terroristas” – que tornam o dia a dia dos cidadãos verdadeiramente irrespirável. São numerosos os exemplos por todo o país, desde o aparelho de estado às empresas, mas há uma empresa que se esmera nas regras. A Clarian Pledge promete rescindir os contratos aos seus trabalhadores fumadores, hipertensos, obesos ou que tenham os níveis de glucose ou colesterol elevados. Não, seguramente, pela saúde de quem trabalha, mas pela saúde da empresa.


Manifestação em Lisboa exige condenação dos agressores israelitas

25 Janeiro 2009

cimg3152desfile_72dpi.jpgOntem em Lisboa, dia 24, uma concentração no Largo Camões, seguida de desfile até à Praça do Município, juntou cerca de 1500 pessoas em apoio da população palestiniana.
Apesar de os agressores israelitas terem parado o ataque, o problema não está resolvido, como salientaram os oradores que intervieram em nome dos promotores da manifestação – CPPC, MPPM, CGTP, MDM, Tribunal-Iraque e dezenas de outras organizações que tinham já promovido as concentrações realizadas em Lisboa nos dias 5 e 8 deste mês. Ainda no Largo Camões, uma bandeira da Palestina foi largada em balões e sobrevoou boa parte da Baixa da cidade. Os manifestantes gritavam “Palestina vencerá”.


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