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Arquivo: Outubro 2007
A única barreira
16 Outubro 2007
Que seja uma grande manifestação a do próximo dia 18 de Outubro no Parque das Nações. Para mostrar aos chefes da União Europeia que não queremos flexi-segurança, roubos, corrupção, desigualdade, repressão, injustiça. E também que não queremos para os outros o que não desejamos para nós – e por isso repudiamos ameaças e ataques militares contra povos que defendem os seus direitos nacionais e os seus recursos contra as ambições do imperialismo.
Operárias e operários conserveiros em greve por igualdade salarial
Vladimiro Guinot —
Fim à discriminação salarial entre homens e mulheres, subsídio de alimentação igual para todos e progressão nas carreiras profissionais, são as razões que levaram os cerca de 600 trabalhadores da unidade fabril da Cofaco, na Ribeira Grande, Açores, a entrar em greve.
Congresso do PSD I
14 Outubro 2007
Entrevistado no domingo por ocasião do XXX congresso do PSD, Pedro Passos Coelho, dirigente do partido e ex líder da JSD, resumiu bem os propósitos do PSD na actual situação política. “O país, disse, está como uma panela de pressão” que acumula tensões sociais por força da política do governo PS. Solução: “É preciso urgentemente aliviar essa pressão social”. Eis o programa: encontrar maneira de “aliviar a pressão”.
Congresso do PSD II
Que fez de mal o PS? “As pessoas sofrem uma grande carga fiscal” porque “o PS não levou a reforma do Estado ao ponto de aliviar a despesa pública o suficiente para se poder reduzir os impostos”, sentenciou ainda Pedro Passos Coelho. Donde se deduz que o problema para o PSD é… levar mais longe a política do PS. Fraco programa para uma “oposição”.
Contra o que diz PPC, o PS não só aumentou os impostos, como iniciou uma reforma da administração pública pelas piores razões, ao mesmo tempo que reduziu o nivel de vida e degradou as condições de trabalho dos assalariados. Diminuiu de facto as despesas do Estado à custa desse aumento de impostos e do corte nas despesas sociais. É essa exactamente a política do PSD. Não há, portanto, milagres – ou as pessoas vivem melhor, ou sobe a “pressão social”.
Congresso do PSD III
Luís Filipe Meneses sentiu-se na obrigação, da tribuna do congresso, de assinalar “diferenças” com o PS. Não conseguiu ir longe: reconheceu que Sócrates sabe imitar “o estilo” do PSD mas não consegue imitar-lhe “a substância”. Ridículo. Precisamente o que atormenta a direita é o facto de Sócrates ter usurpado a política da direita, deixando o PSD e o CDS sem campo para jogarem.
As razões, segundo a CT, do cancelamento da luta na Transtejo
Vladimiro Guinot — 13 Outubro 2007
Mudar de Vida (MV), foi ouvir a Comissão de Trabalhadores da Transtejo sobre as razões do cancelamento da luta que estava em curso desde 23 de Julho. Pretendíamos saber se todos os objectivos da luta tinham sido alcançados ou se alguns ficaram por resolver. José Augusto de Oliveira (JAO), Coordenador da Comissão de Trabalhadores da Transtejo, disponibilizou-se para responder às nossas perguntas.
PSP da Covilhã limitou-se a pôr em prática a linha do governo para a “ordem pública”
M. Raposo — 10 Outubro 2007
Um comunicado da direcção do Sindicato dos Professores da Região Centro denuncia a invasão da sede do sindicato, na Covilhã, no dia 8, por dois polícias à paisana, na véspera de uma visita de Sócrates à região. Os agentes, que tiveram o desplante de dizer tratar-se de uma acção “de rotina”, perguntaram o que ia o sindicato fazer no dia da visita de Sócrates; recomendaram que tivessem cuidado com a linguagem; e levaram consigo documentos – um conjunto de atitudes que a direcção sindical justamente designa de pidesco.
Não é assim que se ganham as lutas!
Vladimiro Guinot —
Na véspera do plenário realizado a 4 de Outubro, em Cacilhas, os sindicatos puseram a correr dentro da empresa a notícia de que todas as formas de luta em curso iriam ser canceladas porque havia evolução nas conversações com a administração da Transtejo. No dia seguinte, no plenário, com uma participação de trabalhadores muito reduzida, os dirigentes sindicais anunciaram que a administração da empresa tinha arquivado os processos disciplinares aos grevistas mas continuava a considerar injustificadas as faltas no dia da greve. Informaram ainda que “o acordo está por muito pouco”.
A revolução por dentro das palavras
José Mário Branco — 6 Outubro 2007
Já nos aconteceu a todos partilharmos as mesmas ideias com amigos nossos e, no entanto, não haver entendimento entre nós acerca das palavras que usamos para definir e designar essas ideias. Isto deve preocupar-nos, porque “a falar é que a gente se entende”.
Em tempos, um amigo meu, que era revolucionário e comunista, foi destacado para desenvolver a organizar a luta política numa região (Trás-os-Montes) onde, pensava-se, as pessoas estavam muito dominadas pelas ideias reaccionárias dos padres e dos caciques ex-fascistas. Ele foi para a região e, numa tasca de aldeia, pôs-se à conversa com trabalhadores do campo que ali estavam a beber e a conviver. Evitou usar palavras como socialismo, comunismo ou revolução que, pensava ele, podiam despertar a desconfiança ou a rejeição. Foi conversando sobre a vida “em geral” e lentamente, à medida que iam estando de acordo sobre as ideias simples (da democracia, da liberdade, da justiça social para acabar com diferenças entre pobres e ricos), ele ia explicando “os nomes dos bois”: isto é o socialismo, aquilo é o comunismo, aqueloutro é a revolução, etc.
Greve
5 Outubro 2007
Sabia que…a palavra “greve” vem da francesa “grève”, que tem o mesmo sentido? O termo ganhou o significado de paralização de trabalho por ser na antiga Place de Grève (Praça do Saibro), em Paris, na margem do Sena, que se reuniam os operários desempregados em busca de trabalho.