Tópico: Ver-Ouvir-Ler

José Afonso: Reinterpretar o Mestre

José Mário Branco — 5 Novembro 2007

A obra de José Afonso é um manancial inesgotável de aprendizagem e de inspiração para as sucessivas gerações de músicos e intérpretes, sobretudo portugueses e galegos. As primeiras iniciativas marcantes terão sido os duplos álbuns Filhos da Madrugada, vários artistas com supervisão de Sérgio Godinho, BMG, 1994, e Maio Maduro Maio, registo do concerto ao vivo de Amélia Muge, João Afonso e José Mário Branco, Sony, 1995.


Lembrar Adriano

Pedro Goulart —

adriano1.jpgCom a casa cheia e sob o lema “Há sempre alguém que resiste”, realizou-se em 20 de Outubro na Voz do Operário um espectáculo musical por ocasião do 25º aniversário da morte de Adriano Correia de Oliveira. Nele participaram solidariamente, entre outros, Amélia Muge, Fausto, Francisco Fanhais, Janita Salomé, Samuel, Luis Represas, Manuel Freire e Paulo Saraiva.
Este espectáculo integrou-se num conjunto de iniciativas realizadas entre 16 e 20 de Outubro em homenagem àquele cantor e resistente antifascista, sendo, na altura, justamente salientada a necessidade de continuarmos a resistência nos dias de opressão que hoje vivemos.


Torre Bela

Pedro Goulart — 3 Outubro 2007

Recentemente exibido no cinema King, em Lisboa, é um extraordinário documento sobre o trabalho e a vida dos trabalhadores rurais que ocupam uma herdade na Azambuja, propriedade do duque de Lafões. A exploração agrícola estava dedicada apenas à caça e empregava poucos trabalhadores; nas redondezas os desempregados são muitos e a vida é difícil.


Eh pá, despediram o Mourinho…

Eugénio Silva —

Aquele russo tem má pinta. Sempre achei. Despediu o Mourinho. Mal ouvi, agarrei-me ao ecrã. Estou desempregado, sobra-me tempo. Todos os canais a falar do caso o dia inteiro. E nos seguintes. A maior parte do tempo não diziam nada, mas íam falando, falando. Sempre distrai. O homem merece que falem dele. Ao menos com ele fazemos boa figura. É o nosso Portugal lá fora. Nosso…OK, o deles, mas não faz mal. Se não forem eles quem fala de nós? Também me chateia o castigo ao Scolari. É outro que puxa pela malta: a bandeira, o hino, a senhora de Fátima. Mas o Mourinho mexe mais comigo. A SIC mostrou a casa dele.


Homenagem à Catalunha

Pedro Goulart —

capahomenagemacatalunha.jpgNeste livro, Orwell lança um olhar atento e perspicaz sobre a guerra civil espanhola, incidindo particularmente sobre as diversas forças que, no campo republicano, se opunham aos fascistas. Inclusive, ficamos a conhecer a evolução do pensamento do autor no decorrer de uma guerra de que era empenhado participante.
É uma visão rica dos acontecimentos que então se verificaram e que ajudará, certamente, os leitores a fazerem um juízo bem mais aprofundado da luta antifascista e dos métodos de intervenção política.


Gritos contra a indiferença

Pedro Goulart —

capagritos.jpgFundador da Assistência Médica Internacional, o Dr Fernando Nobre tem-se destacado pela sua coragem e humanismo na luta contra a guerra e a pobreza e na defesa dos excluídos.
“Como não me inquietar quando vejo a paz global tão ameaçada e os Direitos Humanos tão espezinhados? Como não interpelar quando assisto à degradação contínua do nosso planeta Terra e ao seu esgotamento, provocado por uma ganância louca, sem freio nem nexo!


Poesia em verso

Pedro Goulart — 8 Setembro 2007

poesiaemversocor.jpgSaído agora, este livro com textos de Rui Caeiro, Afonso Cautela e Vítor Silva Tavares. Com desenhos de Luís Manuel Gaspar. Interessante.


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