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Tópico: Trabalho
CGTP convoca manifestação para 11 de Fevereiro
15 Janeiro 2012
A CGTP anunciou que vai convocar uma manifestação nacional, a realizar em Lisboa, para o dia 11 de Fevereiro. Sob o lema “contra o medo e a resignação”, a manifestação tem por objectivo protestar contra o aumento do horário de trabalho, a carestia, o desemprego e os cortes nos salários.
Cresce a vaga de lutas
Manuel Raposo —
Os anúncios de fim da crise e de retoma económica estão a revelar-se como uma burla mais cedo do que se esperaria. A virtude da austeridade mostra ser apenas a de reclamar mais austeridade. Os resultados estão à vista, escassos dias depois da aprovação do Orçamento do Estado: mais défice que servirá para justificar mais medidas punitivas dos trabalhadores. Só uma resposta pode trazer resultados úteis: a luta de todos os sectores atingidos.
Há cada cristão
31 Dezembro 2011
António Pinto Leite, presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores, e também conhecido romeiro (a pé) nas peregrinações a Fátima, afirmou que a legislação laboral deveria ser alterada para permitir às empresas baixarem salários, com mútuo acordo. “Afinal, é o que já se passa na realidade. A realidade ultrapassa as leis”, sublinhou durante a Desconferência “O Fim da Crise”, recentemente realizada no Teatro São Luiz. Isto, para além de pedir ao governo que alargue o leque de motivos legais de despedimento. É mais um (neste caso, um devoto cristão) a aproveitar a maré de ataque aos direitos dos trabalhadores levada a cabo pela troika e pelos seus amigos do PSD/CDS.
Notas para uma crítica do sindicalismo
António Poeiras — 16 Dezembro 2011
1. A globalização, de velas enfunadas pelos ventos de Chicago e a ajuda à navegação da esquerda, sobretudo da esquerda social-democrata, completamente rendida aos cantos de sereia do capitalismo liberal, esvaziou a capacidade de acção dos sindicatos, os quais, por via do trabalho precário (recibos verdes, contratos a um mês…) têm cada dia menos membros e, por conseguinte, menos influência na definição das políticas sociais.
2. Outra contribuição importante para a inoperacionalidade dos sindicatos é o facto de permanecerem prisioneiros de direcções partidárias incapazes de acertarem o passo com as exigências da actualidade e cuja estratégia se reduz à colecção de umas migalhas de poder.
Braga: manifestação contra o desemprego
15 Dezembro 2011
O Movimento dos Trabalhadores Desempregados prepara uma manifestação contra o desemprego, a realizar na próxima sexta-feira, dia 16, na Av. Central de Braga. Num distrito que conta com mais de 54 mil trabalhadores à procura de emprego, a luta contra o trabalho precário, o desemprego e a meia hora de trabalho gratuito que o governo quer impor a quem trabalha (infringindo a legislação laboral e os direitos conquistados), são motivos mais que suficientes para trazer às ruas de Braga milhares de trabalhadores, que vêem agravar-se diariamente as suas já duríssimas condições de vida.
No rescaldo da greve geral
“Controlar” ou impulsionar o protesto social?
Urbano de Campos — 8 Dezembro 2011
O foco dos comentários sobre a greve geral do passado dia 24 incidiu sobre a pequena desordem nas escadas da Assembleia da República e a pancadaria que agentes policiais à paisana deram em manifestantes isolados. Esta violência é um sinal do que o poder é capaz de fazer para se defender dos protestos sociais e merece ser vista a essa luz. Mas mais importante que esses episódios foi o colete de forças em que os diversos representantes do poder tentaram meter os acontecimentos, antes e depois do dia 24, no sentido de encaixar a greve geral nos limites que eles acham aceitáveis quer para o movimento sindical quer para o protesto social em geral.
Para mudar de rumo
23 Novembro 2011
A crise do capitalismo assola a Europa e o mundo. Os trabalhadores europeus são os nossos primeiros aliados. Solidariedade e apoio são indispensáveis para reforçar a luta comum. Foi o que os comunistas gregos disseram ao colocar no alto da Acrópole a exortação “Povos da Europa, levantem-se!” Não foi só um pedido de ajuda, foi um apelo à união europeia dos trabalhadores. Cabe aos trabalhadores portugueses corresponder à chamada.
Para mudar de rumo
22 Novembro 2011
Resistir ao aumento da exploração significa atacar os ganhos do capital; não há terceira via. O capital só sabe combater a crise aumentando a exploração. O trabalho terá de reagir da única maneira eficaz: reclamando medidas que empurrem os custos para cima do capital. Só assim o movimento de resistência acumulará força para travar a ofensiva do poder.
Para mudar de rumo
21 Novembro 2011
O patronato quer reduzir os assalariados à condição de pobres sem direitos. Esta política precisa de resposta à altura: uma resposta anticapitalista. À cabeça da resistência têm de estar os mais sacrificados – o operariado e os demais trabalhadores assalariados. É essa a primeira condição para que o movimento de protesto não se limite a pedir benevolência ao governo e ao patronato, coisa a que eles serão surdos enquanto não se sentirem em perigo.
Mais de um milhão de desempregados
19 Novembro 2011
Segundo o economista Eugénio Rosa, a política da troika, seguida pelo governo PSD/CDS (e apoiada pelo PS), no sentido de “tranquilizar os credores”, está a fazer disparar o desemprego, tendo a taxa oficial, no 3.º trimestre deste ano, subido para 12,4% (dados do INE). Ora, somando a este desemprego oficial os “inactivos disponíveis” e o “subemprego visível” (também dados do INE), obtemos uma taxa de desemprego real da ordem dos 18%, verificando-se assim, actualmente, que há mais de um milhão de trabalhadores efectivamente desempregados.


