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Tópico: Sociedade
Pulsão consumista
5 Outubro 2008
O consumo de antidepressivos entre a população portuguesa continua a aumentar, sendo mais do triplo da média verificada em 15 dos países da UE. O presidente do colégio de psiquiatria da Ordem dos Médicos aponta os critérios de diagnóstico “mais apurados” e a “pulsão do consumo” como responsáveis pela subida. Não lhe ocorreu relacionar o facto com a depressão causada nas famílias pela insegurança do emprego, os baixos rendimentos, as reformas miseráveis, a falta de perspectivas de vida dos jovens.
Actividade do Movimento dos Trabalhadores Sem Tecto divulgada numa sessão em Lisboa
30 Julho 2008
O Mudar de Vida levou a cabo em Lisboa, na tarde do passado dia 27 de Julho, um encontro em que foi divulgada a actividade do Movimento dos Trabalhadores Sem Tecto, do Brasil. A exposição esteve a cargo de Lizandra Guedes, uma activista do Movimento que se encontrava em Portugal na altura e que explicou os propósitos e as acções concretas do MTST, ilustrados depois com a projecção de alguns vídeos.
Porto: a luta dos moradores do Bairro do Aleixo
Os negócios imobiliários de Rui Rio
António Cunha — 26 Julho 2008
Na terça-feira, 22 de Julho, cerca de 50 moradores do Bairro do Aleixo manifestaram-se em frente à Câmara Municipal do Porto (CMP), enquanto, no interior, o executivo decidia, veio-se mais tarde a saber que com os votos favoráveis da coligação PSD/CDS e também do PS, o projecto para a demolição do bairro. Os manifestantes empunhavam cartazes onde se lia “Rio exterminador social” ou “Cansados de ser discriminados” e gritavam palavras de ordem como “Rui Rio cabrão, só vês o cifrão”. No mesmo espaço, cerca de duas dezenas de agentes policiais, quase um para cada duas pessoas. Rio, o mesmo que, em campanha eleitoral para o primeiro mandato contestou a demolição, tem medo dos pobres, pelo menos quando é apanhado a mentir-lhes.
Brasil
MTST faz três ocupações simultâneas no Estado de São Paulo
MV / MTST — 30 Março 2008
Na noite de 28 de Março, famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Tecto ocuparam simultaneamente três áreas no Estado de São Paulo, localizadas nos municípios de Mauá, Embu das Artes e Campinas. Os terrenos são grandes propriedades urbanas que estavam sem uso, sem cumprir qualquer função social, enquanto milhares de famílias sem tecto não têm assegurado o direito a morada digna.
Cascais
Demolições no Fim do Mundo
MV / Direito à Habitação — 15 Março 2008
Na semana passada o bairro do Fim do Mundo, no município de Cascais, enfrentou mais uma vez demolições − nove casas foram abaixo, e dois agregados familiares ficaram sem condições de realojamento digno. Embora o realojamento de sete agregados familiares represente uma pequena vitória, os moradores do bairro do Fim do Mundo continuam em alerta e denunciam várias violações de direitos.
Demolições de casas na periferia de Lisboa
Chico Peixoto — 6 Março 2008
Azinhaga dos Besouros em Agosto de 2006 (Amadora), Alto da Damaia em Fevereiro de 2007 (Amadora) e recentemente o Bairro Fim do Mundo em Janeiro de 2008 (Cascais) são bairros de barracas sujeitos a demolições de habitações sem realojamento.
Poderíamos também citar o bairro da Quinta da Serra (Loures), Quinta da Vitória (Loures), o Bairro das Marianas (Carcavelos), o Bairro do Talude (Unhos)…bairros chamados “clandestinos”, ameaçados todos os dias de destruição por parte das Câmaras dos concelhos à volta de Lisboa.
Como Correia de Campos desmantela o Serviço Nacional de Saúde
Ismael Pires (*) — 27 Janeiro 2008
O ministro da Saúde Correia de Campos é uma das mais sinistras personagens que têm passado pelos governos de Portugal. Isto pela forma cega e insensível como aplica as ordens do seu chefe. Poupar dinheiro e desmantelar o Serviço Nacional de Saúde são os objectivos políticos, a agenda secreta da quadrilha que nos governa. Alguns dos seus correligionários, desfazem-se agora em indignação bradando contra aquilo que designam de «aproveitamento político da morte de duas crianças».
Dossiê Habitação I
Tanta gente sem casa
M. Raposo — 6 Janeiro 2008
Um estudo elaborado pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa por encomenda do governo dá conta de que a falta de casas em Portugal se cifra em 200 mil fogos. A este défice acrescem ainda 190 mil fogos em mau estado, habitados, que necessitam de reparação.
Os males do parque habitacional não se ficam infelizmente por aqui. A sobrelotação de habitações atinge 500 mil fogos em todo o país. É uma realidade escondida de vistas mas das mais terríveis, que se traduz em modos de vida insuportáveis pela acumulação de pessoas (ou famílias diferentes) em espaços incapazes de satisfazer mínimos de conforto e de dignidade.
Dossiê Habitação II
Artigo 65, um direito só no papel
Cristina Meneses —
Diz a Constituição, no seu Artigo 65.º – Habitação e urbanismo: “1. Todos têm direito, para si e para a sua família, a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar”.
Para ser efectivo, o Direito à Habitação implicaria a definição de regras de ocupação, uso e transformação dos solos urbanos, e de obrigações por parte do Estado, de acordo com as necessidades da maioria da população. Ao contrário disso, são os interesses da propriedade privada e do capital que prevalecem.
Dossiê Habitação III
Agir com as populações a partir da base
Cristina Meneses —
A actividade das associações de moradores desfavorecidos renova-se um pouco por todo o mundo. Por vezes criadas através da Internet, reúnem em assembleias abertas e manifestam-se na rua. Eis três exemplos.