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Tópico: Mundo
As fantochadas do TPI
28 Junho 2011
Na sequência de um pedido do procurador-geral do Tribunal Penal Internacional, os juízes deste tribunal ordenaram, no dia 27 de Junho, a prisão de Muamar Kadhafi, de um seu filho e do chefe dos serviços secretos líbios, “por crimes contra a humanidade”. Ora, sabemos como os média ocidentais conduziram uma campanha contra a Líbia para justificar a guerra que aí pretendiam levar a cabo, conseguindo mesmo o apoio ou a tolerância de vária gente dita de esquerda. Quem ainda hoje pode levar a sério estas acusações de um tribunal que nunca foi capaz de acusar os criminosos de guerra Bush e Obama e que mais não é que um tribunal fantoche ao serviço dos EUA e da NATO?
Battisti libertado
14 Junho 2011
Apesar das pressões do estado italiano e das grandes conivências da reacção brasileira, incluindo a de alguns membros do Supremo Tribunal Federal brasileiro, com tais pressões, Cesare Battisti foi posto em liberdade no dia 8. Battisti estava preso no Brasil há 4 anos e corria o risco de ser extraditado para a Itália berlusconiana. Esta libertação acontece meses depois do asilo político que lhe foi concedido no Brasil pelo ex-presidente Lula da Silva. A solidariedade militante, brasileira e internacional, obteve, aqui, uma importante vitória com a libertação deste (longamente perseguido) militante político italiano.
País Basco: vitória do Bildu
26 Maio 2011
Nas eleições locais de 22 de Maio de 2011, enquanto os dois principais partidos da burguesia espanhola, PSOE e PP, trocavam de posições entre si (sendo o primeiro derrotado pelo segundo), a longa resistência e luta do povo basco obtinham uma assinalável vitória. A coligação Bildu – que PSOE e PP tentaram ilegalizar – tornou-se na primeira força, no País Basco, em número de eleitos, e na segunda força em número de votos. Obteve 1137 eleitos e um total de 313.151 votos (22%), tendo o Partido Nacionalista Basco sido a força mais votada com 327.011 votos (22,97%) e 881 eleitos. Só depois ficaram o PSOE (16%) e o PP (11,64%).
Bons ventos vindos de Espanha
Manuel Raposo — 23 Maio 2011
Milhares e milhares de pessoas, sobretudo jovens, concentram-se desde há mais de uma semana em dezenas de cidades espanholas. Protestam contra um sistema social que os mantém sem trabalho e sem futuro e que faz deles meros joguetes de um regime político corrompido, dominado por poderosas cliques partidárias que dividem entre si o poder. “Vocês não nos representam” é uma das frases significativas que os manifestantes atiram à cara dos políticos do sistema.
Sobre o assassinato de bin Laden
A luta dos povos árabes fala mais alto
Manuel Raposo — 11 Maio 2011
“O mundo está mais seguro”, disse Durão Barroso acerca do assassinato de Ossama bin Laden fazendo-se eco de outras vozes do mesmo timbre.
O gáudio dos governos e das polícias ocidentais e a propaganda (vazia de sentido político, para entreter curiosos) sobre os detalhes da operação são uma nuvem de poeira que tende a esconder a real mudança que se está a dar no mundo árabe e muçulmano. Considerada esta realidade nas suas devidas proporções, não há razão para as potências imperialistas cantarem vitória.
Mais um crime cometido pela NATO
Solidariedade Imigrante / MV — 10 Maio 2011
A Solidariedade Imigrante – Associação para a defesa dos direitos dos imigrantes (Solim), denuncia numa nota de imprensa o crime cometido pela NATO, nas águas do Mediterrâneo, que resultou na morte, à fome e à sede, de 63 pessoas, homens, mulheres e crianças. A história, denunciada pelo jornal britânico The Guardian em 8 de Maio, é edificante.
Urânio empobrecido: as armas que não ousam dizer o seu nome
David Wilson, Stop the War Coalition / MV — 6 Maio 2011
“O mísseis com ogivas de urânio empobrecido (DU) encaixam perfeitamente na descrição de bomba suja… Eu diria que é arma perfeita para matar montes de gente” (Marion Falk, físico-química, Laboratório Lawrence Livermore, Califórnia, EUA)
Nas primeiras 24 horas do ataque à Líbia, aviões norte-americanos B-2 despejaram 45 bombas de mil quilos. Não sabemos se estas bombas, mais os mísseis Cruzeiro lançados dos aviões e navios franceses e britânicos, contêm ogivas de DU. Mas se a prova passada do seu uso pelas forças militares dos EUA e Reino Unido serve de guia, pode muito bem acontecer que essas armas façam parte do bombardeio que a Líbia está a sofrer.
Os métodos do “mundo livre”
3 Maio 2011
Os dirigentes imperialistas Obama, Cameron, Sarkozy, Berlusconi e Ban Ki-moon, assim como alguns dos seus moços de recados, não esconderam a alegria, fazendo a festa – aí está o seu pendor humanitário – pelo assassinato de Osama Bin Laden. Embora sem simpatia pelos objectivos e métodos de Bin Laden, reconhecemos que o seu combate se dirigia contra os que se pretendem donos do mundo. Por isso, lembramos e repudiamos vigorosamente os métodos de acção e as chacinas levadas a cabo no Iraque, no Afeganistão, na Palestina, na Líbia (e, também agora, no caso de Bin Laden) a pretexto do “combate ao terrorismo” pela corja criminosa que dirige o chamado mundo livre.
Fukushima e a luta de classes
António Louçã — 21 Abril 2011
Começou-se por dizer que a catástrofe de Fukushima não atingiria as proporções de Chernobil. Claro, ficaria mal a um dos países-modelo do capitalismo global ter construído centrais nucleares no enfiamento de terramotos e maremotos. A imprevidência, para encaixar nos padrões vigentes de correcção política, devia ser exclusiva da burocracia soviética. Agora, já se admite que Fukushima pode ter consequências tão graves ou mais que as de Chernobil.
EUA: povo contra a guerra
14 Abril 2011
Milhares de pessoas (10 mil segundo os organizadores) participaram em Nova Iorque, a 9 de Abril, numa das maiores manifestações contra a guerra dos últimos anos nos EUA. Em S. Francisco teve lugar manifestação idêntica no dia 10. Convocadas por mais de 500 organizações, no âmbito de um Comité Nacional de Unidade Contra a Guerra, exigiram o fim das guerras e a retirada das tropas dos EUA do Afeganistão, Iraque, Paquistão e Líbia. Reclamaram o corte nas despesas militares e o apoio ao emprego, educação, saúde, habitação e ambiente. Defenderam o fecho de centrais nucleares. Exigiram o fim do apoio dos EUA a Israel e da ocupação da Palestina e o fim do racismo contra os árabes e o islamismo.