Tópico: Mundo

O capitalismo num beco sem saída

Manuel Raposo — 10 Dezembro 2012

O Capitalismo num Beco Sem Saída (*) é o expressivo título de um livro, publicado este ano nos EUA, que analisa a presente crise do capitalismo mundial de um ponto de vista marxista. Centrado sobretudo na situação dos EUA, o livro mostra o significado da destruição de emprego e da sobreprodução numa era de alta tecnologia e grande produtividade do trabalho. Uma obra que, a partir da actualidade, aborda não apenas os aspectos económicos da crise mas também os movimentos sociais e políticos que ela está a gerar.
O autor, o norte-americano Fred Goldstein, colabora no jornal Workers World e publicou em 2008 uma outra obra, Capitalismo de Baixos Salários (**), em que aponta os efeitos do novo imperialismo globalizado e de alta tecnologia na luta de classes nos EUA.


Em defesa de Gaza

19 Novembro 2012

O ataque em curso de Israel à população de Gaza causou já dezenas de mortos e centenas de feridos, muitos deles mulheres e crianças. Nos últimos dias as tropas de Israel assassinaram dirigentes palestinos e atacaram território sírio. Estas acções militares, que contam com o apoio dos EUA e da UE, prenunciam uma escalada guerreira cujos limites são imprevisíveis.
Condenemos o terrorismo israelita. Condenemos a conivência do governo português com os crimes de Israel.

PORTO: vigília, hoje dia 19,18h, Praceta Palestina (esquina R. Sá da Bandeira/R. Fernandes Tomás/R. do Bolhão).

LISBOA: concentração, amanhã dia 20, 14h, Rossio.


Criminoso de guerra demite-se de director da CIA

13 Novembro 2012

O general David Petraeus, antigo comandante das forças de ocupação no Iraque e no Afeganistão, demitiu-se agora de director da CIA, por se ter descoberto que mantinha duas amantes. A demissão do chefe dos espiões não foi provocada pelas responsabilidades de Petraeus nas criminosas guerras imperialistas no Iraque e no Afeganistão. Deveu-se, para além dos pretextos de eventual perigo de chantagem, à pobre e hipócrita moral vigente, que normalmente vilipendia os responsáveis políticos quando estes mantenham relações “extra-conjugais” e considera heróis os criminosos de guerra.


Os frutos da troika

26 Outubro 2012

Empresários gregos têm recebido “visitas” do partido neonazi Aurora Dourada (com 18 deputados no parlamento), propondo-lhes que despeçam os trabalhadores imigrantes e contratem trabalhadores gregos de uma lista de desempregados na posse do Aurora Dourada. Por outro lado, a própria polícia grega mostrou-se recentemente preocupada ao sentir-se substituída por militantes do Aurora Dourada que efectuaram uma operação relâmpago de controlo de identidade a vendedores de rua imigrantes. Também há dias, um ministro do actual governo grego foi acusado de ter fornecido listas de imigrantes e de crianças filhas de imigrantes que os nazis prometeram expulsar dos hospitais e das creches.


Diversão jurídica

23 Outubro 2012

O governo da Grã-Bretanha continua a ameaçar invadir a embaixada do Equador em Londres para prender o líder do Wikileaks, Julian Assange, com o fito de o enviar para a Suécia numa diversão jurídica cujo objectivo final é entregá-lo aos EUA para ser julgado pelo “crime” de ter denunciado os crimes cometidos pelo imperialismo norte-americano. Esquecem estes países as suas embaixadas espalhadas pelo mundo? Fernando Barão


Criminosos de guerra

14 Outubro 2012

O cineasta americano Oliver Stone afirmou em San Sebastian, País Basco, que os protagonistas da cimeira da vergonha nos Açores deviam ser julgados como criminosos de guerra por decretarem a invasão do Iraque que causou cerca de 1,2 milhões de mortos. Os criminosos são Bush, Blair, Aznar e Barroso. O Tribunal Penal Internacional vai ter coragem para julgar este atentado contra os direitos humanos? Fernando Barão


Luta no Estado Espanhol

9 Outubro 2012

No passado dia 7, em mais de 50 cidades do Estado Espanhol, dezenas de milhares de manifestantes protestaram em defesa dos seus direitos, contra a política do Governo e contra a proposta orçamental de 2013. Como em Portugal, também em Espanha as classes trabalhadoras e o povo estão submetidos a um brutal ataque aos seus direitos laborais e sociais. Madrid, Barcelona, Múrcia, Vitória, Bilbau e Pamplona foram os principais locais onde decorreram estas manifestações, em grande parte incentivadas pela Cimeira Social, organização integrada pelas centrais sindicais CCOO e UGT, assim como por mais 150 associações de carácter sindical, de educação, de saúde e de imigração.


A indústria em marcha

Manuel Raposo — 5 Setembro 2012

O caso, divulgado pelo Comité de Solidariedade com a Palestina, já não é muito recente, mas vale a pena recordá-lo para se ver como a imaginação terrorista do sionismo parece não ter limites. Em meados de Junho, a BBC Brasil noticiou que, sob o rótulo de “oferta turística”, foi criado em Israel um campo onde os “turistas” podem treinar “tiro ao terrorista”. Os alvos são figuras de árabes em tamanho real.


O sr. Jonathan Winer e os donos do mundo

Carlos Completo — 17 Agosto 2012

Joana Lopes e Diana Andringa, indignadas com as declarações ao Expresso de um ex-vice-secretário de Estado adjunto do tempo de Bill Clinton, Jonathan Winer (*), a propósito da decisão judicial de não extradição por Portugal de George Wright, apresentaram no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa uma queixa-crime contra este ex-dirigente norte-americano.
As razões desta queixa estão na exposição ao Procurador Geral da República onde, entre outras coisas, se pode ler:


EUA e UE sabotam planos de paz para a Síria

Manuel Raposo — 1 Agosto 2012

Tal como fizeram na Líbia, os EUA e a União Europeia pretendem derrubar o regime sírio de Bachar al-Assad e colocar no poder um governo a seu gosto. A grande dificuldade para pôr em prática este plano tem sido a oposição da Rússia e da China. Ambas recusam aprovar na ONU sanções e medidas militares contra a Síria, e percebe-se porquê. Primeiro, pelo que sucedeu na Líbia: o aval que deram, na ONU, à criação de uma zona de exclusão aérea foi transformada de imediato numa acção militar ofensiva pelas forças da NATO. Segundo, porque um avanço ocidental sobre a Síria, com consequências sobre o Líbano e o Irão, significaria uma consolidação da NATO no Médio Oriente e um passo mais em direcção às fronteiras da Rússia e da Ásia Oriental.


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