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Tópico: Mundo
Em apoio do povo grego
11 Fevereiro 2015
Convocadas através das redes sociais, vão realizar-se vigílias e concentrações de apoio ao povo grego, hoje e domingo que vem, em vários pontos do país.
Hoje 11 Fevereiro
Lisboa, 18h, Centro Jean Monet
Porto, 18h, Praça Carlos Alberto
Coimbra, 17h30, Praça 8 de Maio
Domingo 15 de Fevereiro
Lisboa, 15h, Largo Camões
Porto, 15h30, Praça da Batalha
Braga, 15h30, Arcada
Faro, 14h30, Consulado da Alemanha
Portimão, 15h30, CM Portimão
Terror artesanal vs terror industrial
Manuel Raposo — 29 Janeiro 2015
A onda de condenação do “terror islâmico” lançada pelos governos da UE e dos EUA atinge proporções de histeria. E a coberto disso são tomadas medidas de reforço da vigilância policial com evidentes efeitos imediatos sobre a liberdade de movimento dos cidadãos.
Em França, na sequência dos ataques em Paris, o governo decidiu contratar mais 2680 agentes para os serviços secretos, de segurança e de justiça e gastar com isso mais de 730 milhões de euros nos próximos três anos. Também a redução dos efectivos militares sofre uma travagem. Anuncia-se que mais de 3 mil pessoas “suspeitas” de jihadismo serão alvo de vigilância. Recentemente, uma criança árabe de 8 anos foi interrogada numa esquadra de polícia em Nice acusada de “apologia do terrorismo” depois de ter dito na escola que estava do lado dos homens que atacaram a redacção do Charlie Hebdo.
Por cá, também o Sindicato Nacional da Polícia, seguindo o conselho dos colegas espanhóis, recomenda aos agentes que andem sempre armados, mesmo nas horas de folga e em férias — tudo, uma vez mais, à conta das “ameaças terroristas”.
Ainda Charlie Hebdo
A causa das coisas num mundo à beira do caos
José Borralho — 27 Janeiro 2015
Teria sido por acaso que os maiores carniceiros do mundo, os instigadores da violência, causadores de centenas de milhares de mortos e de muitos milhões de refugiados que deambulam pelo Médio Oriente como vítimas de uma tragédia de dimensões universais (iraquianos, líbios, sírios, palestinianos, malianos, etíopes e outros) — teria sido por acaso, pergunto, que os fautores da guerra tivessem encabeçado a manifestação de Paris em “defesa da liberdade de expressão” e de condenação ao acto terrorista que vitimou doze pessoas? Claro que não foi por acaso!
Ver as origens políticas dos atentados de Paris
Manuel Raposo — 22 Janeiro 2015
“Loucos”, “fanáticos”, etc. são os nomes mais comuns dados aos autores dos atentados de Paris pelos governos europeus, seguidos por grande parte da opinião pública. A “irracionalidade” seria portanto a marca da acção destes “extremistas” que não teriam outro objectivo senão destruir a “civilização ocidental”, pelo ódio que os mobilizaria contra a liberdade e a democracia.
Na verdade, este é o caminho mais curto para evitar a pergunta crucial: quais são as motivações políticas dos atentados?
É esta a questão a que os poderes da Europa querem fugir, porque admitir que haja motivações políticas na origem dos atentados será abrir a porta para julgar o comportamento da União Europeia (bem como dos EUA) em relação ao mundo árabe e muçulmano.
País Basco: sindicatos de classe contra a repressão
Vários sindicatos de Espanha divulgaram, em 13 de Janeiro, um abaixo assinado repudiando a detenção de 16 pessoas, entre as quais se encontram vários advogados, assim como a busca a sedes como a do sindicato LAB (*), que se verificaram no País Basco. Afirmam os subscritores: “todas estas actuações pretendem criar um clima de medo e de insegurança e criminalizar pessoas e organizações bascas, como o sindicato LAB, num momento de grande mobilização do povo basco”. E, acrescentam, “não foi por acaso que a operação tenha tido lugar um dia depois da manifestação massiva que se realizou para exigir o respeito pelos direitos humanos dos presos e presas e para a resolução do conflito pela via democrática e do diálogo”.
Chantagem alemã visando as eleições na Grécia
8 Janeiro 2015
Com as eleições legislativas antecipadas na Grécia, previstas para 25 de Janeiro, crescem as pressões da Comissão Europeia, particularmente da Alemanha, sobre o povo grego, para que este vote nos mesmos de sempre. Primeiro, foi o ministro da Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, a afirmar que o vencedor das eleições gregas teria de continuar com a política do governo anterior, referindo que “as difíceis reformas produziram frutos e não têm alternativa” e que “novas eleições não mudam os acordos com o governo grego”. Agora, a revista Der Spiegel, citando fontes anónimas do governo alemão, Merkel e Schäuble, considera quase inevitável
Um mar de mortos
7 Janeiro 2015
Em três dias, no final do ano, foram encontrados à deriva no Mediterrâneo dois barcos carregados de emigrantes, mais de 1300, vindos sobretudo da Síria e de África e tentando alcançar costa europeia. A tripulação tinha abandonado os navios. Os “passadores”, nestes casos, compraram navios em fim de vida, baratos, e deixaram- -nos antes de chegarem à vista de terra, com a carga humana. A polícia italiana calcula que a receita dos traficantes tenha atingido os 8 milhões de euros.
EUA, que democracia?
Pedro Goulart — 18 Dezembro 2014
A democracia formal vigente nos EUA – que tantos incensam e veneram – é todos os dias manchada de sangue e vergonha pelos crimes cometidos por aquela potência imperialista dentro e fora do seu país. São exemplos do repúdio gerado por alguns destes crimes e pela impunidade dos seus responsáveis as recentes manifestações de dezenas de milhares de americanos em várias cidades dos EUA – em Washington, Nova York ou na Califórnia – contra o racismo e os assassinatos de negros levados a cabo pela polícia. Tais manifestações incluíram negros e brancos e envolveram as famílias de Garner e Akai Gurley, assassinados pela polícia de Nova York, de Trayvon Martin, morto por um vigia na Flórida, de Michael Brown, assassinado por um polícia em Ferguson, e Tamir Rice, de 12 anos, também assassinado por um polícia em Cleveland. Muitos dos manifestantes empunhavam cartazes com dizeres como “A vida dos negros importa” e “Não consigo respirar” — última frase da vítima Eric Garner.
Bloqueio dos EUA a Cuba condenado 23 vezes
24 Novembro 2014
Pela 23.ª vez, a Assembleia Geral das Nações Unidas condenou recentemente o embargo dos EUA a Cuba. EUA e Israel foram os dois únicos países de um total de 193 a votar contra a resolução intitulada “Necessidade de acabar com o embargo económico, comercial e financeiro imposto pelos EUA contra Cuba”.
Lembramos que os EUA romperam as relações diplomáticas com Cuba e instauraram um embargo a este país após a vitória da revolução liderada por Fidel Castro, em 1959.
Como habitual, quando os países e os povos não se submetem ao diktat imperialista, os EUA são useiros e vezeiros em recorrer a todos os meios de agressão – desde o boicote económico até às conhecidas invasões militares, para aí instaurarem a sua “democracia”.
Em nome do povo
17 Novembro 2014
Mais de metade dos 750 eurodeputados exerce, no dizer condescendente da imprensa, “actividades paralelas”, que lhes rendem bom dinheiro e que acumulam com o chorudo vencimento de deputado. Sempre na vanguarda, a lusitana representação tem um homem que pede meças a qualquer europeu: Paulo Rangel, do PSD. Esse destacado representante do povo português, esse combatente da causa nacional, alinha entre os 12 deputados que declaram rendimentos extra acima de 10 mil euros por mês. Pelos números da Transparency International, que fez o inquérito, Rangel pode ganhar até 16 mil euros por actividades na Associação Comercial do Porto, na RAR, como professor universitário, como comentador político e como advogado.
