Tópico: Liberdades

Académico detido sob acusação de cumplicidade intelectual

Rui Pereira, jornalista — 5 Outubro 2007

nocellphone.jpgO sociólogo e professor universitário alemão Andrej Holm, 36 anos, foi posto em liberdade provisória para aguardar até Outubro a decisão judicial sobre o processo que a Procuradoria alemã lhe moveu por cumplicidade intelectual com uma organização listada como “terrorista”, o Militante Gruppe. Holm passou todo o mês de Agosto numa prisão de Berlim em regime de isolamento em cela fechada durante 23 horas por dia e encontra-se em risco de voltar a ser enclausurado.


Trabalhadores exigem que a administração anule processos disciplinares a grevistas

Vladimiro Guinot — 3 Outubro 2007

transtejobarco.jpgNa sexta-feira, 14 de Setembro, os trabalhadores de Transtejo decidiram avançar para formas de luta mais radicais. Relembramos que estavam em greve a todo e qualquer trabalho extraordinário desde 23 de Julho, reclamando a abolição das sanções abusivas aplicadas pela administração aos 58 trabalhadores que, na greve geral de 30 de Maio, se recusaram a cumprir os “serviços mínimos” impostos pela empresa.


Administração da Transtejo persegue trabalhadores que aderiram à greve geral

6 Setembro 2007

Tal como no Metropolitano de Lisboa, a Transtejo accionou notas de culpa a 58 trabalhadores que, segundo a administração, não cumpriram os serviços mínimos definidos pela empresa, na greve geral de 30 de Maio. Além disso, a empresa retirou a esses trabalhadores o prémio de assiduidade de 182 euros por mês.


Sacco e Vanzetti assassinados há 80 anos

Sacco e Vanzetti, pintura de Ben ShahnHá 80 anos, o estado de Massachussets e o governo dos Estados Unidos da América executaram na cadeira eléctrica , sob falsas acusações, dois imigrantes italianos anarquistas e activistas operários radicais: Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti. Tinham 36 e 39 anos.
Foi o ministro da justiça o inspirador da política de terror que nas décadas de 1910 e de 1920 pretendia limpar as ruas dos imigrantes radicais, anarquistas e comunistas, os quais se opunham ao governo e eram activos nos combates sindicais e nas greves daquela época.


Protestos da população negra, farta de esperar por melhores condições de vida

Bairro de lata no SowetoAs violentas manifestações que têm ocorrido na África do Sul, nomeadamente nos bairros pobres da zona do Soweto, são o sinal de que está a acabar-se a paciência das populações negras, que não vêem melhoras nas suas condições de vida. A 3 de Setembro, os confrontos com a polícia causaram um morto. Os manifestantes reclamavam habitação condigna, esgotos, água e electricidade – coisas que continuam a faltar à maioria do negros.


Os governos português e espanhol aceleram a constituição de uma região policial ibérica

M. Raposo —

Na base da suspeita (não confirmada) de que a ETA teria bases de apoio em território português, as autoridades policiais e judiciais dos dois países deram mais um passo no sentido de reforçar a constituição de uma região policial ibérica.
À sombra da luta “contra o terrorismo” lançou-se, de um e outro lado da fronteira, uma campanha destinada a convencer as populações de que terão de aceitar todas as acções que polícias e juizes ponham em marcha, com recurso certamente a medidas de excepção.


Repressão em Shenzhen

Milhares de trabalhadores, na maioria mulheres, de uma fábrica na cidade de Shenzhen, China, foram brutalmente reprimidos por centenas de polícias, durante uma greve de 10 dias contra as longas jornadas de trabalho, ameaças de despedimentos e suspeitas de encerramento da empesa. Pelo menos 100 trabalhadores foram detidos para interrogatório.
A fábrica de Baolishun, que já foi a maior fabricante de árvores de Natal de plástico do mundo, emprega cerca de 10 mil pessoas e é, actualmente, subsidiária do grupo norte-americano Carlyle .


Repressão

A administração do Metropolitano de Lisboa emitiu uma nota de culpa a cerca de 80 trabalhadores por terem participado na última greve geral.


Silêncio sobre os voos da CIA

Manuel Raposo — 2 Agosto 2007

O jornalista Rui Costa Pinto saiu do semanário Visão meses depois de a direcção lhe ter recusado a publicação de uma reportagem sobre os voos da CIA. O director da revista, Pedro Camacho, não explicou o porquê da rescisão do contrato com Costa Pinto, argumentando tratar-se de “questões internas”. Quanto à recusa em divulgar o artigo, Pedro Camacho disse que a investigação “não estava em condições de ser publicada”.


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