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Tópico: Breves
Contra o apartheid israelita
14 Março 2019
O jornalista, escritor e activista britânico Ben White, especializado na questão palestiniana, foi convidado pelo Comité de Solidariedade com a Palestina e a Fundação Saramago para uma conferência, seguida de debate, intitulada “O apartheid israelita: o que importa saber”. Terá lugar a 19 de Março, às 18h30, na Fundação José Saramago, em Lisboa.
A sessão insere-se na iniciativa mundial Semana do Apartheid Israelita 2019 que, em Lisboa, conta com mais as seguintes iniciativas co-organizadas pelo CSP:
21 de Março, 18h00 — Mesa redonda com Tiago Rodrigues, Miguel Vale de Almeida e Shahd Wadi, no ISCTE, Av. das Forças Armadas.
25 de Março, 19h00 — Exposição sobre o apartheid e filme sobre Gaza, na Sirigaita, Rua dos Anjos 12F.
Não se enxergam…
4 Março 2019
Nuno Severiano Teixeira foi ministro da Administração Interna e da Defesa em governos do PS. É professor catedrático da Universidade Nova de Lisboa e Visiting Professor na Georgetown University, Washington. Escreve para a imprensa na qualidade de fazedor de opinião. Um destes dias, escreveu no Público 103 linhas de texto em que repete as maiores vacuidades de qualquer banal notícia acerca da cimeira de Hanói entre Trump e Kim. Destas 103 linhas usa, a abrir, 42 para nos dar a saber que frequenta “o barbeiro mais famoso de Washington” o qual “corta o cabelo a embaixadores e generais, senadores e Presidentes”. E explica: “Como o preço é módico, é lá que costumo cortar o cabelo”.
Exemplares destes,
Marcelo abre caminho
27 Fevereiro 2019
Os pareceres da Procuradoria Geral da República e do Supremo Tribunal Administrativo a favor da requisição civil dos enfermeiros, decidida pelo Governo, deu pretexto ao presidente da República para lançar um aviso aos trabalhadores, especialmente da função pública, sobre as greves. Disse ele que, de futuro, os sindicatos terão de ter uma “preocupação acrescida” quando decidirem fazer greve, brandindo a arma da requisição civil. De facto, os pareceres da PGR e do STA, não tendo analisado os fundamentos da requisição (se houve ou não cumprimento dos serviços mínimos pelos grevistas) deram ao Governo uma espécie de carta branca, que Marcelo pelos vistos quer transformar em regra. Com o ar de paladino
Sair ou não sair da Síria
24 Janeiro 2019
Depois de ter anunciado a retirada das tropas dos EUA da Síria, o presidente Trump vai adiando a medida, em parte sob pressão dos meios militares. As hesitações sobre a Síria têm um nome: os EUA (e a UE) foram derrotados nos seus propósitos de tomar conta do país. A guerra que ambas as potências promoveram e financiaram procurava colocar no poder um fantoche que lhes fosse obediente, e isso falhou. Obama passou pelo dilema de Trump, mas ao contrário: entrar ou não entrar em força na guerra era a sua questão. O desenlace mostra, primeiro, que a oposição aos planos imperialistas reúne forças consideráveis (e não são apenas os russo e os chineses), e, segundo, que a hegemonia militar
Ele Não!
6 Janeiro 2019
O presidente da República teve o despudor de convidar Bolsonaro a visitar Portugal, coisa que o país não lhe encomendou e que vai contra tudo o que seria razoável fazer perante um personagem como aquele. O que vem cá fazer o fulano? Melhor: o que pretendem Marcelo e a diplomacia portuguesa que venha ele cá fazer? Agradecer pessoal e presencialmente a vitória que lhe deu a comunidade brasileira em Portugal? Apresentar de viva voz os seus métodos para “reforçar a democracia” e tirar o capital da crise? Explicar o processo de criminalizar como terroristas os movimentos sociais? Dar alento aos seus apaniguados lusitanos? Glorificar a Pide como fez aos torturadores brasileiros?
Se o convite se concretizar, será caso para organizar, massivamente, a recepção que um energúmeno desta estirpe merece. Começando, desde já, por dizer como milhões de brasileiros: Ele Não!
Até a direita às vezes acerta
9 Novembro 2018
A direita, satisfeita com a vitória de Bolsonaro, quer provar à força que, se há mal nisso, então “a culpa é da esquerda”. Não fala da conspiração para destituir Dilma, esquece que Lula estava à frente nas sondagens e por isso tinha de ser eliminado, omite o papel directo do imperialismo ianque na viragem produzida no Brasil.
Um cronista do Público, J. M. Tavares, que também debita umas larachas na TVI (“Governo Sombra”), escreveu, que “o tema da ‘culpa da esquerda’ é absolutamente essencial para explicar a ascensão de figuras como Jair Bolsonaro”. Como demonstração da tese diz, sem se achar ridículo, que “a esquerda chamou os fascistas, os fascistas vieram”. Mas, linhas adiante, contrariando a própria tese, numa coisa o homem acerta.
A prioridade das prioridades
7 Novembro 2018
Luís Nobre Guedes (CDS, ex-ministro do Ambiente em 2004-2005, envolvido então no processo Portucale, suspeito de favorecimento ao BES) tem lugar cativo como comentador na RTP3. Foi bem explícito na satisfação que teve pela eleição de Bolsonaro. Disse ele que, nesta eleições, “a prioridade das prioridades era derrotar o PT”. E para que ninguém duvidasse, sublinhou: “não retiro uma palavra”. Mais. Grandes investimentos estão já na calha: a Toyota, uma empresa israelita de tratamento de águas, etc. prometem investir milhões — e isso, diz Guedes, “é bom para o Brasil”. É “bom”, agora, quando grande parte da mão de obra regressa à miséria, não antes. Para quem assim fala, qualquer Bolsonaro é bem-vindo.
Democracia a mais
5 Novembro 2018
As posições de Assunção Cristas, pelo CDS, e de Rui Rio, pelo PSD, de se “distanciarem” tanto de Bolsonaro como de Haddad, não podem iludir ninguém. Tratou-se de um deixa-andar para que o ex-capitão fascista fosse eleito. O democratismo destes figurões fica à vista de todos: preferem um fascista no poder do que terem de aceitar um partido, como o PT, que tentou aplicar uma política, mesmo moderada, que tirasse os mais pobres da miséria. Uma simples social-democracia de esquerda, como foi o PT de Lula, é para eles o diabo. A coisa tem uma explicação: a precariedade do poder político actual, associada à crise de tem-te-não-caias do capitalismo mundial leva-os a procurar amparo nas soluções de poder mais extremistas. Para esta gente há democracia a mais.
Os fãs do fascista Bolsonaro
23 Outubro 2018
Também estão entre nós e assumem-se. E não são apenas alguns seguidores da IURD. Estão no Sindicato Vertical de Carreiras da Polícia, que não gostou que o ministro da Administração Interna tivesse ordenado um inquérito às circunstâncias da fuga de três arguidos do Tribunal de Instrução Criminal do Porto (suspeitos de roubos a idosos) e à divulgação das fotografias dos mesmos após as detenções em Gondomar. Em resposta, o Sindicato fez uma montagem vergonhosa e mentirosa no Facebook, associando Eduardo Cabrita à não preocupação com o espancamento de idosos, dando como exemplo as fotografias de dois idosos espancados em Londres e no Brasil. Também se encontram
Um prémio à resistência
20 Outubro 2018
O 25.º Prémio Bayeux-Calvados dos correspondentes de guerra (em foto) foi atribuído ao fotógrafo palestino Mahmud Hams (AFP). Já premiado em 2007 em Bayeux (prémio de foto e prémio do público), Mahmud Hams, de 38 anos, viu de novo ser-lhe atribuído o prémio para “Confrontos na fronteira de Gaza”, uma foto realizada numa zona “de acesso muito difícil e muito perigosa”, que faz parte desses “lugares a cobrir sem sítio para se proteger”, sublinhou Thomas Coex, chefe da cobertura fotográfica de Israel e dos territórios palestinos da AFP.