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O povo saiu à rua num dia assim
Posição do Colectivo Mudar de Vida sobre a situação política
21 Setembro 2012
1. NO PRAZO DE UM ANO E MEIO (12 de Março de 2011 – 15 de Setembro de 2012), duas enormes vagas de manifestações expressaram nas ruas de todo o país a revolta contra as medidas de austeridade. Pelo meio, inúmeras greves e lutas de resistência deram continuidade, praticamente diária, ao protesto de grande parte dos trabalhadores.
O que ficou dito é simples de entender: quem trabalha abomina a política de Sócrates, de Coelho e da troika.
O “Conselho do Povo” e o Conselho de Estado
José Borralho — 20 Setembro 2012
“O país só se levanta quando a crise da dívida estiver resolvida, e por isso, em primeiro lugar é preciso equilibrar a situação financeira, dado que as empresas estão endividadas e precisam de ser ajudadas para procederem ao crescimento económico e ao emprego; só o povo pode salvar a situação suportando os custos da austeridade.” Esta é a tese defendida pelo governo e pela troika estrangeira. Mas quem provocou esta situação de endividamento e de estagnação da economia, foram os trabalhadores e o povo?
HOJE 21 Setembro 18h Concentração Palácio de Belém
18 Setembro 2012
Nesta sexta-feira reúne em Belém o Conselho de Estado, convocado pelo presidente da República. Vamos de novo dizer NÃO À AUSTERIDADE.
A 15 de Setembro o país tomou conta das ruas para dizer BASTA! Exigimos o rasgar do memorando da troika e a demissão do governo.
Não queremos apenas mudanças de nomes, queremos mudanças de facto. Os protestos de 15 de Setembro exigem uma de MUDANÇA DE RUMO!
A luta continua! Que se lixe a troika!
Gatunos! Gatunos!
15 de Setembro, uma explosão de protestos
Pedro Goulart — 17 Setembro 2012
Uma das palavras mais gritadas nas manifestações de 15 de Setembro foi: gatunos, gatunos! Raramente uma palavra se mostrou tão adequada para expressar aquilo que é hoje efectivamente sentido por milhões de portugueses que, diariamente e de diversas maneiras, são espoliados pelo governo do PSD/CDS, a mando do patronato e da troika. E, ao contrário do que pretendem certos analistas e serviçais do sistema, o que está essencialmente em jogo nestas manifestações é o conteúdo – o esbulho – e não tanto um “défice de comunicação”.
Correr com o governo
Álvaro Fernandes — 15 Setembro 2012
As medidas anunciadas pelo 1.º Coelho e pelo 2.º Gaspar são mais do mesmo, o que significa que a recessão e o desemprego vão continuar a aumentar. Ora vejamos:
Aumentar em 7% a contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social significa simplesmente reduzir o seu salário, e nem sequer aumenta muito a capitalização da Segurança Social visto as empresas passarem a pagar menos 5,75%. Uma medida quase anula a outra! Na prática, o resultado é reduzir brutalmente o poder de compra dos trabalhadores.
Assim, a economia interna – leia-se pequenas e médias empresas – venderão menos, produzirão menos e despedirão mais. Portanto, a medida contribuirá para aumentar o desemprego. Os 5,75% que as empresas pagarão a menos irão direitinhos para o bolso do patrão e, no caso das grandes empresas, será um jackpot colossal. Moral da história, tal medida não beneficia a economia nem cria postos de trabalho mas prejudica gravemente os trabalhadores.
Que se lixe a troika! Manifestações 15 Setembro
13 Setembro 2012
Protestos convocadas por um grupo de cidadãos que apelam à população para que vença o medo e faça frente ao saque praticado pelo Governo e pela Troika.
Lisboa: Pr. José Fontana – 17h
Porto: Av. Aliados – 17h
Braga: Av. Central – 15h
Funchal: Pq. Santa Catarina – 17h
Faro: R. Município – 16h
Guarda: Pr. Luís de Camões – 17h
Coimbra: Pr. República – 17h
A indústria em marcha
Manuel Raposo — 5 Setembro 2012
O caso, divulgado pelo Comité de Solidariedade com a Palestina, já não é muito recente, mas vale a pena recordá-lo para se ver como a imaginação terrorista do sionismo parece não ter limites. Em meados de Junho, a BBC Brasil noticiou que, sob o rótulo de “oferta turística”, foi criado em Israel um campo onde os “turistas” podem treinar “tiro ao terrorista”. Os alvos são figuras de árabes em tamanho real.
Uma procuradora à medida?
2 Setembro 2012
Falando numa conferência na Universidade de Verão do PSD, e muito aplaudida, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, afirmou: “O nosso país não é um país corrupto, os nossos políticos não são políticos corruptos, os nossos dirigentes não são dirigentes corruptos”. Aliás, veja-se no que deram processos como o do Freeport e o dos Submarinos! Isto dá ânimo aos políticos do regime, particularmente aos do chamado arco governativo. Com as Universidades de Verão, a passagem por algumas sedes partidárias e várias benevolências a figuras gradas do sistema, talvez Cândida Almeida consiga o ambicionado cargo de Procuradora Geral.
A dança dos tachos
Pedro Goulart — 29 Agosto 2012
Raros são os dias em que não observamos uma dança especial, um certo tipo de movimento mercenário em direcção aos tachos no aparelho do Estado, nas chamadas empresas públicas ou até nas empresas que o actual governo vai privatizando (favores com favores se pagam!). Durante as últimas décadas, com governos do PS, PSD e CDS (isolados ou em sociedade partidária), este tipo de movimento foi particularmente visível nos períodos anteriores às eleições legislativas e à tomada de posse de novos governos. Ou, então, logo a seguir a estes tomarem posse, quando pertenciam a partidos políticos diferentes dos integrantes do governo anterior. E, ao longo do tempo, fomos assistindo a uma contínua movimentação (claramente promíscua) de gestores e governantes entre o aparelho de Estado e os negócios privados.
Homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira
24 Agosto 2012
Dia 2 de Setembro, no Porto, nos Jardins do Palácio de Cristal, às 18h, é prestada homenagem a Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, num espectáculo gratuito. A CulturePrint promove o Concerto e apresenta o livro “Provas de Contacto”, com testemunhos sobre os dois Amigos Maiores que o Pensamento, compilando textos de Manuel Alegre, Alípio de Freitas, Francisco Duarte Mangas, João Pedro Mésseder, José Duarte, Regina Guimarães, Júlio Cardoso e Manuel Freire. No concerto participam: Coro dos Amigos Maiores, Frei Fado del Rei, Maestro António Victorino de Almeida, Miguel Leite e Os Contracorrente.

