Elevada adesão à greve nas escolas

26 Fevereiro 2015

Centenas de escolas encerradas, nomeadamente em Lisboa, Porto, Braga e Santarém, numerosas escolas apenas a funcionar com serviços mínimos, tal o resultado concreto da greve nacional dos trabalhadores não docentes das escolas efectuada no dia 20 de Fevereiro: contra a falta de pessoal (cerca de 6000 trabalhadores a nível nacional) e a precariedade; pela reposição das 35 horas; contra a municipalização; em defesa da escola pública e de qualidade. Os sindicatos denunciam ainda que, dada a falta de trabalhadores, paralelamente, estão a ser recrutados funcionários sem experiência de trabalho com crianças a 3,20 euros à hora, estando o sector a ser suportado por “milhares de trabalhadores precários”.
Por outro lado, no dia 18, já a federação sindical da função pública entregara um abaixo-assinado no Ministério da Educação ”com milhares de assinaturas de trabalhadores não docentes”, onde se apresentavam estas reivindicações e se exigia a abertura de negociações. Neste documento, os sindicatos manifestavam a “vontade de prosseguir a luta”, caso as reivindicações não fossem satisfeitas.


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