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Última actualização do site:
27 Março 2025
Arquivo: Agosto 2014
Dito
22 Agosto 2014
“Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem.”
Rosa Luxemburgo (1871-1919)
Menos médicos e professores, mais polícias e maior submissão ao imperialismo
Pedro Goulart —
A pretexto da actual “crise”, milhares de médicos, enfermeiros, professores e investigadores têm sido afastados dos hospitais públicos, das escolas e dos centros de investigação, prejudicando-se gravemente a saúde e a formação dos portugueses, além de forçar muitos daqueles profissionais à emigração, à mudança de profissão e, até, ao desemprego. Isto, enquanto os governos do capital continuam a esbanjar milhões e milhões com polícias, tribunais, forças armadas e na ajuda aos bancos, gastando o dinheiro do OE com a defesa dos bens e interesses das classes dominantes.
Ataque a Gaza: alvo é o governo de unidade na Palestina
Manuel Raposo — 16 Agosto 2014
O morticínio dos palestinos de Gaza às mãos da tropa israelita chegou, desta vez, às duas mil vítimas — muitas das quais famílias inteiras mortas dentro de casa por bombardeamentos aéreos — e a muitos milhares de feridos.
A barbaridade teve desta vez requintes de malvadez e de desplante.
Israel combinou com o agora aliado Egipto (a ditadura militar implantou-se no Cairo também sob o patrocínio dos israelitas) fechar a fronteira sul de Gaza para ter toda a população palestina à sua mercê.
A tropa israelita incitava as populações a abandonarem bairros inteiros sob a ameaça de ataques aéreos, mas cercava esses mesmos bairros impedindo as pessoas de fugirem.
Bombardeou repetidamente mesquitas e escolas, nomeadamente escolas da ONU, onde milhares de pessoas procuravam refúgio.
“A verdadeira morte de Amílcar Cabral”
António Louçã — 12 Agosto 2014
Primeiro publicado em Outubro de 2012, depois reeditado em Março de 2014, o livro de Tomás Medeiros leva-nos, através do exemplo concreto de Amílcar Cabral, a uma reflexão muito mais ampla. No centro deste trabalho está a contradição de uma política que se quer revolucionária sem assentar no proletariado.
Não se trata, desde logo, de um convite abstracto à reflexão. O autor foi, em Angola, um dos fundadores do MPLA, e, em São Tomé e Príncipe, dirigente do MLSTP. Antes disso, desempenhou em Lisboa papel destacado na primeira coordenação de estudantes africanos, que se traduziram na influência inédita de uma corrente anticolonial à frente da Casa de Estudantes do Império. Privou nessa fase com figuras como Agostinho Neto, Marcelino dos Santos e o mais notável dos dirigentes africanos lusófonos, Amílcar Cabral.