O negócio da doença

22 Junho 2013

As empresas farmacêuticas estão a deixar de fabricar medicamentos cujo preço de venda seja baixo e cuja margem de lucro seja “desinteressante” para o negócio. Como os medicamentos são essenciais para os doentes, o Estado tem tentado suprir a falta recorrendo a laboratórios militares e hospitalares. Isto mostra duas coisas: que não é a saúde pública mas apenas o lucro que faz correr as empresas farmacêuticas; e que a resposta às necessidades sociais não cabe na tão glorificada “iniciativa privada”, só podendo ser assegurada por uma entidade pública. O caminho lógico que esta realidade aponta será então o de retirar ao capital a especulação com a doença e nacionalizar todo o sistema de saúde.


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