Mentirosos compulsivos ou políticos vigaristas
23 Janeiro 2013
A propósito das declarações de Passos Coelho, em Paris, de que “ninguém (no governo) aconselhou os portugueses a emigrar”, surgiram diversos comentários que logo o classificaram como um mentiroso compulsivo. Quando um secretário de estado, Alexandre Mestre, afirmou: “Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras” e, em posteriores declarações, Miguel Relvas e o próprio Passos Coelho se pronunciaram no mesmo sentido, é evidente que estamos aqui perante uma evidente mentira. Mas, como já antes acontecera com José Sócrates, não se trata de casos patológicos, mas, antes, de políticos vigaristas.