Não à agressão imperialista

22 Março 2011

libiasolidariedade.jpgEm aliança com os EUA, a UE (com o pleno apoio do governo português) assumiu desde início um papel destacado na agressão militar à Líbia. É a primeira guerra a ser desencadeada depois da renovação do pacto imperialista firmado em Lisboa na cimeira da NATO.
De novo, as “razões humanitárias” são o pretexto para bombardear a Líbia. As verdadeiras razões são outras, como nos mostrou o caso do Iraque, faz agora oito anos.

A duplicidade das potências imperialistas é evidente: Israel prossegue impunemente o massacre do povo palestino; os tiranos amigos da Arábia Saudita, do Barém ou do Iémen podem prosseguir os massacres de manifestantes desarmados sem que Obama, Cameron ou Sarkozy levantem um dedo em apoio da população que os quer derrubar.

A intervenção militar na Líbia não se limitará a submeter a Líbia. Para além de pretender o controlo dos seus recursos energéticos, é um aviso para todos os povos árabes em revolta e um apoio a todos os regimes amigos das potências imperialistas. O fito é debelar ou reduzir ao mínimo as mudanças que as populações reclamam nas ruas. É portanto uma contra-revolução o que as potências imperialistas levam a cabo por meio do seu braço armado, a NATO.

Apoiamos as concentrações de hoje, quarta-feira, 23 de Março, às 18 horas, em protesto contra a intervenção militar na Líbia.
Lisboa: Embaixada dos EUA, Av. das Forças Armadas, junto a Sete-Rios.
Porto: Praceta da Palestina (Rua Fernandes Tomás à Rua Sá da Bandeira).


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