Orçamento: sacrifícios só para os de baixo

2 Fevereiro 2010

No Orçamento do Estado para 2010, enquanto são congelados os salários dos trabalhadores da administração pública e penalizadas as suas pensões, o conjunto dos ministros de José Sócrates (incluindo os seus assessores, chefes de gabinete e secretariado) aumenta em mais de 3% as despesas com viagens, hotéis, telemóveis, carros e combustíveis. Isto, muito acima dos 0,8% de inflação prevista para este ano e quando o Governo deu orientação de “aumentos zero” aos vários departamentos da máquina do Estado. Bem pode o ministro das Finanças vir dizer que aceitaria baixar o seu ordenado para “dar o exemplo”. A bravata é desmentida pelos números que ele próprio aprovou para o seu governo.


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