Pela Palestina, contra a agressão israelita

7 Janeiro 2009

gaza.jpgEm comunicado divulgado no dia 5, o Conselho a Paz (CPPC) condena o ataque israelita a Gaza como “um exemplo particularmente cruel da política de terrorismo de Estado que Israel pratica há várias décadas contra o povo da Palestina e o seu direito a constituir-se em Estado soberano”. Salientando a impunidade de que Israel goza entre a chamada “comunidade internacional”, o CPPC afirma que é isso que permite ao estado sionista “violar o direito internacional, invadir, ocupar, assassinar, cortar fontes de energia, alimentos, impedir assistência médica e humanitária” ao milhão e meio de pessoas de Gaza que “vivem encarceradas naquela que é já considerada a maior prisão do mundo”.

O CPPC afirma que é tempo de parar o massacre, é tempo de parar o bloqueio a Gaza, e
apela a todas as organizações, homens e mulheres de paz, para que se associem à concentração do dia 8 de Janeiro, às 18 horas, frente à embaixada de Israel, em Lisboa, “para aí exigir o fim do genocídio contra o povo palestiniano”.

Também o colectivo da revista Política Operária emitiu, no dia 30, um comunicado em que aponta a agressão a Gaza como “crime de guerra e crime contra a humanidade”. A PO denuncia “a cumplicidade criminosa da União Europeia e dos EUA” acusando-os de quererem “fazer passar o carrasco por vítima, atribuindo a responsabilidade da agressão ao Hamas e branqueando os agressores” israelitas.

O comunicado lembra que a Palestina é um território ocupado e colonizado. Que Israel viola há 40 anos as resoluções da ONU. Que Israel não cumpriu o acordo de cessar-fogo, que previa o fim do bloqueio a Gaza e a abertura da fronteira com o Egipto, mantendo o território à beira de uma catástrofe humanitária. Que Israel raptou e mantém presos ministros de um governo palestiniano legítimo saído de eleições livres.

Defendendo uma Palestina livre e independente, o comunicado exige o levantamento do bloqueio a Gaza e o fim da ocupação israelita.

Por sua vez, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, em comunicado divulgado no dia 5, acusa Israel de ter transformado Gaza “num enorme campo de concentração” e de impor aos palestinianos “morte e terror indiscriminados”. O STML exige ao governo português e à União Europeia “uma clara condenação do massacre” e solidariza-se com as acções de protesto que terão lugar em Lisboa e no país.


Comentários dos leitores

JONATHAN 13/2/2011, 0:59

O POVO DE DEUS MUNCA SERA DE ROTADO


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