Tranquilidade

1 Outubro 2008

Diante da avalanche financeira, Sócrates tranquilizou as famílias portuguesas quanto à segurança das suas poupanças, elogiando “a boa resistência” do sistema financeiro português. Evitar o pânico é a evidente palavra de ordem dos homens do poder e do capital. Percebe-se: é que se as pessoas perderem a confiança nos bancos pode começar uma corrida aos levantamentos, e aí, como dizia um comentador económico, “seria a catástrofe”. Vivemos portanto num sistema em que, no limite, nenhuma garantia pode ser dada da parte das instituições financeiras aos seus depositantes, a não ser que estes tenham sempre total confiança naquelas. Como no caso Dona Branca.


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