“Pouco significativos” para quem?

1 Agosto 2008

Num ano em que os funcionários públicos e os trabalhadores das empresas privadas voltaram a perder poder de compra e em que semanalmente se assiste à falência de pequenas e médias empresas, o banqueiro Ricardo Salgado veio anunciar que, até final de 2008, o BES terá de emagrecer as despesas com pessoal, através de despedimentos, rescisões e reformas antecipadas “pouco significativos”, para combater a grave crise interna. Não se julgue, contudo, que se trata de qualquer medida para diminuir prejuízos, não! A razão para esse anúncio está na perda de 28% de lucros: no primeiro semestre de 2008, o BES só conseguiu 264,1 milhões de euros de ganhos!


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