Não se pode exterminá-los?

13 Maio 2008

A EDP, uma empresa de serviço público, cumpre à risca as regras do capitalismo mais coerente. Aumento para os trabalhadores: 1,8%. Aumento para os administradores: 118%. Não, não é engano: cento e dezoito por cento! Com ar de gozo – um gozo criminoso, tendo em conta os aumentos miseráveis dos trabalhadores e as dificuldades de sobrevivência da grande maioria da população – o presidente da administração, António Mexia, declarou, quando interpelado pelos jornalistas: “Sobre o aumento de 118%? Não me queixo…”.


Comentários dos leitores

heitor da silva 25/1/2009, 15:51

Não tenho tendência nem a mais mínima para chorar...
Daí o meu sentimento misto de raiva e de impotência ante casos destes.
Porque à partida o caso é político não particular, logo, eu pessoalmente apenas posso dizer que se os mais directamente interessados - os trabalhadores da EDP - não se manifestam de uma forma decidida como para convencerem outros a apoiar a sua luta - e isto serve para outros exemplos - não há lugar à necessária luta colectiva. A única forma de responder a casos destes. É uma vez mais uma questão de consciência de classe o que exige muito trabalho de sapa e...paciência. Chorar nunca!


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