Querem fechar o Grémio Lisbonense
É a segunda mais antiga colectividade do país
JMB / Os Amigos do Grémio — 17 Dezembro 2007
A segunda mais antiga colectividade do país, fundada em 1842 e situada em pleno Rossio, no coração da baixa pombalina de Lisboa, está há algum tempo ameaçada por interesses privados – diz-se que os Pestanas querem lá instalar mais um hotel. Agora recebeu a última ordem de despejo. Não valeram de nada os recursos. E de nada valeram – até agora – os apelos à Câmara Municipal, às forças políticas parlamentares ou ao Ministério da Cultura, em geral mais sensíveis aos negócios privados do que à vida associativa.
Nos últimos anos, a colectividade teve um novo impulso com a entrada de jovens activistas que lhe trouxeram energias renovadas. Variadas iniciativas de cultura, debate, exposições ou simples convívio têm feito daquela casa um importante “espaço aberto de carácter social e cultural”, como afirmam no seu Apelo os amigos do Grémio Lisbonense. “O Grémio está vivo e não pode fechar! Queremos devolvê-lo à cidade, aos seus habitantes e aos que por ela passam, aos artistas e promotores das mais diversas actividades”, dizem.
É preciso apoiar este espaço, chamando à responsabilidade os políticos do sistema que repetem belas palavras sobre a cidadania e a participação democrática. “Não podemos deixar que se dê mais uma machadada na vida do centro lisboeta! “
Quem passar pelo Grémio (Rua dos Sapateiros, 226, ao Arco do Rossio) poderá subscrever o abaixo-assinado. Ou então no endereço internet: http://www.petitiononline.com/GREMIO/petition.html.