Criminoso sionista corrido de Paris
JMB (segundo informações de Génération Palestine) — 16 Dezembro 2007
Na terça-feira de manhã, dia 11, um grupo de militantes pró-Palestina conseguiu anular um colóquio na “Casa da Barra” em Paris onde iriam participar o ex-primeiro-ministro israelita de extrema-direita Benyamin Netanyahu e o criminoso de guerra sionista Moshé Yaalon, a convite das associações França-Israel e Advogados Sem Fronteiras.
O colectivo de jovens Génération Palestine emitiu um comunicado em que, acerca de Yaalon, afirma que “este ex-chefe do Estado-Maior do exército israelita é alvo de diversas queixas-crime nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Nova Zelândia para responder pelos crimes de guerra das forças de ocupação israelitas na Palestina. Neste Dia Internacional dos Direitos do Homem seria intolerável uma tal reunião.
Os manifestantes defraldaram uma bandeira palestiniana na fachada do edifício onde ia ter lugar essa reunião. Além disso, um militante que perdeu a cabeça com a provocação subiu para o telhado da Casa da Barra e ameaçou atirar-se para o vazio, dando assim azo à entrada da polícia e dos bombeiros no local. Os generais sionistas tiveram de abandonar a casa sob a pressão dos militantes e após intervenção do vice-governador civil e do presidente da Ordem dos Advogados de Paris.
Esses militantes declararam: “Queremos reafirmar que uma tal reunião e estes convidados não são bem-vindos no nosso país, enquanto Israel não tiver retirado o seu exército dos Territórios Palestinianos Ocupados, levantado o cerco à Faixa de Gaza e enquanto os seus dirigentes não estiverem a expiar na prisão os seus crimes de guerra. Queremos afirmar ao presidente Nicolas Sarkozy, e ao conjunto dos dirigentes europeus, que os seus países deveriam recusar essas homenagens à política ilegal e assassina de Israel. Enquanto Israel recusar conformar-se com o Direito Internacional, o nosso governo deve pôr fim à cooperação da França com Israel, nomeadamente à cooperação militar. A França deve fazer pressão para que essa seja a posição da União Europeia”.
Enquanto Moshé Yaalon se meteu no carro e foi embora sem ser incomodado, os militantes presentes nesta acção foram todos presos, para depois serem soltos durante a tarde.
Comentários dos leitores
•João Machado 16/12/2007, 23:54
Pois, uns são criminosos e terroristas, outros velam pela segurança. Enquanto continuar esta duplicidade de critérios, os palestinianos não verão reconhecidos os seus direitos. A comunicação social também tem responsabilidades neste assunto.