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Tópico: Breves
Mekorot fora de Portugal!
20 Março 2014
No dia 25 de março, estaremos no Largo de Camões, entre as 18h e as 19h. Participa, traz garrafões de água vazios. Junta-te à semana mundial contra a Mekorot, empresa israelita responsável pelo apartheid da água na Palestina. A empresa das águas holandesa Vitens cancelou a sua parceria com a Mekorot. Na Argentina, o movimento de boicote fez perder à Mekorot um contrato milionário. Em Lisboa, queremos que a EPAL denuncie o seu acordo com a Mekorot.
Organizações participantes: Associação de Agricultores do Distrito de Lisboa – Associação Água Pública – Associação Intervenção Democrática – Audiência Portuguesa do Tribunal Mundial sobre o Iraque – Casa Viva – Colectivo Mudar de Vida – Colectivo Mumia Abu-Jamal- Comité de Solidariedade com a Palestina – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Conselho Português para a Paz e a Cooperação – Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal – Fórum pela Paz e pelos Direitos Humanos – Grupo Acção Palestina – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente –
SOS Racismo.
A quem serve esta Justiça?
13 Março 2014
Enquanto era inaugurado o novo edifício da Polícia Judiciária, com a presença de Passos Coelho, António Costa, Alberto Costa e Paula Teixeira da Cruz, e era afirmado tratar-se de edifício do mais moderno a nível mundial (segundo Pedro do Carmo, da direcção nacional desta polícia), ficámos a saber que isto, para principiar, nos vai custar quase cem milhões de euros. Simultaneamente, esta mesma Justiça, de que a Polícia Judiciária faz parte, deixa prescrever milhões de euros de multas aos banqueiros Jardim Gonçalves, do BCP, e João Rendeiro, do BPP. E, entretanto, diz-se que falta dinheiro para escolas, hospitais, assim como para apoiar os desempregados.
Para a repressão há dinheiro
7 Março 2014
Diz o governo que o dinheiro é escasso para a Saúde, Educação e Segurança Social, mas o Ministério da Administração Interna (MAI) acaba de renegociar a renda paga pelas instalações que detém no Tagus Park. Segundo o DN, o gabinete de Miguel Macedo, em troca de um desconto de 7%, prolongou o contrato por mais cinco anos, passando a pagar pela renda 2,2 milhões de euros por ano (mas apenas em 2014 e 2015). Em vez dos 2,4 milhões acordados para dez anos (entre 2008 e 2018), no tempo do ministro Rui Pereira. Assim, a renda milionária continuará a ser paga pelo MAI à Fundimo (um fundo imobiliário) e o contrato foi prolongado por Miguel Macedo até 2023.
Luta solidária dos estivadores europeus
3 Fevereiro 2014
Dia 4 de Fevereiro, solidários com a greve dos Estivadores de Lisboa, os estivadores europeus irão parar os portos durante duas horas. Nesse dia, o mesmo acontecerá em Setúbal e na Figueira da Foz. “O alargamento das fronteiras da nossa luta é uma resposta cabal à tentativa de isolarem a luta dos estivadores de Lisboa que enfrentam um conjunto de medidas que estão a ser programadas para aplicar em Portugal e exportar para toda a Europa. Se o que nos oferecem é a globalização da austeridade, dos despedimentos fraudulentos e da precarização do trabalho portuário, nós ripostamos com as lutas e a solidariedade internacionalistas” (do blogue O Estivador).
Dia nacional de luta – 1 de Fevereiro
30 Janeiro 2014
Contra a política do patronato, manifestações e concentrações promovidas pela CGTP. É fundamental generalizar e aprofundar as lutas.
Lisboa e Setúbal 15h00 Cais do Sodré (para os Restauradores)
Porto 15h30 Praça dos Leões
Angra do Heroísmo 10h30 Praça Velha
Aveiro 15h30 Largo da Estação
Beja 14h30 Portas de Mértola
Braga 15h00 Parque da Ponte
Bragança 15h30 Praça Cavaleiro Ferreira
Coimbra 15h00 Praça da República
Covilhã 15h30 Ponte Mártir-In-Colo
Elvas 11h00 Rua Alcamim
Évora 11h00 Praça 1 de Maio
Faro 15h30 Largo do Mercado
Funchal 15h Assembleia Legislativa Regional
Guarda 10h00 Largo João de Deus
Leiria 15h00 Mercado Santana
Ponta Delgada 15h Portas da Cidade
Santarém 15h00 Segurança Social
Viana do Castelo 11h00 Praça da República
Vila Real 10h00 Palácio da Justiça
Viseu 15h00 Rua Formosa
A Dominação e a Arte da Resistência
27 Janeiro 2014
Trata-se de um livro de James Scott, professor de Ciência Política e de Antropologia, homem de pensamento libertário, que é um contributo importante para a compreensão das relações entre opressores e oprimidos. Nele, o autor propõe uma tese em que se salientam diversas formas de resistência dos grupos dominados, através da existência de um discurso, prático e escondido, em contraposição com aquilo que é o seu discurso público. Esta prática de alguns grupos (vide as relações escravos/senhores, intocáveis/brâmanes) traduz-se, por vezes, numa resistência passiva e clandestina, que em determinados momentos e em circunstâncias propícias, pode levar a um discurso público (desoculto) e à revolta. Edição Livraria Letra Livre.
As escolhas de Marques Guedes
26 Dezembro 2013
A propósito dos recentes e justos protestos dos professores contra as avaliações do ministro Crato, afirmava o ministro da Presidência Luís Marques Guedes: “Não há nenhum pai deste país que possa ficar sossegado se achar que alguma daquelas pessoas, com as cenas que assistimos ontem na televisão, possa ser professor de um filho seu”. Mas o mesmo ministro, tão sensibilizado com as cenas que tinha visto na manifestação dos professores, declarava, a propósito do “sucesso” da privatização dos CTT que o banco norte-americano Goldman Sachs, que adquiriu 5% do capital da empresa, “é uma entidade internacional financeira idónea”! Escolhas de classe.
A vitória da Selecção
26 Novembro 2013
Na manhã seguinte à vitória da selecção nacional de futebol sobre a Suécia, uma rádio não encontrou melhor ideia do que tentar saber o que mudara numa fábrica da multinacional sueca Ikea, em Paços de Ferreira. Descobriu que, contra o habitual, a bandeira portuguesa foi a primeira a ser hasteada e só depois a da empresa. Talvez fosse a desforra “nacionalista” pela vaia com que os civilizados espectadores suecos acolheram na véspera o hino português. Mas, talvez sem querer, a rádio descobriu melhor. Um trabalhador da empresa respondeu ao jornalista de serviço nestes termos: “O que é que ganhámos? Ganhámos uma carrada de trabalho. Lá por a selecção ter vencido não vamos ter folga”.
Bóia de salvação
21 Novembro 2013
No início da discussão do Orçamento do Estado, Passos Coelho desafiou o PS a apresentar alternativas. O líder parlamentar do PS, Alberto Martins, respondeu que o PS “não é bóia de salvação do governo” nem da sua “política de fracasso”. Pois não, agora já não é preciso. Foi bóia de salvação no momento certo, no verão passado, quando aceitou o convite de Cavaco Silva para negociações com um governo que ameaçava desmoronar-se. A mãozinha então dada por Seguro foi o sinal de que o PS não queria que o governo caísse nem desejava eleições. Foi esse o compasso de espera indispensável para que o governo se recompusesse e o PS fosse mandado de novo para o seu papel de oposição “construtiva e responsável”.
À pressa
20 Novembro 2013
Dois dias depois das eleições autárquicas de 29 de Setembro, foram nomeadas para diversos serviços da Câmara de Gaia 20 pessoas, militantes e simpatizantes do PSD, que trabalhavam para o anterior executivo, precisamente do PSD. Percebe-se a pressa: como o chefe Luís Filipe Meneses perdeu, sem esperar, a candidatura ao Porto não os pôde levar com ele.