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23 Abril 2025
Tópico: Breves
Hoje, quinta-feira 23, 22h00 Sessão de música e poesia
23 Julho 2015
Por iniciativa do MOB e do Comité de Solidariedade com a Palestina realiza-se uma sessão de música e poesia pelo duo Farah Chamma (poetisa palestiniana) e Yassin Basilic (músico greco-tunisino).
Farah Chamma escreve poesia em inglês, árabe e francês, usando uma variedade de estilos líricos e linguísticos. Viveu no Brasil e fala português. Tem desenvolvido a poesia performativa e a “palavra falada” (spoken word). Yassin Basilic toca flauta.
Local: MOB, Rua dos Anjos, 12b (metro Anjos).
Dito
14 Julho 2015
Se [a civilização do mundo ocidental] está em crise, é preciso transformá-la. (…) Para isso deveriam servir os meios de comunicação de massas. Será que foram, até hoje, para isso utilizados? Evidentemente que não. Foram utilizados para fazer da opinião pública um enorme bloco de gelo, completamente petrificado. Somos como ursos brancos, vivemos uma civilização de ursos brancos, num décor de silêncio e frio.
Este desvio explica-se, como sempre, pela vontade que têm os privilegiados de conservar os seus privilégios frente à formidável vaga de conhecimentos que os ameaça.
Uma lição para muitos canalhas
5 Julho 2015
Hoje, dia 5, o povo grego, vivendo uma situação económica e social extremamente difícil e apesar de cercado e chantageado por toda uma corja de gestores do capital (Merkel, Schauble, Schulz, Lagarde, etc — a corja portuguesa nem merece referência, dada a sua irrelevância), coadjuvada por bandos de analistas e de jornalistas de serviço, que apelavam à submissão de todo um povo e à vitória do Sim, mostrou uma enorme dignidade e deu uma grande lição a muitos canalhas. É caso, para os que puderem, afirmarem: “todos somos gregos”.
Em apoio à Grécia, concentração hoje, dia 29: Largo Jean Monet, Lisboa, 18h30
29 Junho 2015
Um grupo de organizações solidárias com a Grécia convocou para hoje, 29 de Junho, uma concentração de apoio ao povo grego. O apelo denuncia a chantagem exercida sobre o governo grego e reclama “Deixem a Grécia decidir!”. Afirma ainda que a justiça social e o respeito pelos direitos humanos não são compatíveis com a continuação da política de austeridade. O texto, subscrito pela Associação José Afonso, o Congresso Democrático das Alternativas, a Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida, o CIDAC e a ATTAC, termina dizendo : “Pela coragem e dignidade do povo grego, por todos nós. É numa Europa construída pelos seus povos que queremos viver!”
O “segredo de justiça”
27 Junho 2015
A propósito da prisão de José Sócrates, o “segredo de justiça” tem sido muito badalado pelos defensores (juristas e políticos) do ex-primeiro ministro, por diversos analistas na comunicação social, assim como por algum pessoal do aparelho repressivo de estado (particularmente procuradores e juízes). Como sabemos, a violação do chamado segredo de justiça surge habitualmente ao sabor de interesses políticos ou mediáticos. E, para além de tal segredo não ser manifestamente respeitado (neste como noutros processos), ressaltam, aqui, uma aparente falta de memória e uma refinada hipocrisia. A muitos, a questão só os preocupa quando lhes chega próximo.
Excepto para polícias?
5 Junho 2015
O governo de Passos Coelho prepara-se para cortar mais 600 milhões de euros nas pensões dos portugueses, caso continue a governar nos próximos anos. No dizer do patronato, dos seus homens de mão no aparelho de estado e dos seus papagaios nos média haveria um problema de “sustentabilidade” da segurança social. Mas o governo do capital, através da sua ministra das polícias, aceitou ceder a reivindicações essenciais, que contrariam precisamente aquilo que dizem pretender com os cortes previstos. Assim, para os polícias (e talvez para alguns outros), viria uma aposentação aos 60 anos, sem cortes, com uma pré-aposentação aos 55. E, também, 36 horas de trabalho semanais, assim como melhorias na tabela remuneratória. Além disto, seriam contratados 500 ou mil novos polícias por ano. A protecção dos bens e vidas dos ricos e poderosos, assim como dos seus homens de mão no aparelho de estado, a quanto obriga!
Dito
8 Maio 2015
Vivemos num mundo às avessas pela simples razão de que é um mundo que recompensa a especulação e castiga o trabalho. É um mundo às avessas porque recompensa ao contrário, recompensa quem deveria castigar e castiga quem deveria recompensar.
Eduardo Galeano
Haja doença!
25 Abril 2015
O descalabro na saúde pública, que se acentua de dia para dia, não levanta apenas a questão dos cortes orçamentais em resultado da política dita de austeridade. Levanta de forma gritante a necessidade da nacionalização de todos os cuidados de saúde, como uma exigência social que não pode estar sujeita aos interesses de lucro dos capitais privados. É isso que mostram as mortes nas urgências por falta de assistência, as mortes por falta de medicamentos (como no caso da hepatite C), o excesso de óbitos no inverno devido ao frio, a inoperância dos serviços por falta de médicos e enfermeiros, o encerramento dos serviços de proximidade, etc. Tudo isto vai a par de um crescente investimento privado no sector da Saúde, precisamente porque os capitalistas sabem que não lhes faltarão clientes — tanto por diminuir a eficácia dos serviços públicos, como pelo facto de a crise social se encarregar de produzir cada vez mais doentes, que são a matéria do negócio.
Preços de monopólio
24 Abril 2015
A Galp foi multada em Portugal em 9 milhões de euros (e depois em Espanha em 800 mil euros) por “práticas anticoncorrenciais”, ou seja, por concertar preços em prejuízo dos consumidores. As consequências deste procedimento, resultante de um domínio do mercado de tipo monopolista, não se verificam apenas nos combustíveis automóveis, mas também no gás de consumo doméstico. Foi aliás na comercialização do gás de garrafa que a fraude se verificou no nosso país. Assim, enquanto a Galp distribui dividendos milionários aos seus accionistas — o principal dos quais é o grupo de Américo Amorim, com quase 40% das acções — os portugueses mais pobres cortam no consumo e passam frio para “não viverem acima das suas posses”.
Protesto de reformados
15 Abril 2015
No dia 11 realizou-se um protesto de reformados, pensionistas e idosos contra o aumento do custo de vida e pela valorização das reformas e pensões. As concentrações e manifestações efectuaram-se em 14 localidades do país (Guimarães, Porto, Aveiro, Coimbra, Tortosendo, Leiria, Santarém, Benavente, Lisboa, Setúbal, Grândola, Beja, Évora e Faro) e foram promovidas pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos. Entre as reivindicações estão um aumento de 4,7% nas pensões, com um mínimo de 25 euros mensais nas pensões mais baixas, reposição do pagamento por inteiro dos subsídios de Férias e do Natal e a reposição da isenção de 50% no pagamento dos transportes para idosos.