Arquivo: Fevereiro 2009

Ramada luta por centro de saúde

6 Fevereiro 2009

Os moradores de Ramada, Odivelas, desde 2003 que lutam por um Centro de Saúde para a sua freguesia, a maior do concelho de Odivelas. Numa acção reivindicativa, em 31 de Janeiro, promovida pela Comissão Pró-Centro de Saúde e pela Junta de Freguesia de Ramada, participaram cerca de meia centena de moradores que, para além de outras medidas a adoptar, decidiram solicitar ser recebidos de urgência pela Ministra da Saúde. Será que estas questões não fazem parte das apregoadas medidas de protecção social do governo de José Sócrates?


Desemprego em Alcanena

5 Fevereiro 2009

Cerca de 100 trabalhadores da centenária fábrica de curtumes Constantino Mota, em Alcanena, vão pedir a suspensão dos seus contratos de trabalho, depois de a administração da empresa ter decidido pedir a insolvência. Além das elevadas dívidas à Banca, à Segurança Social e aos fornecedores (perto de 9 milhões de euros), a empresa ainda deve dois meses de salários aos trabalhadores que, neste momento, estão a passar por grandes dificuldades económicas.


Iraque: qual vitória?

A propósito das eleições locais iraquianas realizadas em 30 de Janeiro – que a imprensa fiel ao dono norte-americano elogiou como mais uma “vitória da democracia” – o jornal The Nation (EUA) publica um artigo em que John Tirman (director executivo do Centro de Estudos Internacionais do MIT) lembra, com base em números indesmentíveis, o resultado dos 6 anos de ocupação do Iraque: 4,5 milhões de desalojados, 1 a 2 milhões de viúvas, 5 milhões de órfãos, 1 milhão de mortos. De um modo ou de outro, lembra o autor, um em cada dois iraquianos foram atingidos. “Será difícil”, comenta John Tirman, “descrever isto como uma vitória seja de que tipo for”.


Em defesa do emprego na Euronadel

2 Fevereiro 2009

A Euronadel, fábrica de agulhas para a indústria têxtil, em Abóboda, Cascais, através do director-geral e da gerência, informou os trabalhadores e a comunicação social que ia iniciar um processo de despedimento colectivo dos 182 trabalhadores da empresa. A multinacional, que tem vindo a deslocalizar a produção para outras unidades, está a tentar aproveitar a crise para liquidar a produção nesta fábrica. Os trabalhadores, que estão dispostos à luta para defender os seus postos de trabalho, concentram-se, dia 3 de Fevereiro, junto ao Ministério da Economia, onde pretendem ser recebidos.


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