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Arquivo: Novembro 2007
Patrão fecha a MECOIN com cinco meses de salários em atraso
16 Novembro 2007
Os trabalhadores da fábrica Mecoin, na freguesia de Nandufe (Tondela, Beira Alta), estão em luta. A administração encerrou a empresa na terça-feira, dia 6, deixando os 40 operários com cinco meses e meio de salários em atraso. A Mecoin é uma metalúrgica de componentes para automóveis, o que – como o MV comentou há dias, em “Despedimento colectivo redobra” – “contraria a ideia de que são os sectores de menor qualificação profissional ou de capitalismo atrasado (com menor produtividade) os mais atingidos pelo desemprego”.
Médicos aderem à greve do dia 30
15 Novembro 2007
O Sindicato Independente dos Médicos fez um pré-aviso de greve para 30 de Novembro, juntando-se à paralização geral da Função Pública já anunciada. «Os médicos têm tido uma enorme paciência e educação com este governo, mas a paciência esgota-se e o mau trato, a falta de urbanidade do ministro da Saúde empurraram-nos para esta greve», explicou à TSF o líder do SIM, Carlos Arroz. A paralisação deverá abranger todos os serviços de administração central, regional e local, todos os serviços do sector empresarial público e todos os médicos, qualquer que seja a sua carreira, categoria, função ou vínculo jurídico.
Faena
Na reunião final da Cimeira Ibero-Americana, Hugo Chávez chamou, muito apropriadamente, fascista a Aznar, antigo primeiro-ministro espanhol. O rei Juan Carlos, eleito por zero por cento dos espanhóis, mandou-o calar. O presidente Chávez, eleito pela grande maioria do povo venezuelano, pô-lo em sentido: “Não serei silenciado por ninguém. A verdade vou dizê-la diante de reis, de imperialistas, de Bush. Se alguém se incomodar, paciência.” Pediram-lhe, posteriormente, que comentasse a atitude do rei nomeado pelo ditador Franco. “Dizem que o tiveram que parar porque ficou muito bravo, como um touro, mas eu sou muito toureiro, e olé”. Faena perfeita.
“Estamos em greve a 100%”
João Repas e Vladimiro Guinot —
Fomos esta manhã, dia 15, a S. João da Talha, à sede da Valorsul, e encontrámos os operários determinados na sua greve. “Estamos em greve a 100%!”. Quisemos saber em que consiste e como está a decorrer esta luta.
“Em Setembro levantámos a greve porque acreditámos nas promessas da administração que, afinal, não se cumpriram. Desta vez só paramos a greve se eles nos garantirem, por escrito, que aceitam discutir o aumento salarial sem retirar direitos consignados no nosso contrato colectivo de trabalho”, começou por nos dizer Rui Magno, operador de central. “Eles querem negociar os salários em troca de direitos e isso nós rejeitamos!”
Vale a pena lutar
Urbano de Campos —
Um comunicado da direcção do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) informa que foram retiradas pela Câmara de Lisboa as faltas injustificadas marcadas aos cantoneiros de limpeza que se tinham recusado a prestar serviço por não lhes serem fornecidas luvas de trabalho.
CML despede
A pretexto da crise financeira, a CM de Lisboa está a notificar dezenas de trabalhadores da cessação do vínculo laboral, denuncia o Sindicato dos Trabalhadores do Município. Muitos deles desempenham, há anos, funções de carácter permanente – o que, pela lei, obriga a contrato efectivo. O sindicato assegura que há lugares no quadro que poderiam receber esses trabalhadores e por isso reclama a abertura de concursos para o efeito. Num comunicado à população de Lisboa divulgado dia 13, o STML apela à solidariedade com os trabalhadores e aponta o prejuízo para o serviço público decorrente dos despedimentos.
A França social a ferver
José Mário Branco —
O movimento grevista alastra em França. E está com jeitos de se prolongar caso as negociações não sejam desbloqueadas, pois muitos sindicatos anunciaram greves “renováveis”. No dia 13 começaram os caminhos de ferro e os estudantes universitários. A 14 juntaram-se-lhes os trabalhadores do metro de Paris, os motoristas dos autocarros e os trabalhadores da electricidade e do gás. Para a semana será a vez de funcionários públicos, professores e juizes.
Despedimento colectivo redobra
Nos primeiros oito meses deste ano, 3 mil trabalhadores foram vítimas de despedimento colectivo em todo o país, o dobro do ano passado. O número de empresas que recorreu a este procedimento foi de 167. Sector mais atingido: o das componentes de automóveis, designadamente as empresas Yazaki Saltano, em Ovar, e a Alcoa, em Palmela. O facto contraria a ideia de que são os sectores de menor qualificação profissional ou de capitalismo atrasado (com menor produtividade) os mais atingidos pelo desemprego.
Ataque ao direito de greve a pretexto dos serviços mínimos
Urbano de Campos —
Na tarde de dia 13, primeiro dia da greve dos trabalhadores da Valorsul, agentes da PSP e da GNR foram destacados para a central de incineração de S. João da Talha, perto de Lisboa. Estavam encarregados de abrir as portas do recinto a fim de que os lixos recolhidos nos concelhos servidos pela firma fossem depositados. Hoje, dia 15, ainda lá permaneciam, a mando do ministério da Administração Interna – no que os trabalhadores consideram, e bem, uma provocação.
Trabalhadores dos Seguros em luta
Pedro Goulart —
Numa concentração realizada em 30 de Outubro junto à sede do Grupo Caixa Seguros, no largo do Calhariz, em Lisboa, mais de 100 trabalhadores protestaram contra a tentativa de lhes retirarem direitos consagrados no seu seguro de saúde e dos seus familiares. Na altura, foi apresentada uma moção subscrita por 825 trabalhadores do grupo.